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terça-feira, 8 de abril de 2014

Joaquim Barbosa defende democratização da mídia


Bom saber que o polêmico presidente do Supremo Tribunal Federal é a favor da democratização da comunicação e a consequente pluralidade de ideias.

Nós também.

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Democratização da mídia
Barbosa defende regulação da mídia e critica falta de pluralidade da imprensa

O presidente do STF voltou a pedir regulamentação do setor de comunicações e afirmou que a “falta de normas só serve ao mais forte"

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr



O ministro Joaquim Barbosa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, defendeu na segunda-feira 7 a criação de leis mais modernas sobre as comunicações no Brasil e também a regulação do setor. “A falta de normas só serve ao mais forte, a quem tem o poder, a quem tem o dinheiro, e essa anomia serve para que esse mais forte massacre quem não tem o poder”, afirmou Barbosa em evento no Rio de Janeiro.

O ministro afirmou ainda que a “normatização, regulação, seja ela vinda do Estado ou autorregulação, é importante. O que não deve haver é nenhuma regulação”, destacou. As declarações aconteceram na abertura do seminário A Liberdade de Expressão e o Poder Judiciário, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Barbosa ressaltou que a defesa de regras de regulação não tem nenhuma relação com a censura. “Na vida social, sempre há necessidade de estabelecer balizas – isso ajuda bastante o magistrado a resolver os conflitos que surgem", afirmou. "Se deixarmos um vácuo legal, os juízes, na maioria das situações, não saberão o que fazer”, disse Barbosa, ao ser perguntado se defendia um novo marco legal para o setor, que atualize o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, quando ainda não existia telefonia móvel, internet e outras tecnologias atuais.

O ministro lamentou a violência contra jornalistas e comunicadores e defendeu que o Judiciário combata a impunidade dos crimes dessa natureza com veemência.

Barbosa voltou a lamentar a ausência de pluralismo na imprensa nacional e defendeu a democratização do espaço comunicativo no País.
De acordo com o ministro, as notícias no país são repetitivas e cansativas. “Porque todos dizendo a mesma coisa”, explicou.

Em outubro de 2012, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Barbosa já havia criticado a falta de pluralidade na imprensa. À época, ele afirmou que na mídia brasileira "são dois pesos e duas medidas", destacando a diferença no tratamento dado ao mensalão do PSDB e ao mensalão do PT. "A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem", disse Barbosa então.


No evento desta segunda-feira, o ministro ainda mencionou a falta de diversidade no audiovisual do País. “Sem falar na quase total ausência de minorias em posição de liderança e controle na maior parte dos veículos de comunicação no nosso país. Negros, por exemplo, raramente são chamados a expressar suas opiniões em suas áreas de expertise, exceto quando se trata de situações estereotipadas ou estereotipantes.”

Com informações da Agência Brasil


CartaCapital

Destaques do ABC!

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Dilma: "Não vou recuar um milímetro!"


MULHERES NO PODER


A ex-guerrilheira, barbaramente torturada na ditadura militar, que há não muito tempo enfrentou e venceu um linfoma, não tem medo de cara feia nem de assombração, e avisa adversários e inimigos, traidores e entreguistas.

Vai pra cima, Presidenta!

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...


Dilma com trabalhadores do aeroporto de Confins/MG
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Não iremos recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer, afirma Dilma


A presidenta Dilma Rousseff destacou, em Contagem (MG), nesta segunda-feira (7), durante entrega de máquinas para municípios mineiros, o caráter republicano das ações do governo federal, que não levam em conta o partido de prefeitos e governadores. Dilma lembrou que essa prática não era usual na política do país e afirmou que continuará governando, sem recuar da disputa política quando ela aparecer.

“É muito usual durante os períodos de pré-campanha como é o de agora, e os de campanha, que haja a utilização de todos os instrumentos possíveis para desgastar esse ou aquele governo. Temos experiência disso. Por quê? Porque já enfrentamos isso em 2006, na reeleição do Lula, e em 2010 na minha eleição. Podem ter certeza, meu governo continuará governando, mantendo seu caráter republicano, mas nós não iremos recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer”.


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