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domingo, 11 de dezembro de 2011

"Privataria Tucana": o livro-bomba que Folha, Estadão, Veja e Globo ignoram



Um sofisticado bando saqueia o Brasil e o Povo Brasileiro no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. O maior escândalo de corrupção da história do Brasil, como afirmam alguns articulistas. Os protagonistas da organização criminosa? José Serra, Fernando Henrique Cardoso, o banqueiro Daniel Dantas. A filha de Serra, Verônica Serra, a irmã de Dantas, Verônica Dantas, e o ex-diretor de contas internacionais do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, também têm participação importante na roubalheira.





A reportagem investigativa publicada em mais de 300 páginas do livro-bomba do jornalista Amaury Ribeiro Jr., lançado na última sexta-feira, 9, mostra à saciedade, com farta e insuspeita documentação, as entranhas do esquema criminoso.


Reiteramos: Por que veículos de comunicação da mídia tradicional, como os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, a revista VEJA, a Rede Globo de Televisão, silenciam sobre o conteúdo bombástico e escandaloso do livro?


Que cumplicidade é essa entre banqueiros, políticos tucanos e velha mídia para lesar o Brasil e o Povo Brasileiro?


O que vai acontecer agora com esta corja?


Privataria Tucana - O maior escândalo de corrupção da história do Brasil


Os processos de privatização ocorridos no governo FHC, sobretudo os das teles, sempre foram contestados. Favorecimentos de concorrentes por parte dos tucanos, utilizando fundos de pensões aparelhados, foram revelados com os grampos “fogo amigo” do BNDES, mas, até hoje, quase quinze anos depois, não se sabia ao certo qual a forma de retribuição dos corruptores aos corrompidos. Com um Procurador-Geral da República disposto a engavetar todas as denúncias contra o governo e a imprensa no bolso, a impunidade estava garantida.

O livro do Amaury Ribeiro Junior, “Privataria Tucana”, vem revelar o modus operandi do que já pode ser considerado o maior escândalo de corrupção da história do país, que envolve o governo federal, grandes corporações financeiras e a imprensa com a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, favorecimento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e invasão de privacidade, associado a desvio de dezenas de bilhões dos cofres públicos.

Para embasar as acusações do autor, o livro conta com um acervo de centenas de documentos extraídos legalmente de processos em andamento na justiça. Os documentos atingem diretamente um seleto grupo ligado ao tucano José Serra, o seu coordenador de campanhas e ex-diretor de contas internacionais do BB, Ricardo Sérgio, o empresário casado com sua prima, Gregório Marins Preciado, sua filha Verônica Serra e o genro Alexandre Burgeois.

Amaury mostra como Daniel Dantas enriqueceu a filha de Serra através da empresa Decidir.com, INC., ao injetar capital do Opportunity e Citybank por meio de dois argentinos, sócios das Verônicas (Serra e Dantas) no empreendimento de sucesso meteórico, e como foi montada a operação na imprensa para justificar o fantástico enriquecimento quase instantâneo.

A certeza da impunidade fez com que os tucanos ligados a Serra tivessem pouca preocupação em disfarçar operações utilizando off-shores para internalizar o dinheiro das propinas, que faziam literalmente uma turnê pelo mundo antes de entrar limpinho nas suas contas. As empresas sediadas no paraíso fiscal Ilhas Virgens Britânicas possuem nomes idênticos ou muito parecidos às suas empresas “subsidiadas” no Brasil, e no caso de Alexandre Burgeois, genro de Serra, chega ao cúmulo de assinar pelas duas empresas.

O livro ainda mostra como Serra usa serviços de arapongas, pagos com dinheiro público, para criar dossiês contra adversários políticos desde o seu período à frente do Ministério da Saúde, e como sua filha e a irmã de Daniel Dantas quebraram o sigilo de 40 milhões de brasileiros pela obtenção de informações privilegiadas dentro do governo.

Na entrevista que deu a blogueiros progressistas por twitcam na sexta-feira, Amaury revelou que além de ter dívidas com o BNDES reduzidas durante o período das privatizações, a grande mídia, que na época atuou como cabo eleitoral do neoliberalismo e encobriu as denúncias de corrupção, foi beneficiada com as negociatas entre governo e corruptores, garantindo cotas publicitárias aos veículos que se prestavam ao papel de produzir propagandas institucionais travestidas de matérias jornalísticas e editoriais.

Sobrou também para facções do PT que, na disputa insana pelo poder, são capazes de destruir colegas de partido e abastecer algozes na imprensa com dossiês que não atingem apenas o desafeto político, mas toda a agremiação, inclusive colocando em risco eleições presidenciais. São os aloprados que o Lula bem identificou. Ruy Falcão e Palocci foram citados nominalmente.

Amaury ainda faz mais uma revelação estarrecedora: como explicar que depois de nove anos fora do governo, Serra ainda mantém controle da cúpula da Polícia Federal? Com a palavra Marcio Thomaz Bastos, Tarso Genro e José Eduardo Cardozo, principalmente o último que ainda ocupa o cargo. Ou o ministro processa o Amaury, ou demite toda a cúpula da Polícia Federal e se informa melhor sobre ligações políticas dos detentores de cargos de confiança no ministério que comanda, ou pede demissão ele próprio porque é incompetência demais.

Ainda estão de fora outros personagens conhecidos da privataria tucana, como André Lara Resende, Sérgio Motta, Luis Carlos Mendonça de Barros, Jair Bilachi e o próprio FHC, mas o Amaury informa que estão sendo elaborados mais livros de outros autores sobre o tema e a munição é gigantesca e que ele próprio vai aprofundar investigações em cima de FHC e jornalistas que, segundo ele, não resistem a uma investigação leve, como Reinaldo Azevedo e Cesar Tralli.

Como uma bola de neve, o livro do Amaury já está incentivando outros denunciantes, e o ex-delegado da Polícia Federal e deputado Protógenes Queiroz vem narrando no twitter, desde o lançamento do livro, algumas informações do que apurou em investigações durante o tempo de PF, como, por exemplo, a forma como o grupo de FHC comandava operações de fraude com títulos da dívida pública, com o BACEN favorecendo laranjas de amigo de FHC, Alberto Aschar, que fugiu do Brasil com cinco milhões esquentados pelo Banco Safra em 1988, ou quando encontrou vários bicudos em fundos que enviavam dinheiro para fora do país.

A imprensa tenta desesperadamente abafar a repercussão do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, mas o esforço inglório é inútil porque já criou vida própria e a tendência é que percam mais credibilidade e morram abraçados ao Serra com blindagem e tudo. Enquanto isso, procure o livro “Privataria Tucana” na FNAC e Livraria Saraiva, é um excelente presente para dar de Natal a si próprio e em confraternizações de “amigos ocultos”.

Ponto e Contraponto


Vídeo da entrevista do autor a jornalistas e blogueiros

Link do vídeo



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Privataria Tucana e o "Escândalo Serra": por que a velha mídia silencia?





Um bando assaltou o Brasil e o Povo Brasileiro no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Reportagem investigativa de mais de 300 páginas, publicada no livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., lançado na sexta, 9, conta com farta e insuspeita documentação toda essa criminosa maracutaia. José Serra é o personagem central dessa história.


Por que esse assunto explosivo e escandaloso está estampado na Blogosfera e é ignorado pelos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, revista VEJA, Rede Globo de Televisão e outros veículos da grande mídia, que preferem fechar os olhos a um dos maiores crimes da história política brasileira?


Por que o crime organizado deitou e rolou nas privatizações tucanas e a mídia tradicional não publica sequer 1 linha a respeito, preferindo continuar brincando de "tiro ao alvo" com os ministros da Dilma?


Mídia venal e partidarizada. Jornalismo de Esgoto. E põe esgoto nisso!...


Chega às livrarias "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Jr. CartaCapital relata o que há no livro

Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.


Na edição que chega às bancas nesta sexta-feira 9, CartaCapital traz um relato exclusivo e minucioso do conteúdo do livro de 343 páginas publicado pela Geração Editorial e uma entrevista com o autor (reproduzida abaixo). A obra apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado. José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.

Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mesmo é o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização.

O livro traz, por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. Também revela que Preciado movimentou 2,5 bilhões de dólares por meio de outra conta do mesmo Oliveira. Segundo o livro, o ex-tesoureiro de Serra tirou ou internou no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos.

A Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Por meio de um contrato da Decidir com o Banco do Brasil, cuja existência foi revelada por CartaCapital em 2010, Verônica teve acesso de forma ilegal a cadastros bancários e fiscais em poder da instituição financeira.

Na entrevista a seguir, Ribeiro Jr. explica como reuniu os documentos para produzir o livro, refaz o caminho das disputas no PSDB e no PT que o colocaram no centro da campanha eleitoral de 2010 e afirma: “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”.

CartaCapital: Por que você decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso?

Amaury Ribeiro Jr.: Em 2000, quando eu era repórter de O Globo, tomei gosto pelo tema. Antes, minha área de atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.

CC: Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?

ARJ: Quando comecei, não tinha esse foco. Em 2007, depois de ter sido baleado em Brasília, voltei a trabalhar em Belo Horizonte, como repórter do Estado de Minas. Então, me pediram para investigar como Serra estava colocando espiões para bisbilhotar Aécio Neves, que era o governador do estado. Era uma informação que vinha de cima, do governo de Minas. Hoje, sabemos que isso era feito por uma empresa (a Fence, contratada por Serra), conforme eu explico no livro, que traz documentação mostrando que foi usado dinheiro público para isso.

CC: Ficou surpreso com o resultado da investigação?

ARJ: A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação. Isso ficou bem evidenciado em muitas ocasiões, como no caso da Lunus (que derrubou a candidatura de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde), com os personagens de sempre, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) à frente. Uma coisa que não está no livro é que esse mesmo pessoal trabalhou na campanha de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, mas sob o comando de um jornalista de Brasília, Mino Pedrosa. Era uma turma que tinha também Dadá (Idalísio dos Santos, araponga da Aeronáutica) e Onézimo Souza (ex-delegado da PF).

CC: O que você foi fazer na campanha de Dilma Rousseff, em 2010?

ARJ: Um amigo, o jornalista Luiz Lanzetta, era o responsável pela assessoria de imprensa da campanha da Dilma. Ele me chamou porque estava preocupado com o vazamento geral de informações na casa onde se discutia a estratégia de campanha do PT, no Lago Sul de Brasília. Parecia claro que o pessoal do PSDB havia colocado gente para roubar informações. Mesmo em reuniões onde só estavam duas ou três pessoas, tudo aparecia na mídia no dia seguinte. Era uma situação totalmente complicada.

CC: Você foi chamado para acabar com os vazamentos?

ARJ: Eu fui chamado para dar uma orientação sobre o que fazer, intermediar um contrato com gente capaz de resolver o problema, o que acabou não acontecendo. Eu busquei ajuda com o Dadá, que me trouxe, em seguida, o ex-delegado Onézimo Souza. Não tinha nada de grampear ou investigar a vida de outros candidatos. Esse “núcleo de inteligência” que até Prêmio Esso deu nunca existiu, é uma mentira deliberada. Houve uma única reunião para se discutir o assunto, no restaurante Fritz (na Asa Sul de Brasília), mas logo depois eu percebi que tinha caído numa armadilha.

CC: Mas o que, exatamente, vocês pensavam em fazer com relação aos vazamentos?

ARJ: Havia dentro do grupo de Serra um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que tinha se desentendido com Marcelo Itagiba. O nome dele é Luiz Fernando Barcellos, conhecido na comunidade de informações como “agente Jardim”. A gente pensou em usá-lo como infiltrado, dentro do esquema de Serra, para chegar a quem, na campanha de Dilma, estava vazando informações. Mas essa ideia nunca foi posta em prática.

CC: Você é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá?

ARJ: Aquilo foi uma armação, pagaram para um despachante para me incriminar. Não conheço ninguém em Mauá, nunca estive lá. Aquilo faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB.

CC: E por que o PSDB teria interesse em incriminá-lo?

ARJ: Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico. Aí partiram para cima de mim, primeiro com a história de Eduardo Jorge Caldeira (vice-presidente do PSDB), depois, da filha do Serra, o que é uma piada, porque ela já estava incriminada, justamente por crime de quebra de sigilo. Eu acho, inclusive, que Eduardo Jorge estimulou essa coisa porque, no fundo, queria apavorar Serra. Ele nunca perdoou Serra por ter sido colocado de lado na campanha de 2010.

CC: Mas o fato é que José Serra conseguiu que sua matéria não fosse publicada no Estado de Minas.

ARJ: É verdade, a matéria não saiu. Ele ligou para o próprio Aécio para intervir no Estado de Minas e, de quebra, conseguiu um convite para ir à festa de 80 anos do jornal. Nenhuma novidade, porque todo mundo sabe que Serra tem mania de interferir em redações, que é um cara vingativo.



CartaCapital


Destaques do ABC!


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Cristina e Dilma: mulheres, presidentas e poderosas



A presidenta Dilma Rousseff passou o sábado todo, 10, em Buenos Aires, prestigiando a posse da presidenta Cristina Kirchner, eleita para um segundo mandato na Argentina.


Em seu discurso de posse, um momento de grande emoção para as duas mulheres mais poderosas do Cone Sul: Cristina fez referência à foto recentemente divulgada da jovem guerrilheira Dilma, em interrogatório diante de militares, após sessão de tortura, e ao fato de Dilma ter superado esta etapa e chegado à Presidência da República de um dos países mais importantes do mundo.


                           Presidenta Dilma Rousseff durante cumprimentos à presidenta da
                           Argentina, Cristina Kirchner, na Casa Rosada. 
                           Foto: Roberto Stuckert Filho/PR                                                                                   



Sobre a posse de Cristina, leia mais a seguir.


Cristina Kirchner toma posse para segundo mandato na Argentina

Cristina recebeu a faixa presidencial das mãos da filha, Florencia.
Presidente foi reeleita nas eleições de outubro com 54,11% dos votos.



A presidente argentina, Cristina Kirchner, tomou posse neste sábado (10) para o segundo mandato, até 2015, durante uma cerimônia no Congresso Nacional.

Ao prestar juramento, a presidente argentina recordou o falecido marido e antecessor, Néstor Kirchner (2003-2007), com a frase "Que Deus, a pátria e ele me demandem", caso não cumpra as expectativas do mandato.


Cristina Kirchner chora após receber a faixa presidencial, entre o ex-vice-presidente Julio Cobos (esq) e o atual, Amado Boudou (dir) (Foto: Juan Mabromata/ AFP)

    Cristina Kirchner chora após receber a faixa presidencial, entre o 
      ex-vice presidente Julio Cobos (esq) e o atual, Amado Boudou (dir). 
      Foto: Juan Mabromata/AFP

A presidente, de 58 anos, vestida de luto rigoroso mais de um ano depois da morte de Néstor Kirchner, recebeu a faixa presidencial das mãos da filha Florencia, em meio aos gritos e aplausos dos congressistas e partidários presentes no Congresso.

Os presidentes do Uruguai, José Mujica, e do Paraguai, Fernando Lugo, chegaram neste sábado à capital argentina, onde já estavam seus pares do Brasil, Dilma Rousseff, e da Bolívia, Evo Morales, para a cerimônia de posse.

Cristina Kirchner citou em seu discurso ter visto uma foto da presidente brasileira Dilma Rousseff presa durante a ditadura militar no Brasil. Ela destacou que hoje, Dilma, que há três décadas estava presa, está sentada na cadeira presidencial de um dos países mais importantes do mundo.

Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez; Colômbia, Juan Manuel Santos; Peru, Ollanta Humala; e Equador, Rafael Correa; cancelaram por diferentes motivos suas viagens.

Kirchner, de 58 anos, inicia o mandato com a popularidade em alta, depois de reeleita para mais quatro anos com 54,11% dos votos, no dia 23 de outubro passado.

Um forte esquema de segurança foi montado em torno do Congresso Nacional e das ruas que o separam da histórica Plaza de Mayo, trajeto que a presidente percorreu de carro, depois da cerimônia.

G1


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