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terça-feira, 19 de julho de 2011

Blogueira Cubana se solidariza com Blogueira Paulistana

Nos últimos dias, muitos leitores e blogueiros verdadeiramente progressistas, de várias regiões do Brasil, vêm manifestando solidariedade e repercutindo os posts-denúncia desta blogueira, relatando as violências de gênero, moral, psicológica e patrimonial que vem sofrendo, além das tentativas de agressão física e ameaças de morte contra si e seus cães de estimação.

De fora do Brasil, tomei conhecimento de manifestação de solidariedade da jornalista e blogueira cubana Norelys Aguilera, da cidade de Santa Clara, na província de Villa Clara, que escreveu um post em seu blog Isla Mía (Minha Ilha), que reproduzo abaixo, noticiando as violências e o silêncio da grande mídia brasileira.

Mais uma vez, agradeço com emoção a solidariedade recebida dos leitores e dos blogueiros e blogueiras cidadãos, e envio um grande e carinhoso abraço a cada um.

Abaixo reproduzo o post da solidária companheira cubana, cujo blog passo a linkar. A tradução vem em seguida. 



Islamia

lunes 18 de julio de 2011


Bloguera víctima de la violencia, pero no es en Cuba

Norelys Morales Aguilera.- Hace casi un año y medio, una ciudadana de São Paulo, que edita y escribe el blog “Abra a Boca, Cidadão!” ha sufrido violencia de género, moral, psicológico y de la propiedad, después de haber escapado dos intentos de ataque (¿secuestro? ¿asesinato?).

La blogger ha exigido una intervención urgente y una acción de la Secretaría de Estado de Seguridad Pública, Comisaría de la Mujer, desde hace 20 días.

Obviamente esto no es noticia en ningún medio corporativo brasileño y menos aún en los editados en español.

Pero, si fuera con Yoani Sánchez o alguno de sus compinches mediáticos hasta en la lengua de los esquimales estaría replicado el tema.

Por lo pronto Yoani Sánchez desde El Nuevo Herald tiene la destemplanza de emplear a su propio hijo para lanzar al mundo nuevas mentiras: por eso cobra quien forma parte de un numeroso equipo bien entrenado y demasiado poco conocido, como para tener acceso al mismísimo presidente Barack Obama y a la aburrida Hillary Clinton.

Tradução

Blogueira vítima da violência, mas não é em Cuba

Há quase um ano e meio, uma cidadã de São Paulo, que edita e escreve o blog "Abra a Boca, Cidadão!", vem sofrendo violência de gênero, moral, psicológica e da propriedade, depois de haver escapado de duas tentativas de atentado (sequestro? assassinato?).

A blogueira exigiu uma intervenção urgente e uma ação da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Delegacia da Mulher, há mais de 20 dias.

Obviamente isto não é notícia em nenhum veículo da mídia corporativa brasileira e menos ainda nos veículos editados em espanhol.

Mas, se fosse com Yoani Sánchez ou com alguns de seus cupinchas midiáticos, mesmo na língua dos esquimós, o fato estaria repercutindo.

Enquanto isso, Yoani Sánchez, no El Nuevo Herald, tem a falta de compostura de empregar seu próprio filho para lançar ao mundo novas mentiras: por isso cobra quem faz parte de numerosa equipe, bem treinada e muito pouco conhecida, ter acesso ao mesmíssimo presidente Barack Obama e à enfadonha Hillary Clinton.

Isla Mía

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União de Mulheres de São Paulo

Recebi, compartilho com vocês e convido-os a participar. Eu estarei lá. E se me botarem um microfone nas mãos, eu, de novo, Abro a Boca Cidadã!...


Abraço solidário às mulheres vítimas de violência doméstica


Em agosto, a Lei Maria da Penha (Lei 11.343/06)  completa 5 anos de existência. A Lei Maria da Penha é uma conquista do movimento de mulheres e de todos aqueles que defendem os direitos humanos. Com muita luta, a Lei Maria da Penha foi criada. No entanto, para a Lei virar realidade, o Estado e principalmente, o Judiciário, precisa criar as condições necessárias para a sua efetivação.

No Brasil, 10 mulheres são assassinadas por dia! A cada 24 segundos uma mulher é espancada! Se a Lei Maria da Penha fosse aplicada de verdade, teríamos evitado tantas mortes! As mulheres querem uma vida sem violência! As mulheres exigem que o Judiciário abrace a causa da violência doméstica! Mas essa luta não é só das mulheres, essa luta é de todos que desejam um Brasil mais justo!

É um absurdo que no Estado mais rico do país só exista um Juizado de Violência Doméstica! (Isso mesmo, somente UM Juizado!) As mulheres sofrem violência em todo Estado de São Paulo, reivindicamos a criação de mais Juizados para a proteção das mulheres!

Os Juizados de Violência Doméstica estão previstos no art. 14 da Lei Maria da Penha e devem: (1) julgar questões de família e criminal; (2) ter uma juíza (ou juiz) competente para tratar da violência doméstica; (3) uma equipe para o acolhimento da mulher, formada por psicólogos e assistentes sociais; e (4) uma defensora (ou defensor) pública destinada ao atendimento da mulher vítima da violência. Não queremos Juizados fajutas, queremos Juizados que possuam toda uma equipe para o acolhimento da mulher em situação de violência doméstica.

Participe desse abraço solidário!
Exija que o Judiciário não deixe mais mulheres morrerem!
Essa luta é de todos nós!

Onde? Na frente do Tribunal de Justiça de São Paulo (Praça da Sé)
Quando? 4 de agosto, das 12h às 14h.

Promotoras Legais Populares, União de Mulheres de São Paulo, Coletivo Feminista Dandara da USP, Coletivo Iabá, Cia.Kiwi de Teatro, Marcha Mundial de Mulheres, Instituto Sou da Paz, Instituto Patricia Galvão, Coletivo Alumiá, Associação de PLPs Cida da Terra, Articulação Popular e Sindical de Mulheres Negras, Rede Trançando a Vida de Campinas e Região, SOF – Sempre Viva Organização Feminista, CIM-Centro Informação Mulher, Associação Marisa Dandara.

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