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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Suprema iniquidade: Caixa 2 no STF


SUPREMOCRACIA



"Caixa preta" do Judiciário aos poucos sendo aberta na sociedade.

O Poder mais fechado, mais elitista, mais patrimonialista, mais obscuro, mais aristocrático, mais antidemocrático, mais... precisa ter seus meandros escancarados para o cidadão brasileiro, aquele que banca todo esse aparato.



247 - O colunista Janio de Freitas, da Folha de S. Paulo, aborda em sua coluna desta terça-feira a denúncia de que o Supremo Tribunal Federal inflou o número de beneficiários de seu plano de saúde, de modo a receber repasses maiores da União (leia mais aqui).

Segundo ele, "o STF criou um caixa 2 de beneficiários – ministros, servidores e dependentes não contabilizados" (leia aqui sua coluna).

Janio de Freitas também considera insuficientes as explicações prestadas por Joaquim Barbosa e Rosa Weber, responsáveis pelo STF-Med, o plano de saúde dos funcionários. "Ainda que os ministros Joaquim Barbosa e Rosa Weber já tenham feito a correção, não basta uma explicação insatisfatória para anular a gravidade do aumento fictício de beneficiários do plano de saúde do Supremo Tribunal Federal, para receber maiores verbas federais", afirma.

Ao todo, o repasse foi ampliado em cerca de R$ 16,8 milhões nos últimos três anos. "O STF criou, portanto, um caixa dois de beneficiários. Como diria Delúbio Soares, são ministros, servidores e dependentes não contabilizados", conclui Janio de Freitas.


O artigo do Janio


O caixa do STF

O STF criou um caixa 2 de beneficiários - ministros, servidores e dependentes não contabilizados

Ainda que os ministros Joaquim Barbosa e Rosa Weber já tenham feito a correção, não basta uma explicação insatisfatória para anular a gravidade do aumento fictício de beneficiários do plano de saúde do Supremo Tribunal Federal, para receber maiores verbas federais.

O número de beneficiários aumentado em cerca de 50% resultou no aumento das verbas recebidas pelo STF, ao menos nos últimos três anos, também em cerca de 50%. Ou em torno de R$ 15 milhões anuais, que deveriam ficar apenas entre R$ 9,4 e R$ 10,7 milhões.

A explicação dada pelo STF ao repórter Vinicius Sassine, que publicou os valores no "Globo", é de que o número de beneficiários baseou-se em "expectativas futuras" de casamentos, nascimentos e outros dependentes, além de nomeações [!!!!!!!!!]. Mas aumento desse total de pessoas em 50% a cada 12 meses, ano após ano?

Sem duvidar do prestígio de que a heterossexualidade ainda desfrute no STF, que assim seria um bastião entre os derradeiros, por isso mesmo a criação fictícia de maridos e mulheres, filhos e enteados, até de sogras, adquire aspecto fraudulento com o ganho para os servidores contribuintes do plano: os 50% de aumento indevido das verbas federais diminuíram os ônus dos ministros e servidores do STF em relação ao déficit declarado do STF-Med. Fosse evitando-lhes contribuição maior, fosse reprimindo os gastos de assistência.

A verba orçamentária era proporcional ao número indicado de beneficiários. O STF criou, portanto, um caixa dois de beneficiários. [!!!!!!!!!!!!!] Como diria Delúbio Soares, são ministros, servidores e dependentes não contabilizados.


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