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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Instituto Royal fecha suas portas. Ativistas comemoram, Beagles agradecem !!!


TODA VIDA É SAGRADA.






NOTA DO INSTITUTO ROYAL




Em assembleia geral extraordinária realizada entre seus associados, o Instituto Royal, por meio de seu Conselho Diretor, vem a público informar a decisão de interromper definitivamente as atividades de pesquisa em animais, realizadas em seu laboratório de São Roque.

Tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 - com a perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas -, bem como a persistente instabilidade e a crise de segurança que colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores, os associados concluíram que está irremediavelmente comprometida a atuação do Instituto Royal para dar continuidade à realização de pesquisa científica e testes mediante utilização de animais.

Por este motivo, o Instituto decidiu encerrar suas atividades na unidade de São Roque.

A interrupção acarretará o desligamento de funcionários, todos já comunicados da decisão. Mantém-se, por ora, o Comitê de Ética formado por colaboradores do laboratório, que conta com veterinários, biólogos e membros da Sociedade Protetora dos Animais, conforme a legislação vigente. A decisão, por ora, não afetará a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não se faz experimentação animal.

Com o intuito de preservar a integridade dos animais remanescentes que ainda estão sob seus cuidados, o Instituto Royal tomará as providências necessárias junto aos órgãos regulatórios competentes, para assegurar que continuem sendo dados a eles tratamento e destinação adequados.

Desde 2005, o Instituto Royal realiza testes pré-clínicos com vistas ao desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia, entre outros. Com essa decisão, interrompe-se o trabalho do único Instituto laboratorial do Brasil capacitado e regulamentado para exercer este tipo de pesquisa. A partir de agora, qualquer empresa interessada na realização de testes para registro de medicamento será obrigada a realizar suas pesquisas fora do País, até que outro laboratório seja credenciado pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal) para essa atividade.

Todos os testes desenvolvidos no Instituto Royal atendiam aos princípios de boas práticas de laboratório (BLP) e também às normas para cuidados dos animais do CONCEA, estando também regulamentadas por protocolos internacionais, tais como o da European Medicines Agency e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

O Instituto Royal acredita que as ações violentas ocorridas no dia 18 de outubro são resultado de dois fatores complementares: as inverdades disseminadas de forma irresponsável - e por vezes oportunista - associadas à falta de informação pré-existente. As consequências dos atos advindos dessa equação resultaram não somente em prejuízo para a instituição, que fecha suas portas, mas também e mais gravemente para a sociedade brasileira, que assiste à inutilização de importantes pesquisas em benefício da vida humana.

É inquestionável o direito de todo cidadão ou instituição expressar suas opiniões e propor à sociedade brasileira o debate sobre temas de interesse público. Não se pode anuir, contudo, com as atitudes de violência que cercaram os episódios envolvendo o Instituto Royal. Uma sociedade organizada e civilizada não pode aceitar que a pesquisa científica seja constrangida por grupos de opinião que preferem o uso da força e da violência em detrimento das vias institucionais e democráticas para travar debates.

O ambiente de insegurança gerou – e continuará gerando - prejuízos para a ciência brasileira, na medida em que não assegura aos cientistas um ambiente institucional adequado para o desenvolvimento de pesquisas cujo objetivo, em última análise, é o de salvar vidas. A consequência deste cenário de hostilidade é o desestímulo à fixação e permanência das melhores mentes científicas em nosso País.

O prejuízo causado ao Instituto Royal não é mensurável. Mas é certo que o Brasil inteiro perde muito com este episódio, lamentavelmente.



Instituto Royal




Kassab, Serra e a "Máfia dos Fiscais"


CORRUPÇÃO NA PREFEITURA DE SÃO PAULO



Meio bilhão de reais é o valor calculado das perdas para os cofres municipais pela atuação da "Máfia dos Fiscais", estourada pela Controladoria Geral do Município, criada pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Essa lambança toda dentro da Prefeitura de São Paulo foi promovida sem que os comandantes da cidade (José Serra e Gilberto Kassab) tivessem ciência?

Se não tinham, são, na melhor das hipóteses, incompetentes. Se tinham, são cúmplices. E até mandantes...

Ministério Público, fiscal da lei e defensor da sociedade, deve responder.

E o cidadão, fiscal de tudo, deve denunciar e acompanhar as investigações.

Todo Poder Emana do Povo.





247 – A operação pente-fino comandada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), contra desvios de recursos públicos por auditores fiscais, promete fazer estragos em representantes de vários partidos na Câmara Municipal e já ameaça chegar aos ex-prefeitos Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB).

Haddad afirmou nesta terça-feira que, além de esquema em cobrança de ISS, a Controladoria Geral do Município encontrou irregularidades em mais quatro secretarias: Verde e Meio Ambiente, Habitação, Subprefeituras e Trabalho.

Em entrevista à rádio CBN, o prefeito petista afirmou que sua gestão está cruzando o patrimônio declarado pelos servidores com o que é apurado pela investigação.

Investigações do Ministério Público e da Controladoria já traçam ligações com servidores das administrações anteriores e reforçam suspeitas de que Kassab e Serra, responsável pela indicação do secretário Mauro Ricardo, possam ter se beneficiado do esquema. Leia mais na nota de Vera Magalhães, do Painel, da Folha:


O braço político

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, já foi avisado de que a investigação sobre desvio de recursos por auditores fiscais da prefeitura vai atingir representantes de vários partidos na Câmara Municipal. Vereadores que acompanharam a CPI do IPTU, presidida por Aurélio Miguel (PR) em 2009, lembram que Arnaldo Augusto Pereira, ex-subchefe da arrecadação que está na mira da Controladoria-Geral, atuou para que auditores subordinados a Ronilson Rodrigues não fossem convocados.

Mais um A auditora Paula Nagamati, que foi chefe de gabinete do ex-secretário Mauro Ricardo (Finanças) na gestão Kassab, também está no rol de investigados.

Manual Grampo da Operação Necator flagra dois acusados de integrar o esquema falando sobre Mário Spinelli. Um deles recomenda ao outro "cuidado" com o controlador-geral, tido como "sério". "Já até comprei o livro dele."


Brasil 247

Destaques do ABC!

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