Quando se fala em violência contra a mulher imediatamente se pensa em sangue: espancamentos, hematomas, cara inchada, ferimentos, olho roxo, tapas, murros, cortes, socos, pontapés, escoriações etc. etc. E a primeira ideia que vem é a de um marido ou companheiro truculento, autoritário, ignorante, que se vale de sua força física para subjugar, humilhar e ferir uma esposa ou companheira por meio da covarde violência física.
Essa é "apenas" uma das modalidades de violência contra a mulher. A mais visível, talvez a mais chocante, a que muitas vezes "dá mídia".
Mas há outras tantas modalidades. Muitas delas surdas, silenciosas, quase invisíveis. E seus agentes vão muito além de maridos e companheiros. E tais violências são igualmente covardes e perversas.
Atentem para isso: violência contra a mulher constitui VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES.
E além de violência perpetrada por particulares e até parentes, como os jornais e TV nos mostram à saciedade, há também a Violência Institucional.
Tudo isso representa violência contra a mulher. E precisa ser denunciada, investigada, combatida, sancionada.
Portanto, a questão pode ser muitíssimo mais ampla e dolorosamente mais grave.
Isto é um alerta e uma denúncia.
Leiam, divulguem, reproduzam se possível.