ELEIÇÕES 2014
Combater a corrupção é partir pra cima de ladrões e corruptos, não entregar o País a banqueiros, empresariado, fazendeiros e outros endinheirados.
Lula e Dilma vêm fazendo isso há 12 anos.
Infelizmente, só podendo atuar no plano federal.
Em muitos estados e municípios, até na maior cidade do País, ladrões e corruptos engravatados, os "colarinho branco" e as "sapatos de bico fino", deitam e rolam, impunemente, cometendo seus crimes em plena luz do dia...
Abaixo, o incansável Fernando Brito comenta o corajoso programa de TV da Presidenta Dilma exibido ontem à noite, no horário eleitoral.
Só quem tem a história de vida exemplar, a cara e as mãos limpas, sem trololó nem blablablá, pode falar de peito aberto ao seu Povo, escancarando as medidas que vem tomando e o número de agentes públicos corruptos que foram pro olho da rua e respondem a processos em seu governo e no de Lula, mostrando que não passa a mão na cabeça de malfeitores.
Dilma e a corrupção: coragem para bater de frente na televisão
Fernando Brito
Desde que me entendo por gente, nunca vi um programa de propaganda de quem está no governo se dedicar a tratar, sem meias-palavras, o problema da corrupção.
Mas foi o que, ousadamente, fez hoje [ontem] o programa de Dilma Rousseff (se você não viu, assista ao final do post).
Didático, com informação mas, sobretudo, com coragem.
Sem mi-mi-mi, mostrando que combate à corrupção não é retórico, não é na base da “garantía soy yo” , mas na criação de mecanismos institucionais de controle.
Foi, claro, uma “trava” na exploração do caso da denúncia premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que a mídia explora seletivamente contra a Presidenta, mesmo sabendo que foi ela quem o afastou e que não tergiversa, pessoalmente, com qualquer tipo de desvio.
Não tenho, sob o aspecto da efetividade, como avaliar este tipo de mensagem, até porque é raríssima no campo da comunicação.
Mas posso afirmar que o programa não passa a ideia de alguém que está encurralada, amedrontada, assustada com a situação criada na mídia.
E, ao contrário, fecha o discurso com a denúncia da hipocrisia, da suposta “moralidade” que encobre a maior das imoralidades: a entrega do país ao controle dos que têm dinheiro, muito dinheiro.
Não sei se dá certo, mas sei que dá gosto.
E quando se vive e se fala as coisas com gosto, em geral se acerta.