Estão querendo transformar o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, em mais um "penduricalho", com função decorativa e nada eficaz para a sociedade, retirando-lhe poder de fiscalização. Isso não pode acontecer. Não podemos permitir isso.
O CNJ tem mesmo que entrar com tudo na investigação das razões pelas quais a proteção à juíza Patrícia Acioli foi negligenciada, resultando no seu brutal assassinato.
O ABC! defende que o CNJ disponha cada vez mais de mecanismos para aumentar sua eficiência no combate à banda podre do Judiciário.
Tribunal de Justiça do Rio vai ser investigado por negligência na segurança de juíza
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Muito bom, uma ótima notícia, o CNJ vai investigar a OMISSÃO, INCOMPETÊNCIA, e a NEGLIGÊNCIA do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com a morte da juíza Patrícia Lourival Acioli.
Reprodução da capa do jornal O Dia:
Reprodução do jornal O Dia on line
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Rio - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro vai ser investigado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por uma possível negligência em relação à segurança da juíza Patrícia Acioli. A juíza foi assassinada no dia 11, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói.
A corregedoria quer esclarecimentos sobre os pedidos de escolta feitos por Patrícia, e se o TJ-RJ chegou a negá-los. A contradição entre o que afirmam os advogados e parentes da juíza e os integrantes do Tribunal de Justiça foi o que levantou dúvidas para a corregedoria.
Documentos comprovam pedidos
Fevereiro de 2010. A juíza Patrícia Acioli — executada com 21 tiros no último dia 11 — enviou relatório do Disque-Denúncia ao Tribunal de Justiça (TJ). No documento havia informações de que ex-policiais do 7º BPM (Alcântara), envolvidos com máfia dos caça-níqueis, estariam tramando a morte da magistrada com ex-integrantes do 12º BPM (Niterói) e 4º Comando de Policiamento de Área (CPA). Eles também teriam sido os responsáveis pelo assassinato com 12 tiros do advogado Augusto César Morgado, em janeiro daquele ano, na divisa de São Gonçalo com Itaboraí.
O DIA teve acesso à tramitação do caso no TJ. Após receber ofício 10/2010 do gabinete de Patrícia, o caso foi encaminhado para Fábio Ribeiro Porto, juiz auxiliar do presidente do TJ, Luiz Zveiter. O magistrado pediu providências ao Departamento Geral de Segurança Institucional. Os agentes da Divisão de Atividades Contingenciais foram acionados para buscar informações na 71ª DP (Itaboraí), onde o caso foi registrado. Em junho, o órgão fez relatório no qual informou que não havia indícios de que a morte do advogado tinha elo com as supostas ameaças à magistrada. O crime estaria relacionado a envolvimento amoroso da vítima. A investigação levou a Diretoria de Segurança a descartar a necessidade de novas medidas de segurança para Patrícia.