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terça-feira, 25 de setembro de 2012
SP: Russomanno é o "Collor do Século XXI"
A maior, mais rica e mais importante cidade do País não deveria se encontrar nesse estado de "indigência moral", refém de máfias de todo o tipo. A quarta metrópole do planeta não deveria estar atolada nesse pântano político-administrativo.
Mas está e somos nós, cidadãs e cidadãos, que vivemos nesta Pauliceia Desvairada, que deveremos tirá-la desse esgoto, no próximo dia 7. E sem entregá-la a "Salvador da Pátria", "Caçador de Marajás", "Cacarecos Messiânicos" ou tranqueiras afins.
Acorda, Povo de São Paulo! Está mais do que na hora de aprender a votar!
Chega de mediocridade!
Às ruas e urnas, brioso Povo de Piratininga!
Russomanno é alvo principal de ataques em debate eleitoral
Na liderança da disputa municipal, candidato do PRB é chamado de "Collor do Século XXI"
LEONARDO GUANDELINE
GUSTAVO URIBE
SÃO PAULO – Na liderança da disputa municipal, o candidato do PRB, Celso Russomanno, foi o principal alvo dos ataques em debate promovido pela TV Gazeta e pelo Portal Terra, na noite da segunda-feira. O candidato do PRB foi chamado de “Fernando Collor do século XXI” e de “subproduto da atual política” e teve as suas propostas de governo criticadas pelos seus adversários políticos. Os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSDB, José Serra, evitaram confrontos diretos.
O candidato do PSOL, Carlos Giannazi, por exemplo, questionou o fato de Celso Russomanno ter sido do PP, partido do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, e da direção do PRB ser ligada à Igreja Universal. O candidato do PT , Fernando Haddad, também fez críticas ao adversário do PRB, sobretudo ao fato de Celso Russomanno não ter apresentado ainda proposta de governo. O ex-ministro do PT disse que “algumas questões ligadas a Celso Russomanno mereciam a atenção”.
Levy Fidélix, do PRTB, também alfinetou o candidato do PRB, dizendo que não sabia nem se ele tinha programa de governo. O candidato do PRB, que lembrou ter travado briga judicial com Paulo Maluf quando estava no PP, rebateu os ataques:
- Você deveria conhecer um pouco melhor a minha vida. Eu não era aliado de Paulo Maluf, briguei com ele judicialmente. Por falta de conhecimento, você fala da minha vida. A intenção de voto que recebo significa dezesseis anos de trabalho no Congresso Nacional - disse Celso Russomanno, em resposta a Carlos Giannazi.
O ex-ministro petista também criticou a proposta do adversário do PRB de instituir a tarifa proporcional de ônibus, na qual o usuário pagaria um valor proporcional ao trajeto percorrido. Ele achou também inviável a proposta em relação ao aumento do efetivo da Guarda Civil Metropolitana, de 6 mil para 20 mil homens. O candidato do PRB rebateu a crítica de que não tem plano de governo:
- Estou aqui com meu plano de governo impresso para quem quiser ver – disse Celso Russomanno, que mostrou um calhamaço.
Ao fim do primeiro bloco, a jornalista Maria Lydia, mediadora do debate, em referência a Celso Russomanno, chamou a atenção dos candidatos dizendo que não era permitido apresentar qualquer tipo de material no debate.
No debate eleitoral, o candidato do PT acusou ainda a oposição ao governo federal de ter sido “irresponsável” ao ter cobrado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicação sobre o seu suposto envolvimento no escândalo do mensalão. O ex-ministro petista acusou os partidos de oposição de agirem de maneira irresponsável desde 2003.
Na semana passada, PT, PMDB e PSB divulgaram nota que acusam PSDB, DEM e PPS de recorrer “a práticas golpistas”, ao defenderem reportagem publicada pela revista “Veja” que reproduz conversas do publicitário Marcos Valério com parentes e amigos nas quais afirma que o ex-presidente petista era o "chefe" e "fiador" do escândalo político.
- Eu entendo que o procedimento adotado pela oposição é completamente irresponsável, baseado em uma reportagem de revista semanal sem fonte. É de uma irresponsabilidade tamanha. A oposição tem agido assim desde 2003. O José Serra, por exemplo, disse que a presidente Dilma Rousseff não deveria meter o bico em São Paulo - disse o candidato do PT, em resposta à candidata do PPS, Soninha Francine.
Os candidatos Gabriel Chalita (PMDB) e José Serra (PSDB) também trocaram farpas. O tucano acusou o segundo de faltar a várias sessões da comissão de educação da Câmara Municipal, quando questionado sobre o aumento de 200% para subprefeitos e cargos de confiança durante a gestão de José Serra frente à prefeitura.
- Subprefeito merece ser bem remunerado, como todas as funções são importantes. O deputado, que integra a comissão de educação da Câmara, faltou a metade das sessões.
Gabriel Chalita rebateu, dizendo que Serra, quando deputado, faltou mais do que ele.
- Os jornalistas podem pesquisar quem faltou mais na Câmara; eu ou Serra quando foi deputado. Sou um deputado profundamente presente em Brasília.
Serra também criticou Haddad, que havia dito antes que São Paulo não tem o tatuzão escavando novas linhas de Metrô e que as obras estão paradas.
- Seria muito esquisito, de fato, ter tatuzão no ar. Duas linhas de metrô são aéreas. As obras estão acontecendo. O PT detesta metrô. A Marta Suplicy não deu nenhuma prioridade.
Carlos Giannazzi (PSOL) também disparou contra Haddad aproveitando para atacar o PT quando falava de Russomanno.
- Russomanno representa um subproduto do rebaixamento da política brasileira. E esse rebaixamento foi produzido pelo PT. Para vocês, do PT, parece que desenvolvimento é só consumo de geladeira e automóvel.
Fernando Haddad rebateu:
- Acredito tanto na educação na política, que nem a você vou criticar. Tenho muitas objeções à forma como você faz política.
O Globo Online
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