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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Baderneiros anti-Copa tentam estragar a festa da maioria


LIBERDADE DE EXPRESSÃO, SIM. BADERNA, ARRUAÇA... NÃO!!!

POLÍCIA NELES!!!





"O padrão de manifestações na reta final para a Copa do Mundo está dado: mistura pleitos sindicais com temas difusos, dá carona ao 'não vai ter Copa', é violento contra as grandes cidades e o patrimônio público e, sobretudo, feito por minorias. A chamada massa não está neles, com todas as diferenças registradas entre as manifestações de junho do ano passado, que somaram dezenas de milhares, e os atos patrocinados agora por punhados de ativistas de origem duvidosa."

247 – O padrão de manifestações na reta final para a Copa do Mundo está dado: mistura pleitos sindicais com temas difusos, dá carona ao 'não vai ter Copa', é violento contra as grandes cidades e o patrimônio público e, sobretudo, feito por minorias. A chamada massa não está neles, com todas as diferenças registradas entre as manifestações de junho do ano passado, que somaram dezenas de milhares, e os atos patrocinados agora por punhados de ativistas de origem duvidosa.

Nesta terça-feira 27, exemplos prontos e acabados de como essa minoria pode estragar a festa da maioria, caso não seja enfrentada, aconteceram em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital federal, ditos sem teto e índios de arco e flecha tentaram atacar a taça da Copa do Mundo, exposta numa tenda diante do estádio Mané Garrincha.

Em seu périplo pelas 27 capitais do Brasil, onde virou até mesmo programa de visitação escolar, a taça vai sendo vista com alegria, orgulho e satisfação. O Brasil, afinal, já conquistou-a duas vezes, além das três vezes em que ergueu a Jules Rimet. Mas uma minoria de Brasília, de não mais que 300 manifestantes, procurou tirar todo o brilho dessa passagem com um arremedo irresponsável de passeata. Na hora do rush, engarrafou todo o tráfego do plano piloto da capital.

Dezenas de bombas de gás lacrimogêneo tiveram de ser usadas pela PM, que estava posicionada com tropa de choque e cavalaria para defender o espaço da Fifa. A visitação à taça teve de ser suspensa e os manifestantes ganharam com toda a exposição ao vivo nas redes de tevê. Mais imagens enviadas para o mundo, cada uma delas criada, reforçando, uma minoria.

Em São Paulo, não mais que 2 mil professores se deram o direito de, pela quarta vez nos últimos dias, invadir pistas das grandes avenidas e marchar com ameaças sobre a Prefeitura da cidade. Deixando um rastro de caos no trânsito, estão sempre abertos a receber grupelhos do chamado 'não vai ter Copa' à reboque. Registre-se que, se um dia esse slogan foi chamado de 'movimento', isso não se confirmou, dado seu absoluto esvaziamento de público nas poucas vezes em que tentou se auto-convocar. Há um burburinho pela internet, com imagens de baixo nível e grau máximo de despolitização, que igualmente não alcançou seu sonho – ou pesadelo – de ser um viral.

No Rio de Janeiro, com os rodoviários sendo envolvidos em uma nova greve por dissidentes do sindicato da categoria, o mesmo quadro se repete. Violentos no início do mês, quando atacaram garagens para depredar mais de 360 coletivos, eles prometem voltar à carga a partir da meia-noite desta quarta-feira 28.

Manifestações pouco numerosas também ocorrem em outras capitais, enquanto que um iniciante clima de festa começa pelas cidades menores do país, refletindo ainda discretamente nas maiores. É claro que, à medida em que a competição começar, e a Seleção Brasileira, que cumpriu hoje seu primeiro dia de concentração, avançar, mais e mais brasileiros irão aderir. Não é novidade. Desde os tempos do Pra Frente, Brasil, em 1970, cada Copa teve seu reflexo no público. Mas nunca, nem mesmo durante a ditadura militar, essa adesão foi violenta.

Agora, no entanto, o poder real e midiático de quem provoca um congestionamento, faz uma depredação ou tenta cometer um atentado contra a Copa – como, a rigor, ocorreu durante a tarde na capital federal – é desproporcional ao grito de alegria e respeito pela Copa do Mundo que vai sendo dado pela maioria do País. Se fosse para não querer Copa, os sinais seriam outros, com muito, mas muito mais gente nas ruas, e de todas as classes sociais ou, ao menos, da classe média e estudantes. Foi assim em junho, não está sendo assim agora.

Reclamos do colunista conservador global Carlos Lacerda, quer dizer, Arnaldo Jabor, caem no vazio. Ele age como um anarquista bufão a pastorear seu público na concessionária Rede Globo ao abismo do quanto pior, melhor. É um dos chefes da minoria isolada, motivo sem retoques do declínio de audiência da emissora dos três bilionários irmãos Marinho. A esse e outros chamados, a grande, imensa maioria da população está enviando uma resposta de aceitação à Copa do Mundo no Brasil.

Os poucos manifestantes de agora não fazem mais que testar os limites da condescendência do Estado. Em outros países do mundo, já teriam sido convidados, sem cerimônia, a se retirar. Em Washington, capital dos Estados Unidos, por exemplo, passeatas que invadem ruas são realinhadas a borrachadas para cima das calçadas. Em Berlim, na Alemanha, jatos d'água poderosos ainda são usados para dispersar protestos. Na França, as tropas de choque mais parecem unidades de combate americanas no auge da guerra do Afeganistão. Até mesmo na vizinha Argentina o Estado parece saber se defender de maneira bastante eficaz frente a ações minoritárias.

A medida do enfrentamento com a minoria que prejudica a maioria tem de ser encontrada a cada situação. Nas ruas, cada caso é um caso de grande repercussão e complexidade. O que não significa que o Estado não deva, por seus meios tradicionais, usados em todo o mundo democrático, a efetivamente agir. Provocação de congestionamentos em horários de rush, realização de ataques a alvos esportivos e quebra-quebras de oportunidade não merecem complacência.

O Mundial já alcança 500 mil ingressos vendidos no País e dezenas de milhares de credenciamentos de mídia. É um sucesso comercial, de adesão esportiva e na projeção de audiência. Os estrangeiros virão em lotes ao Brasil. Nunca foi um costume recebê-los mal, de cara cerrada e punhos fechados. Nem na literatura, muito menos na vida real, jamais o brasileiro agiu assim. Ao contrário. As capitais vivem sendo reconhecidas internacionalmente como entre as mais cordiais do mundo, a começar pelo Rio de Janeiro, de Lacerda e Jabor, e São Paulo. É essa verdade que tem de prevalecer.



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