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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Barbosa se alinha com a Fiesp. Alguma surpresa?


JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA



Já havíamos cantado aqui qual seria a posição do ministro Joaquim Barbosa no julgamento da liminar da Fiesp contra o "IPTU dos Pobres", na cidade de São Paulo. Leiam o post anterior, abaixo.

Luz amarela em relação a "Bat-Barbosa" há muito está acesa. Como não há um sequer com brios para promover uma ação de impeachment contra o ministro, a coisa só tende a piorar. 

Barbosa já mostrou que não é confiável, não respeita sequer a Constituição da República e tem uma sedução doentia pelo poder.

E agora se alinha a mais uma força sinistra, obscura e retrógrada.

Tristes Trópicos.


Joaquim Barbosa mais uma vez mostrou do lado de quem está

Paulo Nogueira, de Londres

Ele

Haddad podia economizar o dinheiro e o tempo gastos na viagem a Brasília.

Só quem acredita em tudo, para usar a grande máxima de Wellington, poderia acreditar na hipótese de Joaquim Barbosa acolher o pedido de Haddad para que vigorasse imediatamente o reajuste do IPTU em São Paulo.

Não se trata apenas do ódio patológico já demonstrado tantas vezes por Barbosa pelo PT. Barbosa parece aquele chefe do Inspetor Clouseau que desenvolve uma raiva de tal ordem pelo subordinado que acaba por levá-lo ao manicômio. Em sua louca cavalgada, ele fez coisas incríveis como negar a Dirceu o direito de ver o enterro de Chávez. Temos visto o que tem feito com Genoino também.

Mas o problema vai além.

Na questão do IPTU, você tem de um lado as pessoas mais ricas de São Paulo, sobre as quais recairia um aumento. Na defesa delas, e de seus privilégios, saiu nada menos que a Fiesp, que congrega as indústrias paulistas.

De outro lado, você tem o Zé do Povo, como o patriarca Globo, Irineu Marinho, segundo está dito em sua biografia, chamava as pessoas da plebe.

O Zé do Povo, ou ZP, é alguém, por exemplo, do Parque do Carmo, uma região remota de São Paulo na qual o IPTU baixaria 12%.

Quem se interessa pelo ZP?

O único problema, para quem não se importa com os desvalidos, é que o ZP vota, e seu voto vale tanto quanto o do presidente da Fiesp.


Barbosa já deu diversas demonstrações de que gosta mesmo é da companhia dos Marinhos e seus assemelhados.

Tente achá-lo com a habitual fisionomia severa em fotos em que aparece ao lado de um Marinho, ou de Aécio, ou de alguém deste gênero.

São risos, risos e ainda risos.

O ZP não existe.

Sua decisão a favor da Fiesp e contra o ZP não surpreende.

Minha única surpresa, na verdade, era e é Haddad crer que o desfecho de sua ida a Brasília pudesse ser outro.

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.


Diário do Centro do Mundo

Destaques do ABC!

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Haddad encara Skaf: FIESP lesa São Paulo (e o Brasil)

JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA



"A Fiesp lutou contra a CPMF. Isso tirou R$ 60 bilhões da saúde. Fez bem para a saúde? Acho que não. Nós economizamos muito pouco individualmente e prejudicamos muito a saúde pública em função do fim da CPMF. Acho que a Fiesp está tentando fazer agora a mesma coisa com a cidade de São Paulo".
                                                                     Fernando Haddad, prefeito de São Paulo


Cidadãs e cidadãos que vivem no estado e na cidade de São Paulo: todos atentos e de olhos em Brasília, na presidência do STF, que vai se pronunciar sobre o "IPTU dos Pobres". 

Fernando Haddad é prefeito de São Paulo, cidade-país, que tem no IPTU principal fonte de custeio para transportes, saúde, educação e outros. Paulo Skaf é presidente da Fiesp, representante das elites predadoras, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes (Deus nos livre e guarde!!!).

E Joaquim Barbosa... Bem, a esta altura do campeonato, só os muito ingênuos e os que acreditam na Globo e na Veja não sabem de que lado o "Nosso Batman" está...

Haddad argumenta; Skaf ataca