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domingo, 27 de janeiro de 2013

RS: Dilma encontra familiares das vítimas da tragédia


NOTÍCIA

Dilma se encontra com famílias de vítimas de incêndio no RS



AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff visitou na tarde desde domingo o ginásio de esportes de Santa Maria, onde se encontrou com parentes das vítimas do incêndio na boate Kiss, na madrugada de domingo. Pelo menos 231 pessoas morreram e outras 117 ficaram feridas.

Muito emocionada, Dilma deixou o local sem falar com a imprensa. Antes de chegar ao ginásio, ela também passou no Hospital da Caridade, onde parte dos feridos foram atendidos. A presidente segue para a Base Aérea de Santa Maria, acompanhada pelo prefeito da cidade, César Schimer.



Dilma abraça parente de vítima de incêndio na boate Kiss no Ginásio de Santa Maria, onde estão os corpos      Foto: Roberto Stuckert Filho/PR 

A mandatária foi acompanhada pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante; ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), que foi o único a conversar com a imprensa.

"É o tipo de tragédia que ninguém imagina que possa acontecer. Nossa preocupação agora é atender as famílias, e depois vemos outras coisas [apuração sobre as causas e responsáveis pelo acidente]", disse Marco Maia.

Dilma voltou ao Brasil nesta manhã, após sair de Santiago, onde participava de uma reunião da cúpula entre países da América Latina e da União Europeia. No início da manhã, ainda na capital chilena, a presidenta se emocionou ao comentar a tragédia.

"Gostaria de dizer à população de nosso país e de Santa Maria (RS) que estamos todos juntos nesse momento".

Dilma disse ainda que todos os ministros estão mobilizados para prestar toda ajuda possível às vítimas e aos familiares envolvidos na tragédia. Durante a entrevista, Dilma começou a chorar e terminou o depoimento.


Folha Online

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Dilma chora pela tragédia em Santa Maria (RS)


NOTÍCIA

A presidenta Dilma Rousseff, que estava no Chile, cancelou reuniões bilaterais e chega agora à tarde em Santa Maria, Rio Grande do Sul, onde 232 pessoas morreram nesta madrugada em incêndio na boate Kiss. Há muitos feridos sendo atendidos em diversos hospitais da região.

"É um momento de grande tristeza", disse a presidenta. "É uma tragédia para nós todos, eu não vou continuar na reunião por razões muito claras. Quem precisa de mim hoje é o povo brasileiro e é lá que eu tenho de estar", declarou, emocionada.


Vídeo



Dilma chora ao falar de mortos em Santa Maria

Presidente decidiu cancelar seus compromissos no Chile, onde teria 
encontros com chefes de Estado; ministro da Saúde, Alexandre Padilha, 
também está a caminho de Santa Maria para acompanhar os trabalhos 
de resgate numa das maiores tragédias da história do País. 
"Mobilizamos todos os recursos para o resgate dos corpos, 
que é o que temos para dar apoio às famílias", 
disse a presidente, em entrevista coletiva


Do Correio do Povo - No Chile, a presidente Dilma Rousseff chorou ao falar das 245 mortes confirmadas em um incêndio em Santa Maria, neste domingo. "Mobilizamos todos os recursos para o resgate dos corpos, que é o que temos para dar apoio às famílias", disse, em entrevista coletiva. Ela deve vir ao Estado, com previsão de chegada para o início da tarde. "Nós estamos juntos. Temos que superar, mas mantendo a tristeza", declarou.

Dilma ressaltou que serão empregados todos os esforços para o reconhecimento rápido e eficiente das vítimas. Ela declarou também que a Base Área de Santa Maria está à disposição.

Segundo o Corpo de Bombeiros do município, alguns extintores de incêndio da boate não estavam funcionando e havia apenas uma saída para os frequentadores – a porta principal. “Falharam os extintores. Os primeiros que eram para funcionar, falharam. Aí até buscarem os outros, já era tarde", lamentou o bombeiro Rodrigo Rosa, que trabalhou na tragédia.


Brasil 247

Destaque do ABC!

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Líder do MST é executado e Ministra critica a morosidade da "Justiça"


ASSASSINATO NO CAMPO

Ministra divulga nota lamentando morte de líder do MST em Campos

Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, diz que disputa fundiária na região é resultado da morosidade da justiça


EVANDRO ÉBOLI 

BRASÍLIA - A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, divulgou nota na noite deste sábado, na qual lamenta a morte do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Campos, no interior do Rio, Cícero Guedes dos Santos. Ele foi assassinado com vários tiros na cabeça e nas costas.

Rosário conversou por telefone com a viúva de Cícero, Maria Luciene, solidarizou-se com ela em nome do governo, e externou seus sentimentos pela morte de seu marido.

Cícero vivia no assentamento Zumbi dos Palmares, desde 2002, e deixou cinco filhos. Na nota, a ministra critica a morosidade da Justiça, que, segundo ela, agravou a situação fundiária na região de Campos dos Goytacazes.

"A situação de disputa fundiária na região entre Campos dos Goytacazes e São João da Barra tem sido agravada pela morosidade na tramitação de processos judiciais que envolvem imóveis considerados improdutivos e, portanto, passíveis de desapropriação para a reforma agrária. O caso específico da ocupação liderada por Cícero é bastante ilustrativo: o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) havia determinado, há 14 anos, a desapropriação das fazendas que compõem a Usina Cambahyba. Mas só em agosto de 2012 a Justiça autorizou que a autarquia federal desse prosseguimento à desapropriação dos imóveis", afirmou a ministra, na nota.

Maria do Rosário indicou Wadih Damous, da OAB do Rio, a acompanhar, em nome do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, ligado à SDH, as investigações in loco.

Cícero Guedes dos Santos, de 54 anos, foi assassinado a tiros na madrugada deste sábado, na Estrada da Flora, via perpendicular à BR-356, que liga Campos dos Goytacazes a São João da Barra.

A Polícia Civil do município realizou a perícia no local na manhã de sábado, mas ainda não informou quantas balas atingiram o líder. O laudo preliminar da Polícia Militar citava de 10 a 12 balas, a maioria na cabeça. O corpo permanece no IML de Campos e o caso foi registrado na 134ª DP.

Cícero foi assassinado quando retornava para casa, após uma reunião na noite de sexta na usina Cambahyba, recentemente ocupada pelo movimento.

A coordenadora do MST no Rio de Janeiro, Marina Santos, suspeita de execução e informa que neste domingo, ao meio-dia, antes do enterro no Cemitério Campo da Paz, haverá um ato de protesto.

— É óbvio que foi mais um crime de latifúndio na região de Campos, onde sempre aconteceu esse tipo de atrocidade e ninguém nunca é punido. Desta vez, as autoridades têm que investigar — afirma ela.

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) publicou mensagem em sua página do Facebook:

"Cícero era uma das mais importantes lideranças do MST. (...) Já falei com a chefe da Polícia Civil, Dr. Marta Rocha, que imediatamente acionou o delegado da região. O delegado, Dr. Geraldo, já me ligou e garantiu a investigação. Vamos acompanhar. A equipe da Comissão de Direitos Humanos da Alerj já está na estrada".

Freixo lembra ainda que, em 2009, Campos foi a cidade com maior número de casos de escravidão encontrados no Brasil.

Em comunicado, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro afirma que está, desde o primeiro momento, empenhada na investigação da morte do líder MST. O órgão afirma ainda que medidas cautelares estão sendo adotadas para esclarecer a autoria e a motivação do crime.

O Globo Online

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