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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Presidenta Dilma "bateu" e os "corvos" vestiram a carapuça...


Como dissémos no post de ontem, a presidenta Dilma Rousseff promoveu um verdadeiro "espancamento simbólico" de rola-bostas da mídia golpista (Azevedo, Cantanhede, Sardenberg, Miriam Leitão e outros "abutres") em seu contundente pronunciamento à nação, quando desmontou todas as imposturas que o "jornalismo de esgoto" vem fabricando sobre o sistema elétrico brasileiro, além de anunciar uma redução maior ainda das tarifas de energia que havia sido anunciada em setembro último.

Houve "choro e ranger de dentes" entre os colunistas. Muitos estão esperneando e praguejando até agora...

A presidenta cansou de ser "saco de pancadas" e partiu pra cima, encarou, "foi pro pau"... 

Devastadora.

Essa é a Dilma!



247 - Durante anos, décadas, até, os grandes jornais brasileiros vocalizaram uma das maiores demandas empresariais no País: a redução do Custo Brasil. Nele, um dos principais componentes de custo é a tarifa de energia, historicamente uma das mais caras do mundo – especialmente após o processo de privatização. Dezenas de eventos foram organizados em vários pontos do País e muito pouco, ou quase nada, se fez.

Até que uma mulher, a presidente Dilma Rousseff, decidiu enfrentar essa questão. E não de maneira intervencionista. Valendo-se de uma oportunidade, que era a renovação das concessões de várias usinas do setor elétrico, o governo obteve preços menores pela energia já amortizada pelas concessionárias públicas ou privadas. Resultado: a conta de luz cairá em 18% para as residências e até 32% no setor industrial.

Uma notícia, certamente, de forte impacto popular, para um governo que já desfruta de altos índices de popularidade. No seu discurso de ontem, Dilma falou que a redução valerá até nos estados onde os governantes se recusaram a renovar as concessões – ela mencionava São Paulo, Minas e Paraná, governados pelo PSDB, mas não citou os nomes. E disse que a turma "do contra" estaria ficando para trás.

Pois os corvos, na manhã desta quinta-feira, vestiram a carapuça. Quem gralhou mais alto foi Reinaldo Azevedo, que falou em "populismo elétrico" e "campanha eleitoral" na tomada. "Quem falava era a candidata à reeleição em 2014. Até aí, vá lá. É a sina dos políticos nas democracias; disputar eleições é parte do jogo. O que incomodou foi outra coisa: por que o tom de desafio e, às vezes, de certo rancor? Porque, no petismo — seja o lulista ou o dilmista —, mais importante do que vencer, é a sensação de que o adversário perdeu", escreveu Reinaldo, que – efetivamente – perdeu. Se dependesse da sua vontade, não haveria o pacote para a redução das tarifas.

Outro corvo que se posicionou, em artigo no Globo, foi o jornalista Carlos Alberto Sardenberg. "Pode ser que o governo não tenha uma política, mas apenas alvos. E cada vez que atira em um, acerta no que não devia. Um exemplo da hora: a redução das tarifas de energia vai estimular famílias e empresas a consumir mais, lógico. Isso em um momento em que os reservatórios das hidrelétricas, a energia mais barata, estão em ponto crítico, exigindo o apoio das usinas termoelétricas, mais caras. O processo ainda retira recursos das companhias hidrelétricas, diminuindo sua capacidade de investimento em novas fontes. O pior de tudo é que o Brasil já viu isso nos anos 70 e 80".

Não, na verdade o Brasil nunca viu esse filme: tarifas públicas sendo reduzidas, nessa intensidade, numa negociação aberta, mas liderada pelo governo. Talvez por isso mesmo, mas não sem uma ponta de ironia, o Globo tenha noticiado o caso com um "nunca antes na história deste País". E avisado, como bom corvo, que a queda de luz será compensada pela alta, ainda não confirmada, da gasolina.


Brasil 247

Destaques do ABC!
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SP: Dilma vem para a Festa de Arromba


Amanhã é aniversário da cidade de São Paulo: 459 anos. A festa promete ser bonita, até para comemorar a chegada da Luz (Fernando Haddad) e a saída das trevas ("aquele lá", que é melhor nem dar o nome...).

E o Prefeito Fernando Haddad também aniversaria: 50 anos, meio século! Já pensaram? Um prefeito que aniversaria junto com a cidade?!... E ainda por cima honesto, competente, bonitão e charmoso?

São Paulo está com tudo.

Todos nós, paulistanos ou não, que vivemos nessa extraordinária e vibrante metrópole, uma das capitais do mundo, temos muito a comemorar este ano.

E a querida presidenta Dilma estará em São Paulo amanhã, celebrando conosco e trazendo muitos e importantes "presentes" para a cidade e seus moradores.

Festa de arromba na Pauliceia Iluminada !!!

Imagem da campanha à prefeitura


Dilma anuncia pacote do bem no aniversário de SP

O governo federal preparou para esta sexta, 25, uma agenda positiva com a entrega de unidades habitacionais e ambulâncias, além de anúncios de parcerias nas áreas de Educação e Saúde

Adriana Ferraz e Diego Zanchetta 

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff visita São Paulo na próxima sexta-feira, 25, para comemorar o aniversário da cidade, mas quem vai ganhar presente é o prefeito Fernando Haddad (PT), que completa 50 anos no mesmo dia. O governo federal preparou para o dia 25 uma agenda positiva com a entrega de unidades habitacionais e ambulâncias, além de anúncios de parcerias nas áreas de Educação e Saúde. A expectativa é que a presidente anuncie oficialmente a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na zona leste, e de um Instituto Federal de Ensino em Pirituba, na zona norte. Os terrenos para os dois centros serão doados pela Prefeitura.

Dilma também reforçará a intenção de repassar R$ 200 milhões à capital para a construção de 172 creches. A verba está liberada, dependendo apenas da indicação das áreas pela Secretaria Municipal da Educação para ser repassada. Encontrar os terrenos para iniciar as obras é uma das prioridades da gestão Haddad, que conta com a ajuda do governo estadual para dividir responsabilidades e gastos em desapropriações.

Na área da Saúde, a ampliação do convênio com o Samu inclui a entrega de 80 novas ambulâncias à cidade - 20 devem substituir veículos já em utilização pelas equipes paulistanas. Há expectativa ainda que a presidente anuncie uma parceria para a implementação da Rede Hora Certa, promessa de Haddad para reduzir as filas de exame e de pequenas cirurgias na rede municipal. No programa de governo do petista estão previstas 31 unidades, uma por subprefeitura.

Na região de Itaquera, zona leste, Dilma deve entregar 300 unidades habitacionais produzidas pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida. Na parte da tarde, encontrará Haddad e uma comitiva de secretários municipais em busca de recursos para viabilizar seus programas. Segundo determinação do prefeito, terão prioridade projetos com verbas asseguradas. Além de Educação, Saúde e Habitação, a Prefeitura estima arrecadar repasses federais para programas de habitação - 55 mil unidades foram prometidas para os próximos quatro anos.

A formalização de transferências da União, no entanto, não deve extrapolar R$ 2 bilhões neste, segundo revisão orçamentária promovida pela Secretaria Municipal de Planejamento. A expectativa inicial era de que esse montante chegasse a R$ 4 bilhões. Na semana passada, Haddad anunciou o congelamento de 12,3% do orçamento, ou R$ 5,2 bilhões, e o corte de parte das verbas de custeio. A ordem é economizar até que o caixa comece a receber recursos externos.

Estadão Online
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