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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Chegou a hora de derrubar a Ditadura Midiática


Eu sou mídia. Graduação em Letras, Mestrado em Jornalismo, acesso à internet, editora de blogs.

Mas não é preciso diploma. Qualquer cidadão pode ser mídia, ou seja, produzir e difundir notícias, informação, opinião, conteúdo.

Todavia, as grandes corporações midiáticas não querem a democratização dos meios de comunicação.

Os ingleses não dizem que "querer é poder". Os ingleses dizem "Saber é Poder" (Knowledge is power). Saber, no sentido de conhecimento, informação.

Já vai longe o Feudalismo. Adentramos o terceiro milênio, vivemos no Mundo Digital, conectado por avançada tecnologia da comunicação. Cidadania Planetária, sem senhores feudais. E sem vassalos.

É preciso, sim, derrubar também a Ditadura Midiática.




GLOBO TEME "EPIDEMIA" DE LEIS DE MÍDIA 
NO CONTINENTE

Jornal Nacional faz editorial contra a "repressão disfarçada de democracia" que estaria ocorrendo na Argentina, onde Congresso aprovou a "Ley de Medios", e que poderia se alastrar, segundo a Globo, como uma epidemia pelo continente; nesta terça-feira, tanto Rui Falcão como José Dirceu defenderam que a democratização dos meios de comunicação entre na agenda do governo federal


247 - Medo. Esta é a palavra que expressa o sentimento das Organizações Globo a respeito de uma eventual discussão sobre a democratização dos meios de comunicação no País. Na noite desta terça-feira, o Jornal Nacional, ancorado por William Bonner, exibiu longa reportagem sobre a "repressão disfarçada de democracia", que estaria ocorrendo na Argentina.

Lá, o governo da presidente Cristina Kirchner conseguiu aprovar uma "Ley de Medios", que, para muitos analistas, irá democratizar os meios de comunicação no País, ao limitar o número máximo de concessões que pode ser detido por grupo econômico. No próximo dia 7 de dezembro, o grupo Clarín, o maior da Argentina, e equivalente à Globo no seu território, terá de se desfazer de parte de suas concessões. Outros acreditam que a nova legislação fora feita sob medida para prejudicar o tradicional grupo argentino de mídia.

Apresentada por Dellis Ortiz, a reportagem da Globo informa que essa "epidemia", que já teria contaminado Venezuela e Equador, pode se "alastrar pelo continente". Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Reino Unido, há limites ao número máximo de concessões.

A reportagem da Globo também abordou um seminário no Uruguai onde se debateu a proteção da "imprensa livre na era da internet". Na lógica defendida pelos grandes grupos de comunicação brasileiros, a internet deve ser controlada e não deve haver qualquer limite para a ação dos conglomerados de mídia.

Ao mesmo tempo em que a Argentina implanta sua lei, no Brasil, Rui Falcão e José Dirceu, do PT, têm defendido que o governo encampe o debate sobre a democratização dos meios de comunicação. Segundo a Globo, na Argentina, o governo Kirchner "pressiona até a suprema corte".

Bom, no Brasil, quem coloca pressão sobre o Supremo Tribunal é a própria Globo. Basta lembrar dos 18 minutos do Jornal Nacional sobre o mensalão às vésperas do segundo turno.

Brasil 247

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

São Paulo: Haddad já começa a "Prefeitar"


São Paulo não pode parar. São Paulo não pode esperar.

São 8 anos de atraso, retrocesso, provincianismo, incompetência, desamor.

É preciso recuperar o tempo perdido nesta desastrosa administração que felizmente vai terminando e "correr atrás do prejuízo", colocando São Paulo o mais rápido possível na posição que deve ocupar no Brasil e no mundo.

Fernando Haddad sabe disso e ontem, dia seguinte à sua eleição, já foi a Brasília, agradecer o apoio da presidenta Dilma, mas também iniciar conversações sobre parcerias bilionárias da Prefeitura de São Paulo com o governo federal.

Fernando Haddad é o Prefeito de Fato de São Paulo.

O que Haddad quer e já começou é Prefeitar.

                                                                        Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


OBSESSÃO PRODUTIVA JÁ FAZ HADDAD PREFEITO 
DE FATO

Encontro com Dilma vira reunião de trabalho, visita a Alckmin será para buscar acesso a convênios estaduais, ida a Kassab visa montar transição e bênção a Lula foi para iniciar montagem de governo: imediatamente após vitória eleitoral, Fernando Haddad ocupa todos os espaços como administrador objetivo, frio e calculista; Como ele vai governar a cidade?

Marco Damiani _247 – Nas últimas 72 horas, 247 ouviu mais de duas dezenas de personagens que participaram diretamente da formulação, aplicação e ajustes da estratégia eleitoral de Fernando Haddad – a começar pelo próprio prefeito eleito.

Ministros de Estado, parlamentares, intelectuais que ajudaram a escrever o programa de governo, jornalistas que andaram atrás, à frente e ao lado do candidato pelos bairros de São Paulo, assessores diretos e, também, um adversário. Dessas audições, feitas nos saguões do Hotel Intercontinental, onde contava-se apenas em uma mesa, na noite do domingo 29, quatro ministros à volta de garrafas de Coca-cola numa única mesa - Ideli Salvati, Aloizio Mercadante, José Eduardo Martins Cardoso e Alexandre Padillha - surgiram novas informações, detalhes de relevância e impressões que, cada qual ao seu modo, contribuem para adiantar que tipo de prefeito terá a maior cidade da América Latina a partir de 1º de janeiro de 2013.

A primeira conclusão é: Haddad será, sem dúvida, um prefeito operante. A tal ponto que, em quatro movimentos sucessivos e rápidos, ele imediatamente ocupou o espaço político que lhe foi concedido pelas urnas e, na prática, já vai ultrapassando a condição de prefeito eleito para ser o prefeito de fato.

Nos dois primeiros dias após a vitória, ele esteve com a presidente Dilma Rousseff na segunda-feira 29, pela manhã, no Palácio do Planalto, visitou o ex-presidente Lula no início da noite, em São Paulo, e tem em sua agenda, para hoje, uma ida ao Palácio dos Bandeirantes, onde estará com o governador Geraldo Alckmin, e à Prefeitura, para dialogar com Gilberto Kassab.

O que poderiam ser, apenas, reuniões protocolares obrigatórias se transformaram em encontros de trabalho. Com Dilma, Haddad economizou tempo nos salamaleques e partiu, graças ao seu alinhamento direto com ela, para discutir a formação de grupos de trabalho que, na prática, irão levar para São Paulo pacotes federais de bilhões de reais para as áreas de Saúde, Educação, Transportes e Social. Já é certo que a administração Haddad baterá a cada Orçamento, por meio da injeção federal, todas as marcas de investimentos dos últimos oito anos.

Diante de Alckmin, a conversa iria girar, de acordo com os planos do futuro prefeito, em torno de parcerias concretas que poderão ser firmadas entre a municipalidade e o governo estadual.

"Queremos participar de todos os convênios abertos pelo governo estadual em benefício dos municípios paulistas", enfatizou Haddad que, entre essas reuniões fechadas, concedeu uma longa entrevista coletiva da qual participaram mais de uma centena de profissionais da mídia. Ali, abriu uma ideia que será apresentada a Alckmin já no primeiro encontro. É a que encampa uma das propostas de governo do adversário eleitoral José Serra, a de construir creches em terrenos estaduais próximos a estações de metrô.

"Se esses terrenos existem, vou saber do governador quais são e como podemos fazer uma parceria tripartite. O governo do Estado cede as áreas, o governo federal libera recursos para a construção das creches e a Prefeitura se encarrega de mantê-las em funcionamento", resumiu Haddad. Tão simples assim.

Sobressaiu, na resposta, um traço forte do perfil do futuro prefeito.

"Ele deve ser visto por três ângulos: o administrador, porque é formado na matéria, o advogado, outro título acadêmico que ele tem, e o filósofo, porque Haddad é mestre", lembra um de seus colaboradores mais próximos durante a campanha.

"Ele não é ótimo?", devolveu ao 247 o ex-adversário Gabriel Chalita, num sorriso, sobre o que achara do primeiro discurso de Haddad. Após a certeza matemática da vitória, o prefeito cravou expressões como derrubar "o muro da vergonha" entre pobres e ricos, num discurso elogiado.

Frente a Dilma, Alckmin e Kassab, com quem irá tratar sobre a fase de transição de informações de governo, de fato Haddad já pareceu agir muito mais como administrador do que como político. Em lugar de um discurso partidário, preferiu sublinhar aos três executivos públicos aspectos que tendem a fazer diferença no dia a dia de sua ação na Prefeitura. Até mesmo com Lula, após os festejos a portas fechadas, ele já tratou de iniciar a montagem da administração, abrindo espaço, é claro, para o ex-presidente dar tantos palpites, sugestões e ordens quantas quiser.

O Haddad administrador igualmente mostrou sua marca durante a campanha, ao exigir de sua equipe de técnicos a conta precisa de gastos no orçamento municipal, a título de subsídios, para sustentar o valor para o público do bilhete único com validade de seis horas para o sistema de transporte coletivo na capital.

"Até que a conta fechasse, ele, pessoalmente, barrou a divulgação da proposta no programa de televisão", contou ao 247 um integrante da campanha. "Essa análise levou uma semana para ficar pronta. Havia quem quisesse lançá-la o quanto antes, porque precisávamos de fatos novos, mas ele não deixou. Só colocou a proposta no ar depois que teve a certeza que poderia cumprir a promessa em caso de ser eleito".

Na torturante marcha da campanha eleitoral, na qual ele, primeiro, empacou abaixo dos 3% das intenções de voto, em seguida ficou parado na casa dos 8% para, só então, e até mesmo por um golpe de sorte, avançar paulatinamente até os 29% que o levaram ao segundo turno, Haddad exerceu mais de uma vez sua face de advogado. Ele pediu rigor no acompanhamento dos programas eleitorais do adversário José Serra, o que lhe valeu a conquista, ao longo do segundo turno, de quase vinte minutos na exposição tucana.

Filósofo, relatou um de seus parceiros, Haddad procurava ser nos momentos de corpo a corpo com a população. "Ele assumiu, discretamente, diante das pessoas mais humildes, um papel de mestre com sabedoria suficiente para ouvir mais do que falar. Quando gostava de uma idéia vinda de quem quer que fosse entre o público, telefonava em seguida para o João Santana (responsável pelos programas de tevê do PT) e pedia o aproveitamento daquilo de alguma forma".

Metódico, Haddad reservou diversas terças-feiras, ao longo de toda a campanha, para ir à sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo. Ali, a cada semana coordenava debates que iam à exaustão em torno de diferentes pontos de seu programa de governo. Firmados os consensos, o próprio Haddad orientava os técnicos de sua equipe sobre como incluí-los em seu programa de governo. É certo, aliás, que o livro com as propostas do candidato para a cidade será bem mais que uma peça de propaganda. Será, isso sim, para quem é visto entre os intelectuais como marxista, a sua bíblia. "Nosso programa foi discutido, compreendido e muito bem aceito. Tudo o que iremos fazer está ali", confirma o próprio Haddad.

Outra de suas promessas é o que chama de transparência da informação. "Vai ser tudo online", crava, em relação à divulgação de informações sobre a Prefeitura. "Iremos estabelecer datas para a divulgação de dados do município. No dia combinado a informação vai estar acessível pela internet. Vai acontecer, muitas vezes, de você (quem acessar) ter a informação antes que eu, se acessou antes. E isso não será problema nenhum. O governo municipal será transparente. Não iremos brigar contra fatos e números". A cobrar...

Nas conversas de 247 com os mais próximos a Haddad, a palavra "político", para defini-lo, quase não apareceu. Certamente porque, agora, ele pretende ser cada vez menos político, mas, no fundo, para sê-lo cada vez mais. Explica-se: com sua missão impossível cumprida, Haddad sabe que não precisa ocupar manchetes com o que se conhece como 'factóides' – a expressão usada pelo hoje vereador eleito no Rio de Janeiro Cesar Maia para justificar a necessidade permanente de os políticos ocuparem manchetes com juras que eles mesmos sabem que não irão cumprir.

Dá para enxergar, ainda, Haddad como um prefeito que será obsessivo pela produtividade. Reduzir o atual número de 27 secretarias municipais deverá ser a primeira medida que ele irá anunciar oficialmente. Ao mesmo tempo, um novo organograma para a máquina municipal já vai sendo desenhado, com mais poderes para os subprefeitos. Funções intermediárias na máquina administrativa igualmente serão prestigiadas, como forma de fortalecer elos de cadeias de comando. Para enfrentar, com agilidade, a endêmica corrupção na máquina municipal, Haddad já disse que irá criar a Controladoria Geral do Município, órgão anterior ao Tribunal de Contas. Deverá funcionar como um juizado de causas de todos os tamanhos, apontando falcatruas administrativas onde quer que elas aconteçam. Pode-se esperar, assim, uma grande cascata de denúncias sobre o mau funcionamento da máquina administrativa.

Esse modelo de trabalhar como prefeito, abrindo o leque de cargos com responsabilidade maior, e que pode ser visto como descentralizador -- bem ao contrário do modismo de décadas, pelo qual pegava bem um político deixar correr sobre si mesmo a fama de ser "centralizador" -- foi apresentado por Haddad ao presidente Lula, numa distante conversa, travada em 2005, quando o futuro prefeito acabara de assumir o Ministério da Educação. Presente estava a primeira-dama Marisa Letícia. Haddad disse a Lula que, diante da crise política que o cercava, com a eclosão dos primeiros estrondos do mensalão, o governo só teria uma saída. A de aumentar a produtividade da gestão. Não só Lula, mas também d. Marisa gostou daquele papo do novo colaborador presidencial. Ele começou, ali, a ganhar a confiança de ambos -- e parte do resultado dessa conexão se vê agora.

"Haddad tem claro que foi eleito prefeito para 'prefeitar' e não para politizar", conta um dos quadros de sua área política. "Não se concebe outro projeto para ele que não seja o de cumprir integralmente o mandato e se candidatar, com naturalidade, à própria reeleição", completa. "Isso quer dizer que ele sabe exatamente o que tem de fazer pelos próximos quatro anos para ter outros quatro anos para fazer mais do mesmo. Só depois disso será vida que segue", filosofa o amigo do prefeito.

São Paulo, após ter em Gilberto Kassab um prefeito que dedicou todo o seu tempo livre e grande parte do horário de expediente para criar um partido político, o PSD; lembrar do anterior José Serra como aquele que ficou apenas um ano e sete meses para se trampolinar para o governo do Estado; recordar de Marta Suplicy, antes de ambos, pela gestão marcada pela emotividade; ter eleito o anódino Celso Pitta; consagrado, à época, o neoaliado petista e indefectível Paulo Maluf; surpreendido ao dar o voto à classista Luíza Erundina; e ter dado uma importantíssima contribuição ao folclore político com o histriônico (e, em muitos setores, competente) Jânio Quadros; essa São Paulo agora elegeu um prefeito que não quer ir além das sandálias que lhe foram oferecidas pelo povo. O negócio dele vai ser, como disse a boa fonte de 247, prefeitar.


Brasil 247

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Eleições 2012: o julgamento do "julgamento"


Depois do ex-presidente Lula, o maior vencedor das eleições 2012 foi o Partido dos Trabalhadores.

Ué, desmoronou o plano jurídico-midiático? O Julgamento do Mensalão, acelerado no Supremo Tribunal Federal, associado ao massacre diuturno da mídia corporativa, deveria fazer o PT em mil pedaços, arrebentando de uma vez por todas ou pelo menos comprometendo seriamente a agremiação popular.

O quadro que emerge do pleito é muitíssimo diverso do que planejou a direita obscurantista . O PT cresceu e o PSDB encolheu. Na cidade de São Paulo, então, foi um arraso. O golpe nos tucanos foi dramático.

O que houve? Como explicar tamanho fracasso?

Por que o povão não deu bola pro Julgamento do Mensalão?



QUEM TEM DOMÍNIO DO FATO, NA DEMOCRACIA, 

É O POVO

O que ocorreu neste domingo, de certa forma, foi o julgamento do julgamento. E apesar das análises que apontam a fragmentação do poder, o PT avançou e seu maior adversário encolheu, a despeito do maior massacre midiático contra um partido já visto no País; artigo exclusivo para o 247 de Breno Altman

Breno Altman, diretor do Opera Mundi

Os resultados das eleições municipais, concluído o segundo turno, evidenciam sólido avanço do Partido dos Trabalhadores. Apesar de alguns importantes insucessos localizados (como Salvador e Fortaleza), a agremiação atingiu vários objetivos estratégicos.

O PT sagrou-se como a legenda mais votada do primeiro turno, com 17,3 milhões de sufrágios e um crescimento de 4% sobre 2008. Aumentou em 15% o número de prefeituras que irá governar (634 contra 550). Deu salto de 16% para 20% no total do eleitorado sob sua gestão municipal. Acima de tudo, pelo peso político e simbólico, reconquistou o governo da cidade de São Paulo.

Apesar de aparente dispersão da hegemonia sobre o poder local, com o surgimento do PSD de Kassab e a expansão do PSB de Eduardo Campos, a pedra de toque das eleições concluídas nesse domingo foi o fortalecimento do maior partido da esquerda, em contraposição ao encolhimento de seu principal antagonista à direita, o PSDB.

Os tucanos perderam massa de votos (queda de 5,02%, de 14,5 para 13,8 milhões), além de número de prefeitos (de 787 para 704) e vereadores (de 5,9 para 5,2 mil). Foram surrados no sul e sudeste do país, que antes consideravam sua fortaleza. E foram duramente golpeados na sua principal cidadela: além de perderem a capital paulista, estão cercados pelo cinturão vermelho que se consolidou na área metropolitana de São Paulo.

Muitos analistas da imprensa tradicional estão atônitos. Tentam atropeladamente fugir às óbvias conclusões sobre o processo eleitoral. Ora ensaiam dar ênfase a uma suposta fragmentação do voto, ora dirigem olhos para uma eventual terceira via na polarização nacional, com a ascensão do PSB. Não passam de manobras diversionistas. A aposta que faziam era derrotar o PT e diminuir gravemente seu peso político. Perderam, e feio.

A estratégia antipetista repousava no julgamento do chamado “mensalão”. Estabeleceu-se acosso midiático jamais visto sobre a corte suprema, para buscar a degola de líderes históricos da sigla governista, apresentados à opinião pública, diuturnamente, como bandidos com sentença transitada em julgado pelos mais impolutos homens e mulheres da nação.

O espetáculo de exceção foi além de seu limiar processual. Os votos de vários ministros, ao vivo e em cores, constituíram-se em declarações moralmente condenatórias contra o PT e o governo Lula.

À oposição de direita e aos grandes veículos de comunicação, somou-se, no palanque das denúncias contra dirigentes petistas, a maioria do STF. O centro da disputa política, com o julgamento, trasladou-se para o tribunal, com a expectativa de sacramentar institucionalmente a existência do esquema para compra de apoio parlamentar entre 2003 e 2005. Desde às vésperas do golpe militar não se via tamanha operação de desgaste contra um partido.

O que se esperava, quando a deliberação togada chegasse às ruas, era o derretimento do PT. Na pior das hipóteses, ao menos um sensível encolhimento e a derrocada na tentativa de conquistar a maior cidade brasileira. No auge da ofensiva, não faltaram vozes que vaticinavam o ocaso da liderança de Lula. Mas as forças de direita viram ruir seus sonhos e tomaram uma tunda histórica.

Os áulicos do reacionarismo ainda não entendem o que se passou. O porquê da patuleia não dar bola para o julgamento na hora de votar. A mídia corporativa é obrigada a engolir, pela terceira vez, o fel de sua progressiva insignificância na formação de almas e mentes. Não conseguem aceitar que os pobres da cidade e do campo, secularmente condenados pela oligarquia à ignorância, ao desespero e à exclusão cultural, sejam capazes de forjar sua própria consciência de classe.

Os dez anos de governo petista, com seus altos e baixos, mudaram a vida de milhões. De dezenas de milhões. Pela primeira vez a multidão de miseráveis viu sua vida melhorar, de forma estável e duradoura. Aumentaram a renda, a oferta de trabalho, o acesso à educação e moradia, o sentimento de autoestima. Os vínculos de identidade com o partido responsável por essas mudanças, e principalmente com seu maior líder, foram se consolidando.

Os despossuídos, que antes eram majoritariamente reserva de mercado para distintos projetos políticos das elites, vão passando a ter lado, o seu próprio lado. A identificar amigos e inimigos, lógicas em conflito, a verdade dos fatos. Esse processo dolorido, mas enraizado, fabrica um escudo contra a manipulação midiática. E serviu de vacina contra o julgamento do “mensalão”.

Enormes massas de eleitores, apesar de expostos à chacina contra líderes petistas na corte suprema, não compraram gato por lebre. Não aceitaram a agenda que a direita lhes quis impor. Mesmo sensibilizados com o discurso anticorrupção, intuem sua falsidade nesse episódio, sua utilização como instrumento político-eleitoral.

De múltiplas formas, compreenderam que seria algo contrário a seus interesses, que poderia ameaçar o partido e o governo que abriram as portas para a emergência dos pobres como protagonistas do desenvolvimento.

Os conservadores estão, assim, desacorçoados com a indiferença do povaréu diante do espetáculo no qual empenharam todas as suas energias. De alguma maneira, ao menos simbolicamente, foi o julgamento do julgamento. Como disse um eleitor essa madrugada, na rede social: quem tem o domínio do fato, na democracia, é o povo.


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Haddad acerta com Dilma pacote bilionário de parcerias


Começou bem!

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, encontrou a presidenta Dilma Rousseff, no Planalto, para agradecer o apoio e iniciar conversas sobre parcerias nas áreas de saúde, educação, transporte e outras.

Ótima notícia! São Paulo precisa mesmo ser reconstruída num "intensivão de cuidados", em várias áreas, depois do abandono dos últimos 8 anos.

Às 17 horas de hoje está marcada uma coletiva de Fernando Haddad em São Paulo.

                                                                         Imagem da campanha


NO 1º DIA, HADDAD VAI AO PLANALTO: TRABALHAR

"Foi uma conversa de agradecimento, mas já endereçamos alguns assuntos importantes para a cidade", disse o prefeito eleito, após ser recebido por 40 minutos, no Palácio do Planalto, pela presidente Dilma Rousseff; "Teremos uma rotina de trabalho para encaminhar as parcerias que foram anunciadas"; área de saúde é prioridade; pacote de parcerias deve ser bilionário; Haddad fala em São Paulo, às 17h00, e depois tira uma semana de descanso

247 - O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, iniciou seu primeiro dia após a vitória eleitoral com uma visita à presidente Dilma Rousseff que mesclou protocolo e encontro de trabalho. Alinhado com a presidente, de quem foi colega como ministro e chefiado no Ministério da Educação, Haddad aproveitou para confirmar o início de entendimentos formais para a criação de grupos de trabalho que irão implementar parcerias nas áreas de saúde e educação, entre outras, entre o governo federal e a Prefeitura. Fazer a Prefeitura de São Paulo deslanchar, com um bilionário pacote de parcerias com a administração federal, é mesmo uma das prioridades do governo. Além dos agradecimentos pelo apoio político da presidente à sua eleição, Haddad afirmou, em entrevista após o encontro de 40 minutos, que já tratou de assuntos administrativos com a presidente.

- Vim agradecer todo o seu empenho, a sua amizade e o seu carinho, mas já estabelecer com ela uma rotina de trabalho. Foi uma conversa de agradecimento, mas já endereçamos alguns assuntos importantes para a cidade. A presidente conhece o meu estilo de trabalho, trabalhamos juntos como ministros e depois fui seu ministro - disse.

- Eu passei por dois ministérios, Planejamento e Educação. Conhecer como a máquina federal funciona poderá ser muito proveitoso. Teremos um grupo de trabalho, discutindo também as parcerias que foram anunciadas e gostaria de ver implantadas na cidade em torno dos eixos estruturais do meu programa de governo – afirmou.

O prefeito eleito disse também ter conversado amenidades com a presidente, mas reconheceu que o tema da dívida foi discutido no encontro.

- Não entramos em temas específicos, tangenciamos esse assunto. Todos comungamos do mesmo objetivo de fazer uma parceria em torno de todos os temas de interesse de São Paulo. Esse assunto é presente nas nossas conversas, mas há também os investimentos federais que pretendo levar para São Paulo - afirmou.

Haddad comentou o papel da presidente e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua eleição:

- Eles são figuras centrais no cenário nacional - disse, acrescentando o papel de Lula na sua administração:

- É um conselheiro de todos nós.

Do Planalto, Haddad, acompanhado da mulher, Ana Estela, seguiu para o Ministério da Educação:

Tenho certeza de que uma parte do êxito em São Paulo tem muito a ver com o que os professores e professoras do Brasil conseguiram na minha gestão. Uma forma de homenageá-los é visitar meus amigos do MEC. Haddad disse que vai descansar até a próxima semana e, então, passará a cuidar da transição. O grupo que cuidou do programa de governo, coordenado por Antônio Donato, vai fazer a transição. Antes de anunciar o secretariado, disse o prefeito eleito, será discutido o organograma da prefeitura de São Paulo.

Brasil 247

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Fernando Haddad Prefeito! São Paulo em festa !!!


Eu sou o segundo "poste" do Lula...
  (Fernando Haddad, comemorando a vitória na Avenida Paulista)


Dia lindo em São Paulo. Sol brilhando logo cedo, céu muito azul, ar puro, limpo, pássaros cantando, gente feliz nas ruas, indo para o trabalho...

A cidade amanheceu em festa!

28 de Outubro de 2012: Dia da Libertação de São Paulo.

Fernando Haddad foi eleito ontem Prefeito da cidade.


                                                                              Imagem da campanha

Depois de eleger Dilma Rousseff sua sucessora, "São Lula" e seu extraordinário gênio político elegem mais um "poste".

Outros "postes" virão. O coração do ex-presidente é generoso, sensível, intuitivo. E sua inteligência política sabe que precisa ir promovendo uma renovação no partido e na política. Quadros não faltam ao PT e aos partidos verdadeiramente progressistas...

São Paulo não pode parar. A vida anda para a frente. É preciso olhar para os próximos anos e para o futuro. "Postes" não faltarão para disseminar as Trevas. De poste em poste, Lula vai iluminando o Brasil...

São Paulo mais uma vez agradece e comemora!

Viva São Paulo !!! VIVA O POVO BRASILEIRO !!!

Convido todos a assistir a mais um vídeo com imagens da amorosa e acolhedora cidade de São Paulo, a maior cidade do Brasil, uma das maiores do planeta, onde 11 milhões de pessoas das mais variadas origens convivem em harmonia. 

A cidade que não pára nunca, vibrante, pujante, belíssima...



Link do vídeo

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domingo, 28 de outubro de 2012

Brilha uma Estrela no céu de São Paulo


São Paulo em Festa !!!!!!




Fernando Haddad

Prefeito de São Paulo





Em nome de todos os que queriam São Paulo livre das Trevas, MUITO OBRIGADA, "São Lula" !!!

oooooooooooEm nomeoooo

SP: Boca de Urna dá vitória a Haddad (PT)


Folha Online:


oooooooooo

FHC: Haddad é sério, Lula venceu e Serra já era...



PARA FHC, HADDAD É SÉRIO, LULA VENCEU E SERRA JÁ ERA

:
"Eu não participei da escolha do nome do partido. Acho que se poderia ter tido uma discussão um pouco maior...", disparou o ex-presidente, antes de votar em São Paulo, por volta do meio-dia, numa crítica a José Serra; ele entregou os pontos; "Lula é o grande vitorioso destas eleições?", perguntou uma repórter; "Em São Paulo, sim", admitiu Fernando Henrique; aproveitou, rápido, para elogiar Fernando Haddad, que ontem foi classificado como 'delinquente' pela campanha serrista; "Haddad é uma pessoa séria", cravou. 

Leia mais no Brasil 247.

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Eleições 2012: São Paulo quer mudança



Tempos novos pedem homens novos. Estas eleições são as primeiras que se disputam sob a vigência da Ficha Limpa. E, ao contrário do que muitos temiam, o julgamento da Ação 470, pelo STF, em nada influiu sobre o comportamento dos eleitores. Em todos os lugares, em que ganhou e perdeu e em que ganhará ou perderá hoje, o PT esteve e está sujeito ao seu desempenho próprio na circunscrição eleitoral em questão. Os eleitores, ao contrário do que, de um lado e do outro, podem pensar candidatos e partidos, está, sim, aprendendo a votar de acordo com os seus interesses e os interesses da comunidade.


POR QUE HADDAD DEVE SER ELEITO

Mauro Santayana


Tempos novos pedem homens novos. Estas eleições são as primeiras que se disputam sob a vigência da Ficha Limpa. E, ao contrário do que muitos temiam, o julgamento da Ação 470, pelo STF, em nada influiu sobre o comportamento dos eleitores que estão aprendendo, sim, a votar de acordo com os seus interesses e os de suas comunidades.

A menos que haja um terremoto de oito pontos na escala Richter, ou os céus derramem de novo o dilúvio – e desta vez só sobre São Paulo – Fernando Haddad deverá ser eleito hoje prefeito da maior cidade do Hemisfério Sul.

O ex-ministro da Educação não é ainda uma figura carismática da política, mas sendo homem jovem, não lhe foi difícil comunicar-se com a população. Homem de boa formação, soube dialogar com os auditórios de classe média e, não sendo de postura arrogante, tampouco teve dificuldades em conversar com os que sofrem na periferia. Além disso, a candidatura de seu adversário, fora outras dificuldades, arrastava o fardo da administração Kassab. Os paulistanos queriam mudança.

A cidade de São Paulo é, em si mesma, realidade política própria – pela densa população, pela identidade cultural, e pela economia que, há quase cem anos, é a mais importante da federação. Os poderes de fato da grande cidade raciocinam com pragmatismo e, em certo momento da campanha do primeiro turno, perceberam que não deviam ver o candidato do PT como ameaça aos seus interesses. Contra os seus interesses, sim, seria a eventual vitória de Russomanno, comparável a uma caixa preta indevassável.

É certo que esses poderes não decidem, por eles mesmos, uma eleição desse porte, mas ao reduzirem seu apoio a Serra – que já iniciara a corrida com os pés amarrados a uma rejeição pesada – favoreceram, de alguma maneira, o candidato do PT. Essa postura se deve à circunstância de que, nas duas vezes em que o Partido dos Trabalhadores administrou a cidade – com Luíza Erundina e com Marta Suplicy – seu desempenho foi excelente. Com todos os problemas crônicos da cidade, que se explicam no mau planejamento do passado e a consequente expansão urbana desordenada, e a manifestação aguda dessas dificuldades – sobretudo com as enchentes, apagões e violência -, o PT agiu com zelo e prudência quando governou a capital.

Essa prudência e esse zelo contrastam com os últimos oito anos de governo dos tucanos, que transformaram São Paulo em uma cidade inabitável, conforme denunciam os mais conhecidos e respeitáveis intelectuais brasileiros, que redigiram e assinaram o manifesto em favor de Haddad – que pode ser lido nesta Carta Maior. Como se sabe, e o Manifesto destaca, o programa de governo de Haddad nasceu dos encontros com a população e com ela foi discutido exaustivamente. Seu propósito é o de devolver São Paulo ao humanismo e ao sentimento de solidariedade de todos para com todos os seus habitantes.

Esse passado a ser corrigido, somado às condições conjunturais da política, deu impulso à candidatura proposta por Lula. Houve também o convencimento político de Marta e de Erundina, de que não podiam fazer da presença do tempo de televisão de Maluf a razão para entregar a Serra a prefeitura. As duas engoliram em seco o que lhes pareceu demasia, e ajudaram a campanha, exatamente ali onde seus conselhos são mais ouvidos: na periferia.

Tempos novos pedem homens novos. Estas eleições são as primeiras que se disputam sob a vigência da Ficha Limpa. E, ao contrário do que muitos temiam, o julgamento da Ação 470, pelo STF, em nada influiu sobre o comportamento dos eleitores. Em todos os lugares, em que ganhou e perdeu e em que ganhará ou perderá hoje, o PT esteve e está sujeito ao seu desempenho próprio na circunscrição eleitoral em questão. Os eleitores, ao contrário do que, de um lado e do outro, podem pensar candidatos e partidos, está, sim, aprendendo a votar de acordo com os seus interesses e os interesses da comunidade.

Por tudo isso, pela sua gestão como Ministro da Educação, em que atuou decididamente para levar os pobres à Universidade, e mais o prestígio de Lula e Dilma, o que não é pouco, Haddad deve ganhar, e com folga, as eleições de hoje em São Paulo.


Carta Maior

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Fernando Haddad deve ser eleito Prefeito de São Paulo


A desigualdade social, refletida no desequilíbrio espacial da cidade, impõe um enfrentamento imediato dos seus problemas. Algo que nos possibilite resgatar a dignidade das pessoas que aqui vivem e que possa garantir o pleno exercício da cidadania por todos os moradores do município.
                            Fernando Haddad, candidato a prefeito de São Paulo


Ventos da mudança sopram em direção à cidade de São Paulo...

A se confirmarem as pesquisas divulgadas ontem à noite, o professor Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação, deve ser eleito Prefeito de São Paulo.

Depois de 8 anos de ignorância, mesquinharia, incompetência e mediocridade, São Paulo precisa de mudanças profundas e Fernando Haddad sabe disso.

Leiam a seguir a carta de Fernando Haddad escrita a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, onde o candidato conta por que quer ser o prefeito da quarta maior cidade do planeta. E vejam a seguir um vídeo sobre a incrível e maravilhosa cidade de São Paulo.



"Nos últimos meses, tive a oportunidade de conhecer a fundo a cidade de São Paulo, visitando todas as suas regiões e as suas comunidades. Ao final deste percurso, reafirmo o sentimento que motivou minha caminhada nesta eleição: a necessidade inadiável de reconciliar a cidade em torno de um projeto mais humano e generoso para os paulistanos.

A desigualdade social, refletida no desequilíbrio espacial da cidade, impõe um enfrentamento imediato dos seus problemas. Algo que nos possibilite resgatar a dignidade das pessoas que aqui vivem e que possa garantir o pleno exercício da cidadania por todos os moradores do município.

Oferecer educação, saúde, transporte e moradia de qualidade é um desafio que a cidade de São Paulo está pronta para enfrentar, com o engajamento de toda a sociedade e a liderança do próximo prefeito, que os paulistanos vão eleger no domingo.

Além disso, é preciso liberar a energia criativa da cidade. A pujança de São Paulo, nascida a partir de um colégio em 1554, sempre esteve associada à inteligência que a cidade e seus moradores sempre foram capazes de mobilizar.

Mas muito dessa energia encontra-se bloqueada pelo provincianismo de certos setores, pela ausência de diálogo com o projeto de desenvolvimento nacional do Brasil e pela dificuldade de a cidade se encontrar, superando os muros e barreiras construídos ao longo do tempo.

É preciso, portanto, reconciliar a cidade de São Paulo.

De início, é preciso superar o apartheid social que separa os paulistanos e que condena milhares de pessoas a uma vida inaceitável.

É inadmissível que a maior cidade do País e da América do Sul apresente indicadores sociais degradantes e que a maior parte de sua população viva a miséria de uma vida sem nenhuma perspectiva de futuro.

E é preciso também reconciliar a cidade de São Paulo com o País. Há dez anos o Brasil vem crescendo, eliminando a miséria e permitindo a ascensão econômica e social de milhares de famílias a partir de ações dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff.

Mas muito desse esforço nacional não pode ser vivenciado na cidade de São Paulo pela visão estreita daqueles que colocam seus interesses pessoais e políticos acima dos interesses da população paulistana. É hora de reconciliação. Da periferia para o centro. E de toda a São Paulo com o Brasil."



Convido vocês a assistirem um vídeo mostrando imagens da querida, vibrante e belíssima cidade de São Paulo.




Link do vídeo


Destaques do ABC!
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sábado, 27 de outubro de 2012

Datafolha: Haddad será o prefeito de São Paulo



Folha Online agora a pouco


Fernando Haddad: 58 % dos votos válidos

José Serra: 42 %


                                                                                                                  Foto: Brasil 247







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"São Lula" faz 67 anos e São Paulo comemora...


O Gênio Político Luiz Inácio LULA da Silva, maior, melhor e mais importante Presidente da República do Brasil, completa hoje 67 anos. E graças a este extraordinário brasileiro, respeitado no mundo todo, estadista global, São Paulo deve amanhã sair da Idade das Trevas, elegendo Fernando Haddad prefeito.

Depois de tirar 40 milhões de brasileiros da miséria, que hoje lotam aeroportos, frequentam universidades, almoçam, jantam, compram em shopping, navegam na internet, se informam, conhecem e defendem seus direitos...

Depois de criar 14 universidades federais e 15 milhões de empregos, transformar o Brasil de devedor a credor do Fundo Monetário Internacional e eleger a ex-guerrilheira Dilma Rousseff Primeira Mulher Presidente da República do Brasil...

São Lula "baixou" de novo, escolhendo Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, para júbilo de grande parcela de paulistanos e outros cidadãos que vivem nesta cidade abençoada, mas esbulhada e maltratada há 8 anos.

Em nome de todas as Cidadãs e Cidadãos de Bem, paulistanos e de outras origens, dizemos: 

Parabéns e Felicidades, Grande Presidente LULA !!!

E muitíssimo obrigada por seu amor a São Paulo e ao Brasil, amor que beneficia a todos nós, paulistanos, brasileiros e cidadãos do mundo todo!





VIVA O POVO BRASILEIRO !!!




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SP: Serra e o "esgoto a céu aberto"



Não avisei? 

As baixarias serristas iam se intensificar. 

Pois é. O esgoto está transbordando. A céu aberto...

Desesperado diante da iminente derrota, o Rei da Baixaria continua fabricando aqueles produtos em que se especializou na sua sórdida vida pública: mentiras, golpes, cambalachos, futricaria, falsidades, folhetos anônimos, terrorismo.

Depois da boataria sobre cancelamento do Enem, marcado para o início de novembro, folhetos mentirosos, site falso de Fernando Haddad... a campanha de José Serra (PSDB) está utilizando também chamadas telefônicas, feitas por robôs, dirigidas a eleitores dos bairros da periferia. A mais avançada tecnologia de comunicação a serviço do ilícito, atacando o adversário e disseminando desinformação.

O que esperar de um psicopata fascista?

Os eleitores de São Paulo devem mostrar a estes senhores maníacos pelo poder que amadureceram, não se deixam mais ludibriar por estas mediocridades travestidas de "políticos preparados".

E devem também DENUNCIAR caso tenham contato com este material de quinta categoria, produzido num verdadeiro "pântano moral".





ATAQUES DO PSDB CONTRA PT CHEGAM TAMBÉM 
VIA FONE

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

SP: José Serra descamba para o crime eleitoral


Boataria correndo solta contra o Enem, site falso de Fernando Haddad, faixas e panfletos apócrifos e outras imundícies do gênero são a marca registrada de um político sem qualquer decoro, desprovido de escrúpulos: José Chirico Serra.

Foi assim com Dilma, agora quem padece é o pobre, meigo, educadíssimo Fernando Haddad, que ainda jovem na política parece assustado com as patifarias que a campanha de José Serra (PSDB) desfere em cima do candidato petista com a aproximação do desfecho das eleições.

Ciro Gomes, ex-tucano, já tinha avisado: Serra, numa campanha, é sinônimo de baixaria. Se preciso, Serra passa com um trator em cima da própria mãe para atingir seus objetivos...

É essa mediocridade, esse cadáver político, que São Paulo precisa sepultar definitivamente no próximo domingo. Para o Bem de todo o Brasil.

Daqui a pouco, às 23 hs., mais esgoto: o Rei da Baixaria tentará de tudo para ofender, denegrir e arrebentar Fernando Haddad, com o apoio da mídia golpista, no debate promovido pela Rede Globo.






“COMO ALGUÉM SE DISPÕE A UM JOGO TÃO RASTEIRO?”

"Está passando dos limites", disse Fernando Haddad sobre o fato de José Serra estar ligado a episódios como a criação do site falso Propostas Haddad 13, feito por Hyuan Batista Tejo (acima), dono da Soda Virtual, contratada pelo PSDB por R$ 531 mil para fazer campanha online para o partido; a boataria sobre cancelamento do Enem, pela qual o também contratado tucano Eden Wiedmann (acima) assumiu a autoria; e de folhetos apócrifos com xingamentos; "Esse tipo de pessoa (Serra) faz isso pelas costas, não tem coragem de fazer pela frente", asseverou o petista; debate desta noite na TV Globo promete ferver

247 – O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, responsabilizou diretamente seu adversário José Serra, do PSDB, pela onda de baixarias eleitorais que invadiu a maior cidade do País na reta final da disputa. "Como alguém com tantos anos de vida pública se dispõe a um jogo tão rasteiro?", questionou Haddad em entrevista coletiva nesta sexta-feira 26. "Está passando dos limites". Segundo pesquisa divulgada na quarta-feira 24 pelo Instituto Datafolha, Haddad tem 60% das intenções de votos válidos, contra 40% para Serra.

"Vocês, disse ele dirigindo-se aos jornalistas, estão noticiando os fatos. Se fizer um repertório das baixarias nessa reta final da campanha – sites falsos, boatos, faixas, panfletos apócrifos – é impressionante. Está passando dos limites". O candidato do PT disse não acreditar, porém, que Serra seja agressivo contra ele no debate marcado para esta noite na Rede Globo. "No cara a cara é mais difícil uma pessoa que faz isso pelas costas, fazer pela frente. Quem faz esse tipo de coisa, faz pelas costas. Ele não vai ter coragem de fazer na minha frente".

Haddad, em meio ao rebatimento dos ataques recebidos, anunciou a intenção de criar, se eleito, a Controladoria Geral do Município. "Se um órgão desse já existisse, muitos escândalos de corrupção das últimas administrações poderia ter sido evitados, como, por exemplo, o caso Aref, que parece ter sido o maior de todos, a compra de merende e uniformes escolares com superfaturamento e o caso Controlar". Pelo visto, Haddad está afiado para o debate desta noite na Globo.

Brasil 247

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