Cidadania, Comunicação e Direitos Humanos * Judiciário e Justiça * Liberdade de Expressão * Mídia Digital Editoria/Sônia Amorim: ativista, blogueira, escritora, professora universitária, palestrante e "canalhóloga" Desafinando o Coro dos Contentes...
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quinta-feira, 11 de julho de 2013
Ao Vivo: "Globo, Fascista! Sensacionalista!"
MÍDIA GOLPISTA
Manifestação ao vivo na porta da Rede Globo São Paulo, Brooklin, Ponte Estaiada, Marginal Pinheiros.
Para assistir, clique aqui.
Dia D: Cidadania ou Oportunismo?
GOLPE EM ANDAMENTO
Com ampla cobertura em tempo real pelos veículos da mídia golpista (cadê a Lei de Meios?!), está acontecendo hoje (já começou o bloqueio de estradas e avenidas!) o Dia Nacional de Lutas.
Contra o quê?
Vai ter quebra-quebra, arruaça, depredações?
A quem interessa todo esse clima de desestabilização do País?
O Povo Brasileiro vai às ruas? Ou só os seus pretensos porta-vozes?
Essa gente fala por nós?
Cidadania ou Oportunismo?
Ficamos com Gandhi...
QUINTA-FEIRA D TENSIONA POVO, PODERES E PAÍS
Dia Nacional de Lutas com Greves e Manifestações chega e promete; maior cidade do País ficará sem ônibus; PT sai às ruas para defender governo; Globo é escalada como alvo de concentrações; Congresso que derrubou plebiscito testa reação popular; MST mobiliza os rincões; medo de novos quebra-quebras em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e outras grandes cidades; centrais sindicais e estudantes conseguirão sacudir o Brasil por um dia? A que preço?
247 – A quinta-feira D, do Dia Nacional de Lutas com Greves e Manifestações, chegou. Neste 11 de julho, o Brasil deve viver uma mobilização popular jamais vista em toda sua história. O que vier a ser menos do que isso, em razão das gigantescas manifestações da virada de junho para julho, quando multidões marcharam nas principais capitais do País, será um fracasso.
Convocado pelas centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos organizados e disseminado pela internet para todos os públicos, o Dia de Lutas será um divisor dentro de um momento histórico da participação popular na boca da cena política. O apoio maciço dos trabalhadores e da classe média pode engrandecer e recrudescer os protestos, elevando-os até mesmo ao patamar de união nacional. Mas a eventual falta de sustentação nas bases econômicas da sociedade – com muito mais gente procurando ônibus e metrô para o trabalho, por exemplo, do que aqueles que fazem greve via caos e sabotagem -- vai mostrar os limites das mobilizações. Se os feitos anteriores forem repetidos, com pelo menos 5 milhões de pessoas nas ruas entre Porto Alegre e Manaus, terá sido um enorme sucesso.
DUAS INCÓGNITAS - Desta vez, reivindicações poderão ficar mais unânimes e claras, porém se espera uma pulverização ainda maior que a já vista entre as reclamações. Não há previsão do surgimento de um líder, mas os alvos da frustração dos que marcham de maneira pacífica, e da ira dos vândalos que seguem atrás, podem ficar mais nítidos. Um destes alvos pode ser o PT. Chamados para saírem às ruas em todo o País, como os militantes petistas e suas bandeiras vermelhas serão recebidos entre a multidão, depois de não estarem entre os manifestantes nas primeiras horas dessa luta política?
No outro extremo, o que vai acontecer nas cercanias das sedes regionais da Rede Globo? Há concentrações marcadas para Porto Alegre, São Paulo e Salvador. Na semana passada, um ato em frente à sede nacional, no Rio, não atraiu mais de mil pessoas. A bandeira contra o domínio da emissora da família Marinho sobre a mídia eletrônica brasileira será, efetivamente, sustentada por um grande contingente?
ALVO PRINCIPAL - O Congresso é, certamente, na lista das instituições em xeque na quinta-feira D, a primeira. Por acordo de líderes partidários, quer dizer, entre não mais que 25 pessoas, a Câmara dos Deputados derrubou na segunda-feira 8 a proposta da presidente Dilma Rousseff de plebiscito popular para a feitura de uma reforma política. Haverá reação das ruas? Nos primeiros protestos, o prédio do parlamento foi cercado, atacado e, por pouco, não foi invadido por vândalos e manifestantes. Como será amanhã?
Todas as representações do poder executivo, das prefeituras à Presidência da República, já foram questionadas nas manifestações anteriores. Não se pode dizer que a presidente Dilma tenha sido um personagem prioritário, mas é certo que sua popularidade nas pesquisas de opinião caiu vertiginosamente. Quais efeitos a presidente sentirá durante e depois dessa nova onda de protestos?
A torcida generalizada é por manifestações pacíficas, mas informações sobre a presença de grupos anti-democráticos organizados nos atos são de domínio público. Acredita-se que eles irão jogar pesado para deturpar o caráter das marchas. A tarefa de lidar diretamente com os protestos recairá, mais uma vez, às PMs e guardas municipais, nas cidades em que estas existem. O risco de confrontos pontuais é real. A tensão está no ar.
247 – A quinta-feira D, do Dia Nacional de Lutas com Greves e Manifestações, chegou. Neste 11 de julho, o Brasil deve viver uma mobilização popular jamais vista em toda sua história. O que vier a ser menos do que isso, em razão das gigantescas manifestações da virada de junho para julho, quando multidões marcharam nas principais capitais do País, será um fracasso.
Convocado pelas centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos organizados e disseminado pela internet para todos os públicos, o Dia de Lutas será um divisor dentro de um momento histórico da participação popular na boca da cena política. O apoio maciço dos trabalhadores e da classe média pode engrandecer e recrudescer os protestos, elevando-os até mesmo ao patamar de união nacional. Mas a eventual falta de sustentação nas bases econômicas da sociedade – com muito mais gente procurando ônibus e metrô para o trabalho, por exemplo, do que aqueles que fazem greve via caos e sabotagem -- vai mostrar os limites das mobilizações. Se os feitos anteriores forem repetidos, com pelo menos 5 milhões de pessoas nas ruas entre Porto Alegre e Manaus, terá sido um enorme sucesso.
DUAS INCÓGNITAS - Desta vez, reivindicações poderão ficar mais unânimes e claras, porém se espera uma pulverização ainda maior que a já vista entre as reclamações. Não há previsão do surgimento de um líder, mas os alvos da frustração dos que marcham de maneira pacífica, e da ira dos vândalos que seguem atrás, podem ficar mais nítidos. Um destes alvos pode ser o PT. Chamados para saírem às ruas em todo o País, como os militantes petistas e suas bandeiras vermelhas serão recebidos entre a multidão, depois de não estarem entre os manifestantes nas primeiras horas dessa luta política?
No outro extremo, o que vai acontecer nas cercanias das sedes regionais da Rede Globo? Há concentrações marcadas para Porto Alegre, São Paulo e Salvador. Na semana passada, um ato em frente à sede nacional, no Rio, não atraiu mais de mil pessoas. A bandeira contra o domínio da emissora da família Marinho sobre a mídia eletrônica brasileira será, efetivamente, sustentada por um grande contingente?
ALVO PRINCIPAL - O Congresso é, certamente, na lista das instituições em xeque na quinta-feira D, a primeira. Por acordo de líderes partidários, quer dizer, entre não mais que 25 pessoas, a Câmara dos Deputados derrubou na segunda-feira 8 a proposta da presidente Dilma Rousseff de plebiscito popular para a feitura de uma reforma política. Haverá reação das ruas? Nos primeiros protestos, o prédio do parlamento foi cercado, atacado e, por pouco, não foi invadido por vândalos e manifestantes. Como será amanhã?
Todas as representações do poder executivo, das prefeituras à Presidência da República, já foram questionadas nas manifestações anteriores. Não se pode dizer que a presidente Dilma tenha sido um personagem prioritário, mas é certo que sua popularidade nas pesquisas de opinião caiu vertiginosamente. Quais efeitos a presidente sentirá durante e depois dessa nova onda de protestos?
A torcida generalizada é por manifestações pacíficas, mas informações sobre a presença de grupos anti-democráticos organizados nos atos são de domínio público. Acredita-se que eles irão jogar pesado para deturpar o caráter das marchas. A tarefa de lidar diretamente com os protestos recairá, mais uma vez, às PMs e guardas municipais, nas cidades em que estas existem. O risco de confrontos pontuais é real. A tensão está no ar.
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