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sábado, 17 de março de 2012

CNJ combate Escândalo dos Pagamentos Milionários



É, muitos dos que foram preteridos e ficaram de fora das benesses na "farra dos milhões" no Tribunal de Justiça de São Paulo denunciaram, exigiram mudanças urgentes, equiparação e equanimidade, e acabaram colaborando para trazer a público mais esta mazela no Mais Poderoso dos Poderes.


Na verdade, esse descalabro que aconteceu em São Paulo e talvez em outros tribunais tem que ser eliminado de uma vez por todas. As normas de pagamentos de passivos a desembargadores, juízes e outros servidores, assim como tudo o mais dentro do Poder Judiciário, devem seguir os Princípios Constitucionais da Publicidade e da Transparência. E, é claro, os da Impessoalidade, Legalidade e Moralidade.


Devemos tudo isso à ação corajosa da cidadã-ministra-corregedora Eliana Calmon, incansável defensora de um Judiciário aberto, arejado, moderno, transparente e cidadão, livre dos cancros da corrupção.


CNJ quer norma para pagamento a magistrados

Meta é eliminar desembolsos indevidos e milionários em benefício de magistrados, como ocorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai preparar uma norma rigorosa a todo o Judiciário com critérios de apuração de valores e pagamentos de passivos a magistrados e servidores com exigência de ampla publicidade dos atos de liberação de recursos e seus beneficiários. A meta é eliminar desembolsos indevidos e milionários em benefício de magistrados, como ocorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na quinta-feira, o conselheiro Marcelo Nobre, do CNJ, reapresentou uma proposta de resolução que impõe, inclusive, obediência à prescrição quinquenal - muitos contracheques contemplaram largos períodos, até os anos 70.

O texto original da resolução foi produzido há dois anos, na gestão do ministro Gilmar Mendes, então presidente do CNJ. A proposta não chegou a ser votada por ingerência de tribunais e entidades de classe.

A situação abriu caminho para um escândalo no Judiciário. Em 2010 foram concedidos pagamentos extraordinários no TJ paulista. Dois desembargadores que ocuparam a presidência da corte, Roberto Vallim Bellocchi e Vianna Santos, receberam, em suas próprias gestões, R$ 2,7 milhões. Ao todo, 211 magistrados paulistas receberam pagamentos antecipados, provocando revolta sem precedentes na ala da toga que se viu trapaceada.

Nobre encaminhou a resolução para a Secretaria Processual do CNJ. Comunicou a todos os conselheiros sua medida. "A intenção é padronizar a questão a todos os tribunais."

A resolução destaca que a administração deve observar os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e a necessidade de dar "tratamento equânime aos magistrados e servidores por ocasião do pagamento de passivos".

A liberação de dinheiro terá obrigatoriamente de seguir a fixação de índices por parte dos tribunais superiores e critérios de correção monetária e de juros previstos na Lei 9.494/97, com as alterações da Medida Provisória 2.180-35/2001 e Lei 11.960/2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Portal iG/Agência Estado


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sexta-feira, 16 de março de 2012

Depois dos "Bandidos de Toga" e dos "Juízes Vagabundos", "Bandidos com Foro Privilegiado"



Acompanhe aqui, no Abra a Boca, Cidadão!, posts-denúncia sobre a situação crítica em que esta Blogueira vive, dentro de sua casa, na cidade de São Paulo, ameaçada por familiares em conluio com agentes públicos, inclusive do Judiciário. Posts desta semana: "SP: Com apoio do Judiciário, familiares violam direitos da Blogueira Cidadã" e "SP: Por que familiares querem tomar a casa da Blogueira?" Clique nos títulos para ter acesso aos posts e não perca os próximos. Corrupção no Judiciário é assunto de Interesse Público.



Para felicidade geral da nação, a cidadã-guerreira Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, não sossega e continua "metendo chumbo grosso", todas as vezes que pode, na bandidagem togada.




A midiática ministra, que não tem medo de assombração, e que desde setembro do ano passado desembainhou a espada de Têmis e partiu pra cima da Banda Podre do Judiciário, desta vez fez palestra na OAB do Distrito Federal, com o tema "O Reflexo da Corrupção nos Direitos Humanos no Brasil", onde de novo "rasgou o verbo" sobre as mazelas no mais obscuro e obtuso dos poderes da República, afirmando que o combate à corrupção deve atacar com prioridade o "ápice da pirâmide", ou seja, os "tubarões", os "peixes graúdos".


É bom que se diga sempre: a aguerrida Eliana Calmon honra as saias que veste e cumpre rigorosamente com suas obrigações constitucionais no Conselho Nacional de Justiça. Seus desafetos, claro, tentam desmoralizá-la, intimidá-la de todas as formas, mas a Grande Mulher da Justiça não se deixa constranger.


O Abra a Boca, Cidadão!, como desde a primeira hora, em setembro de 2011, continua alinhado com a ministra Eliana Calmon, Orgulho da Magistratura Brasileira, defendendo o Judiciário Cidadão e pondo o dedo nos cancros e feridas, desancando e denunciando o Judiciário Bandido.


Eliana Calmon faz críticas a bandidos com foro privilegiado

Corregedora-nacional diz que combate à corrupção deve começar pelo "topo da pirâmide"


Felipe Recondo
BRASÍLIA - Depois de criticar os bandidos de toga, agora a corregedora-nacional de Justiça, Eliana Calmon, atacou os bandidos com foro privilegiado. Em palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal, Calmon afirmou "que o foro tem abrigado muitos bandidos".

Calmon participou de palestra na OAB do Distrito Federal - Agência Senado
Agência Senado
Calmon participou de palestra na OAB do Distrito Federal
"Não queremos apedrejar quem está no crime por dinheiro, para sobreviver, mas quem está nas suas casas fantásticas ou buscando proteção do foro", afirmou a ministra. Eliana Calmon afirmou que o combate à corrupção e à impunidade deveria começar pelo "ápice da pirâmide".

"Quantos Josés da Silva já prendemos para dizer que não há impunidade?", questionou a ministra. Esses Josés da Silva, conforme a ministra, estão muitas vezes a serviço de grandes criminosos que não são perseguidos pela polícia.

Na palestra, a ministra afirmou que hoje um "exército" composto pela opinião pública protege os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que essa blindagem ocorreu em razão da expressão que ela usou em uma entrevista.

"Isso só foi possível por uma frase: existem bandidos por trás da toga", disse. "Eu sou falastrona", reconheceu. "Eu quero chocar. Eu não quero chocar a magistratura. Ela se choca porque quer", afirmou.


Estadão Online


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quinta-feira, 15 de março de 2012

Há "Vida Inteligente" na Blogosfera Brasileira





Tem gente que acha que "escrever bonito", "enfeitando", é escrever bem, e que post bom tem que ser quilométrico, pernóstico, rococó e enfadonho.


Felizmente nem tudo é mesmice, aridez, narcisismo e fanfarronice na Blogosfera Brasileira. Há também "ilhas de excelência", texto bem escrito, sem afetação, que dá o recado "na lata".


Um post simples, que denuncia e faz críticas ácidas a diversos temas de uma sociedade complexa, desafiadora e muitas vezes iníqua.


Sou fã desse Japa!


Dá-lhe, Sakamoto!


Você anda se irritando com qualquer coisa?


Leonardo Sakamoto

Não me irrito com o fato de idosas senhoras serem deportadas de países amigos por não preencherem os requisitos desejados pelo governo após um longo tempo detidas para averiguação.

Nem por uma mulher ganhar menos que um homem exercendo a mesma função, com a mesma competência, na mesma empresa.

Nem com o atropelamento de ciclistas e pedestres por conta da ignorância coletiva de uma cidade motorizada.

Nem com o surgimento imediato de centenas de sem-teto após desocupações patrocinadas pela especulação imobiliária.

Nem com ruralistas que tentam aprovar leis que promovem terra arrasada nas florestas do país.

Nem com quem prega que índio é tudo bêbado e indolente, feito os “primos” deles, os bolivianos, que vêm emporcalhar a cidade.

Nem com quem defende a justificativa de crimes passionais para atenuar um homicídio.

Nem com pretensos deputados patriotas que acham que estão defendendo a nação ao passar a régua sobre direitos dos trabalhadores, rifando a qualidade de vida das futuras gerações.

Nem com aquela gente fina que sobe o vidro do carro ao ver um negro pobre no cruzamento.

Nem com amebas que acham que simplesmente tocar em uma pessoa com HIV positivo mata.

Nem com juízes que concedem autorizações para que crianças com menos de dez anos trabalhem e defenestrem sua infância.

Nem com autointitulados representantes do divino que adorariam ver mulheres que abortaram ardendo, não no inferno, mas por aqui mesmo.

Nem com quem pensa que sonegar nada mais é do que fazer justiça fiscal com as próprias mãos.

Nem com homens da lei que fazem bico de jagunços e tocam o terror, adubando o chão da Amazônia e da periferia de São Paulo com sangue.

Nem com idiotas que espancam gays nas ruas porque não conseguem conviver com a diferença.

Nem com pais e mães que acham que trabalho infantil enobrece o caráter.

Nem com militares da reserva que ficam tomando chá da tarde com bolinhos de chuva, falando mal da democracia e arrotando tortura.

Nem com o trabalho escravo e quem diz que ele não existe por lucrar com ele.

Nem com filhinhos-de-papai que queimam índios, matam mendigos e estupram meninas por aí, pois sabem que ficam impunes.

Nem com aquele pessoal funestro que prefere ver uma pessoa urrando de dor em uma cama de hospital ou sedada de morfina 24/7 do que lhe conceder o direito de finalizar a própria vida.

Nem com empresários de sorriso amarelo que, na frente das câmeras, dizem que vão mudar o mundo e, por trás delas, poluem, destróem, exploram, enganam.

Nem com administradores públicos que adotam políticas higienistas para expulsar os rotos e remendados das ruas das cidades.

Nem com aqueles que consideram uma aberração um casal do mesmo sexo adotar uma menininha linda.

Nem em quem bate em mulher porque acha que é homem.

O que me irrita, de verdade, e me tira do sério, é ver o meu Palmeiras não ganhar um título importante há tempos. Além do trânsito, é claro.



Blog do Sakamoto


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SP: Por que familiares querem a casa da Blogueira?



Com a palavra, os ditos familiares. O Abra a Boca, Cidadão! é veículo de comunicação da Blogueira, expressa suas opiniões, mas a qualquer momento, democraticamente, abrirá espaço para que o "outro lado" se manifeste: familiares, advogadas, magistrada, servidores públicos e outros apoiadores. O ABC! só não publicará comentários anônimos, escritos por "línguas-de-aluguel".


Como contei pra vocês no post de segunda-feira, 12, eu processo no Fórum Penha de França a senhora Roseli Velucci e seus filhos, Geraldo José de Amorim Jr., Adriana de Amorim Prudente e Ana Paula de Amorim Gonçalves, numa Ação de Obrigação de Fazer, pois sou impedida por eles de dispor livremente de imóvel a mim legado por meus pais.


                            Casas adquiridas pelos pais da Blogueira  em 1972.
                     Imagem: Google Maps.


Em 1972, meu pai José e minha mãe Geralda adquiriram, sem qualquer ajuda financeira dos filhos, o imóvel acima, constituído por duas casas independentes, em dois lotes, um ao lado do outro, no pequeno e pacato bairro de Engenheiro Goulart, Penha, zona leste da cidade de São Paulo.


Com o falecimento de meus pais em 1996, descobrimos, eu e meu irmão Geraldo, na época casado com a Dona Roseli e morador na casa amarela, descobrimos que havia uma documentação única para as duas casas e que seria preciso regularizar uma construção clandestina (sobrado) que ele fizera no fundo da casa dele para conseguirmos a separação (desmembramento) dos imóveis.


Tecnicamente isso era algo até simples, mas meu irmão e esposa, sabe-se lá por que, não concordaram com a solução pacífica da questão, cruzando os braços e se recusando a regularizar. Não tive alternativa: denunciei a construção ilegal, obrigando-os a dar início a processo de regularização na Subprefeitura da Penha.


Em 2005, com o agravamento do estado de saúde de meu irmão, acometido por um câncer, ele concordou em celebrar comigo um Contrato de Divisão Amigável de Imóvel. Eu mesma redigi o contrato, com a supervisão de uma advogada amiga. Ele tem cláusulas muito claras, como podem ver a seguir:


               Partes contratantes: Sonia, a Blogueira, seu irmão Geraldo e
                    a Dona Roseli, cônjuge do sr. Geraldo.


   A cada um o que é seu por direito: a casa de Sonia para Sonia, a de Geraldo  para Geraldo e família, como determinaram os pais da Blogueira. 


                Cláusula importantíssima: cada parte aceita sua parte e não 
            "crescerá o olho" e tentará tomar a parte do outro... 


                Assinaturas das partes contratantes: Blogueira e seu irmão.


                     Assinatura da cônjuge, Dona Roseli, e testemunhas.


Bom, acho que vocês, que são muito mais espertos que eu, a esta altura já "sentiram o drama" e imaginam o que aconteceu, não é?


O irmão da Blogueira faleceu e a Dona Roseli e filhos, herdeiros e sucessores, simplesmente resolveram complicar a vida desta que vos fala e não honraram o contrato assinado, abandonaram o processo de regularização que estava em andamento na Subprefeitura Penha, que foi arquivado, e a Blogueira foi obrigada a ir bater às portas da (In) Justiça...


Absurdo dos absurdos: a Blogueira precisou recorrer ao Judiciário para que a construção ilegal feita pelos familiares seja regularizada, para que os imóveis sejam então desmembrados e para que ela, Blogueira, possa dispor livremente daquilo que é seu, que lhe foi dado por seus pais. Por isso a Blogueira processa seus familiares. Não porque é "má" ou porque "não gosta da família", como eles adoram espalhar por aí, mas por que HÁ 14 ANOS ESTÁ SENDO IMPEDIDA DE DISPOR DO QUE É SEU!


A alma humana é verdadeiramente insondável. Não sabemos o que se esconde em seus meandros mais recônditos. 

O que pode explicar tamanha ignorância por parte dos familiares da Blogueira, todos adultos, maiores de 35 anos, de nível universitário e família constituída? O que pode justificar comportamento tão irracional? 


Como declarou "sabiamente" nos autos do processo a advogada dos familiares, "Dinheiro não dá em árvore". Quanta argúcia e sapiência! E como dinheiro não dá em árvore, é preciso ganhá-lo. Ou, na pior das hipóteses, quem sabe, tomá-lo à força, quando a outra parte está sozinha e fragilizada...


Dona Roseli e filhos não têm direito a 1 milímetro sequer do imóvel da Blogueira, e obrigam a Blogueira a mobilizar todo o aparato do Poder Judiciário Brasileiro (fórum, tribunais, magistrados, serventuários da Justiça, cartórios etc. etc.), anos e anos, para que possa ter de volta o que lhe foi tirado e para que seu DIREITO À PROPRIEDADE, direito humano fundamental, violado pelos familiares, seja reconhecido e reparado. Dentro da LEI.


Ah, antes que me esqueça: este post poderia se chamar, também, Pequeno Ensaio sobre a Mesquinhez Humana...
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quarta-feira, 14 de março de 2012

Judiciário brasileiro: o joio e o trigo



Acompanhem aqui, no Abra a Boca, Cidadão!, posts-denúncia sobre a situação crítica em que esta Blogueira vive, dentro de sua casa, na cidade de São Paulo, ameaçada por familiares em conluio com agentes públicos, inclusive do Judiciário, e outros cúmplices. Leiam o primeiro post da série, publicado na última segunda-feira, 12, e não deixem de ler o de amanhã e os próximos! 



Geralmente os artigos de terceiros que eu publico aqui no Abra a Boca, Cidadão! difundem ideias e pontos de vista com os quais, pelo menos em linhas gerais, eu concordo. Mas hoje eu faço algo um pouco diferente, publicando um texto do insigne professor e jurista Celso Antônio Bandeira de Mello para, com a devida vênia, discordar do articulista.


Sem ser muito explícito e citar nomes, o professor Bandeira de Mello critica a postura e a linguagem forte da ministra-corregedora Eliana Calmon, quando na mídia ela usa expressões pesadas como "Bandidos de Toga" e "Juízes Vagabundos", principalmente. O professor considera que tal atitude atinge o Poder Judiciário como um todo, depreciando-o perante a sociedade, provocando "turbulências" e colocando em risco a própria democracia.


O Povo Brasileiro, professor, já está bastante amadurecido, pelas lutas que viveu recentemente (20 anos de ditadura militar), pelo acesso cada vez maior à educação e à informação, inclusive por meio das mídias eletrônicas. O povo sabe que em todo lugar tem banda boa e banda podre, para usar uma linguagem mais popular. Aqui no ABC! já postamos pelo menos um texto tratando disso.


Tive anos atrás um cãozinho, Leonardo, assassinado dentro de famosa clínica do bairro da Penha, zona leste da cidade de São Paulo. O cãozinho tinha uma coceira no ouvido, ficou na clínica, por exigência da "grande veterinária", para passar por uma tosa. Lá dentro foi certamente agredido, sofreu ao que tudo indica um ataque cardíaco etc. etc. No dia seguinte, Leozinho estava morto. Ao denunciar tal crime e buscar reparação, fui ameaçada e constrangida por um dos donos da empresa, aliás, advogado. Trocando em miúdos, sabe o que representa isso, professor Bandeira de Mello? Banda Podre da Veterinária.


Há bandas podres na Medicina, na Advocacia, no Magistério (até na USP há professores bandidos!), na Política, nas Religiões, no Jornalismo, na Blogosfera (sim, na Blogosfera, que se diz "Progressista"!!!), no Futebol, nas Artes... também nas Famílias, Caro Professor! Eu venho narrando aqui meus percalços com familiares que me roubam a casa em que moro e que tentam, por meio de crimes, me calar e impedir que eu os denuncie. BANDA PODRE FAMILIAR, Professor Celso Bandeira de Mello.


Por que com a Magistratura e o Judiciário seria diferente, Caríssimo Professor?


Ladrão é Ladrão. Bandido é Bandido. Vagabundo é Vagabundo. E têm que ser tratados e denominados pelo que são. Expor estas entranhas apodrecidas e malcheirosas do Judiciário, trazê-las à luz do dia, na mídia, usando a linguagem apropriada a facínoras, pela Corregedora Nacional de Justiça, me parece um grande serviço prestado à sociedade brasileira. Não desacredita em nada o Judiciário e a Justiça, pelo contrário. Até porque vem de uma magistrada de carreira, que sabe do que está falando. Constata uma situação lastimável, alerta para a urgência do saneamento e constrange de certa forma a ação desses criminosos infiltrados no Poder criado justamente para promover a Legalidade.


Apoiamos incondicionalmente a aguerrida e midiática ministra Eliana Calmon: bandido não pode ser tratado a "pão-de-ló"! "Chumbo grosso" nestas excrescências disfarçadas de excelências!...



Celso Antônio Bandeira de Mello: dignidade da magistratura e democracia


Não há e não pode haver país democrático e desenvolvido cuja magistratura careça do respeito e da consideração de seus nacionais. Com efeito, na clássica tripartição, o Judiciário, dentre os órgãos do Poder, notoriamente é o menos exposto às intemperanças que desacreditam o equilíbrio e a firmeza das instituições tanto como a serenidade de seus membros. Possivelmente por estar equidistante das paixões políticas, naturais no Legislativo e no Executivo, o braço estatal encarregado de resolver as contendas, de promover a pacificação dos conflitos sociais, necessita funcionar como um repositório de tranquilidade, devendo inspirar confiança na cidadania e esperança em desenvolvimento conduzido com a menor turbulência possível. Se isto não acontecer, haverá, à toda evidência, um desgaste do próprio Estado, uma perda de credibilidade nas instituições e, como previsível consequência, até mesmo uma ameaça para a democracia.


Infelizmente, já estão surgindo entre nós sinais de que o respeito ao papel a ser cumprido pelo Judiciário começa a sofrer um perigoso desgaste. O desacordo entre o Conselho Nacional de Justiça e o Judiciário brasileiro, centrado que estava em um tema jurídico que, ante os termos constitucionais, era perfeitamente suscetível de propiciar divergências de entendimento sobre a extensão da competência do primeiro, assumiu uma feição absolutamente descabida. Descambou para uma linguagem imprópria, exacerbada, muito longe do comedimento inerente aos órgãos de cúpula daquela instituição, daí derivando, como costuma acontecer nestes casos, a irrupção de reações férvidas que terminam por abicar, segundo a lógica própria dos confrontos, em exageros que em nada concorrem para a busca de soluções temperantes.


É claro que tais eventos proporcionaram aos meios de comunicação da chamada grande imprensa, como sempre mais interessados em capturar o interesse do público do que em qualquer outra coisa, a oportunidade de incendiar o ambiente, de buscar escândalos e, pois, de concorrer para o acirramento de ânimos. 

Diante destes episódios, a única atitude sensata é a de não permitir que a imprescindível correção de quaisquer desmandos ocorridos ou passíveis de ocorrer na intimidade do Poder Judiciário e com os quais não se pode ter qualquer leniência ou contemplação, se converta em motivo para colocar em questão a autoridade das decisões daquele Poder ou do Ministro tal ou qual do Supremo Tribunal Federal. 

Certamente há, no Judiciário, como em qualquer organização, indivíduos indesejáveis e que devem ser dele escorraçados, nos termos da Constituição e das leis, mas isto não significa que este Poder seja um particular abrigo de “bandidos de toga”. Minha experiência pessoal de militância há mais de cinquenta anos na área jurídica e embora seja um crítico duro das mazelas do Judiciário, não é a de que suas falhas mais comuns ou a dos magistrados justifiquem qualificá-los de modo tão desprimoroso. 

Conquanto também me encarte entre os adeptos de atuação intensa do Conselho da Magistratura, creio que não se deve colocar lenha nesta fogueira já ateada. Não tem qualquer cabimento a elevação do tom e sobretudo as críticas apaixonadas a posições jurídicas assumidas por Ministros do Supremo, cuja história de incensurável dignidade honra a magistratura do País e inadmite tal atitude, mesmo quando se discorde do teor de decisões suas. Considerando-se que nem Legislativo nem Executivo costumam ser, entre nós, depositários de grande confiança popular, que restará às instituições se também o Judiciário passar a sofrer o mesmo descrédito ? Onde se apoiará a democracia ?

* Professor emérito da PUC de São Paulo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Aleluia!!! Juíza durona mete na cadeia togados e engravatados!



Se me permitem, ofereço este post aos familiares que me roubam. E também aos seus cúmplices.




Nem só de bandidas e bandidos de toga vive o Judiciário brasileiro.


Doutora ANA PAULA VIEIRA DE CARVALHO, juíza federal, está "enjaulando" 24 criminosos [!!!], vários do "colarinho branco", outros até do Judiciário e da Polícia, por envolvimento com a Máfia do Jogo do Bicho,  no Rio de Janeiro.




Bandidas e Bandidos de Toga, leiam as lúcidas e sábias palavras de uma Excelência Verdadeira e tomem vergonha na cara:

A corrupção de um magistrado, como já se viu, configura intolerável atentado ao Estado de Direito, porque afeta um de seus pilares, qual seja, a existência de um Judiciário forte e independente. O suborno de um juiz inaugura uma situação de desigualdade e insegurança entre os cidadãos, a quem se passa a percepção de desproteção e odioso privilégio conferido apenas àqueles que podem pagar pela proteção judicial comprada. Fragiliza não só o Judiciário e sua imagem, mas a própria democracia e os direitos e garantias individuais, cujos garantes finais são os juízes probos e infensos a pressões políticas ou econômicas de qualquer espécie. 

O Abra a Boca, Cidadão! aplaude de pé, efusivamente, mais este Orgulho da Magistratura Brasileira, juíza ANA PAULA VIEIRA DE CARVALHO.


Justiça condena 24 acusados de ligação com máfia do jogo no Rio

MARCO ANTÔNIO MARTINS

A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal no Rio, condenou 24 pessoas por envolvimento com a máfia do jogo no Rio. A decisão, de ontem (12), é resultado da chamada operação Hurricane, desencadeada em 2007. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos hoje com uma operação da Polícia Federal -- oito já foram presos.

Entre os condenados estão magistrados, contraventores, policiais civis e federais e empresários.

O juiz federal José Eduardo Carreira Alvim, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, e o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Oliveira Medina foram condenados a mais de 13 e 15 anos de prisão, respectivamente. Ambos são acusados de corrupção.

De acordo com a juíza, "a corrupção de um magistrado, como já se viu, configura intolerável atentado ao Estado de Direito, porque afeta um de seus pilares, qual seja, a existência de um Judiciário forte e independente. O suborno de um juiz inaugura uma situação de desigualdade e insegurança entre os cidadãos, a quem se passa a percepção de desproteção e odioso privilégio conferido apenas àqueles que podem pagar pela proteção judicial comprada. Fragiliza não só o Judiciário e sua imagem, mas a própria democracia e os direitos e garantias individuais, cujos garantes finais são os juízes probos e infensos a pressões políticas ou econômicas de qualquer espécie. Por fim, considero ainda relevante a especial sofisticação da forma de agir da quadrilha chefiada pelo acusado".

A juíza determinou que 10 dos 24 condenados fossem presos imediatamente por sua alta periculosidade. Antonio Petrus Kalil, o Turcão, que está doente, deve cumprir prisão domiciliar.

Além dele, a juíza determinou a prisão de Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, José Renato Granado, Nagib Suaid, Julio Guimarães, sobrinho do Capitão, João Oliveira de Farias, Marcelo Kalil, o policial civil Marcos Antonio dos Santos Bretas e Jaime Garcia Dias.

Ainda foram condenados dois delegados federais, um delegado federal aposentado e um policial civil.

Durante o processo, todos negaram as acusações.

VEJA OS CONDENADOS E SUA PARTICIPAÇÃO, SEGUNDO A INVESTIGAÇÃO:

Ailton Guimarães Jorge, Antonio Petrus Kalil e Aniz Abraão David: apontados como os líderes da máfia do jogo no Rio
Pena: 2 anos e 11 meses de reclusão. Todos já tem mais de 70 anos


Nagib Teixeira Suaid: homem de confiança de Aniz Abrão David, que operava os escritórios da quadrilha
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Marcelo Calil Petrus: filho de Antonio Kalil, o Turcão, foi o escolhido para suceder o pai na organização
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Julio César Sobreira: sobrinho do Capitão Guimarães e escolhido para sucedê-lo, é dono de bingos, pontos de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. Chefiava o escritório destinado para o pagamento de propina a policiais
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

João Oliveira de Farias: homem de confiança do Capitão Guimarães, também era dono de caça-níqueis e pontos de bicho
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

José Eduardo Carreira Alvim: juiz federal do TRF-2 
Pena: 13 anos [!!!] e 4 meses de reclusão e 360 dias-multa


Paulo Oliveira Medina: ex-ministro do STJ 
Pena: 15 anos [!!!], 5 meses e 15 dias e 360 dias multa


Carlos Pereira da Silva: delegado federal
Pena: 48 anos [!!!], 8 meses e 15 dias de reclusão e 1.180 dias-multa


Miguel Laino: policial civil
Pena: 40 anos e seis meses de reclusão [!!!]


Luiz Paulo Dias de Mattos: delegado federal aposentado
Pena: dois anos e seis meses de reclusão


Susie Pinheiro Dias de Mattos: delegada federal, mulher de Luiz Paulo
Pena: 9 anos e 4 meses de reclusão


Francisco Martins da Silva: agente administrativo da Polícia Federal
Pena: 5 anos e 10 meses de reclusão


Marcos Antonio dos Santos Bretas: policial civil
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

José Renato Granado Ferreira: integrante do segundo escalão da quadrilha, era ligado a Anísio e cuidava da expansão dos negócios do grupo
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Paulo Roberto Lino: apontado como responsável pela captação de recursos nos bingos destinados à corrupção
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Belmiro Martins Ferreira: sócio de uma das maiores empresas de máquinas de videobingo no Rio
Pena: dois anos e 10 meses de reclusão


Licínio Soares Bastos: dono de bingos, era cônsul honorário de Portugal no Brasil
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Laurentino Freire dos Santos: dono de bingos em nome de laranjas, participava das decisões do grupo
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


José Luiz da Costa Rebello: funcionário de Licínio e Laurentino, ele operacionalizava as ações da quadrilha
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo: captava os recursos nos bingos para o pagamento de propina
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Jaime Garcia Dias: fazia os contatos com magistrados para corrupção
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Evandro da Fonseca: auxiliar de Jaime
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Virgílio de Oliveira Medina: advogado e irmão do ex-ministro do STJ
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Silvério Nery Cabral Júnior: empresário
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão



FSP Online


Destaques do ABC!

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A Justiça avacalhada



Acompanhe aqui, no Abra a Boca, Cidadão!, reportagem-denúncia sobre a situação crítica em que esta Blogueira vive, dentro de sua casa, na cidade de São Paulo, ameaçada por familiares em conluio com agentes públicos, inclusive do Judiciário, e outros cúmplices. Leiam o post de ontem e não deixem de ler os próximos!


Os exemplos pululam em todo o território nacional: mazelas do Judiciário, que envergonham a todos nós, cidadãs e cidadãos de Bem. Judiciário que se alinha com bandidagem, que se acumplicia com criminosos. Venda de sentenças, arquivamento e extinção arbitrária e espúria de processos, outras tantas iniquidades... arrogância, prepotência, abuso de poder. 




Mas chegou a hora do brasileiro, "reclamão", "dar a volta por cima", fazer um "upgrade" em si mesmo, deixar de ser comodista e tomar atitudes. Agora nem precisa mais sair de casa. Antes precisávamos ir ao correio, gastar horas preparando denúncias para protocolização em órgãos públicos... Agora, muitas vezes, pela web temos acesso a Polícia Federal, Ministérios Públicos, departamentos da Polícia especializada, Conselho e Corregedoria Nacional de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil, ministérios que acolhem denúncias, ouvidorias, comissões no Senado e na Câmara, parlamentares dos três níveis, organizações não-governamentais, veículos da mídia tradicional e da nova mídia, imprensa e organismos internacionais, blogs como o ABC!... O cardápio é amplo, farto.


Cidadã e cidadão espoliado, esbulhado, constrangido, ameaçado: divulgue os nomes de seus algozes, relate as violências que sofre, conte nas redes sociais as torpezas de que é vítima, denuncie! Não deixe barato! Exponha publicamente os facínoras que procuram se aproveitar do medo das vítimas e continuar seus crimes no anonimato e na impunidade. "Corruptos temem a mídia", como ensinou a ministra-corregedora Eliana Calmon. E temem a exposição pública em geral, acrescento. 


Não se cale! Vá pra cima, cidadã e cidadão! Bateu, levou!


Mil vezes um "dano moral" que um "sequestro/cárcere privado" ou assassinato, por exemplo. (Os que me perseguem sabem bem do que estou falando...)


JUSTIÇA para todas as cidadãs e cidadãos!



Caso Jornal Pessoal
A Justiça avacalhada

Luciano Martins Costa

Comentários de autoridades e outras figuras públicas na rede social da internet são sempre uma atitude temerária. São muitos os casos de celebridades que caem em desgraça ou se deslocam para baixo na lista das pessoas mais admiradas por conta de manifestações infelizes, atos falhos e declarações impensadas que revelam convicções que não convém andar espalhando por aí.

Na edição de terça-feira (6/3), a Folha de S. Paulo publica comentário postado na rede de relacionamentos Facebook pelo juiz paraense Amílcar Bezerra Guimarães, que merece uma observação mais atenta.

Guimarães vem a ser conhecido da imprensa nacional pelo fato de haver condenado o jornalista Lúcio Flávio Pinto a pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais a familiares do falecido empreiteiro Cecílio do Rego Almeida.

Lúcio Flávio havia chamado Almeida de “pirata fundiário”, em comentário sobre a apropriação, pelo empresário, de 4,7 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia.

A Justiça já havia concluído que os documentos do empreiteiro eram ilegais, determinando a devolução das terras, ou seja, a denúncia de Lúcio Flávio se revelava correta e fundamentada, quando o juiz Amílcar Guimarães, em apenas um dia como juiz substituto e com atraso, entregou ao cartório judicial sua decisão num processo de 400 páginas, condenando o jornalista.

O jornalista recorreu da decisão, mas foi derrotado em segunda instância.

O caso extrapolou para além das redes de comentários entre jornalistas e integrantes da magistratura do Pará quando Lúcio Flávio, afirmando não ter condições de arcar com novo recurso, desistiu de apelar contra a decisão da Justiça paraense. Seu caso ganhou repercussão nacional a partir de um movimento nas redes sociais intitulado “Somos todos Lúcio Flávio”, que chegou a ser reproduzido no exterior.

Na segunda-feira (5/3), o juiz Amilcar Guimarães, que mantinha silêncio sobre o assunto, resolveu postar na rede de relacionamentos online o que pensa sobre a questão (ver aqui). E o que o magistrado convenciona chamar de Justiça mostra a quantas anda o Judiciário.

Entre outras coisas, o magistrado se solidariza com o empresário do grupo de comunicações Maiorana, dominante no Pará, que há alguns anos agrediu o jornalista num restaurante, por conta de denúncias publicadas no Jornal Pessoal, e termina pedindo a Lúcio Flávio que o acuse diante do Conselho Nacional de Justiça, para “ganhar” a aposentadoria compulsória.

Isso é o que se chama avacalhação.

Aposentadoria é o prêmio

As declarações do juiz são tão espantosas que os editores da Folha de S. Paulo chegaram a imaginar a possibilidade de se tratar de um perfil falso criado no Facebook. Mas o juiz, entrevistado pelo jornal paulista, confirmou a autoria das mensagens e se queixou de estar sendo “satanizado” pelo jornalista [tremenda cara de pau!].

Questionado sobre a decisão de condenar Lúcio Flávio e da impossibilidade de haver estudado todo o processo em menos de um dia, ele confessou que tomou a decisão sem ler todos os autos [!!!]. “O que é que o juiz precisa além de ler a reportagem?”, perguntou, referindo-se ao texto que havia suscitado o processo por danos morais contra o jornalista.

Ao declarar que gostaria de ser denunciado ao CNJ, o magistrado afirma que a aposentadoria compulsória “não seria uma punição, seria um prêmio”. A Folha consultou a direção do Tribunal de Justiça do Pará e ouviu que as declarações do juiz são consideradas “de caráter pessoal”, e por isso não haveria comentários oficiais a respeito.

A não ser que o próprio Conselho Nacional de Justiça se interesse pela questão, vai ser assim mesmo: o corporativismo continua imperando, dominado pelos setores mais reacionários da Justiça, que segue na direção contrária à da evolução da sociedade.

Lúcio Flávio é um desses protagonistas solitários da imprensa regional, que se tornou conhecido nas duas últimas décadas por suas reportagens denunciando o desmatamento da Amazônia e as alianças entre os poderosos locais, entre os quais costuma alinhar os controladores do grupo O Liberal, que, entre jornais e emissoras, domina as comunicações no Pará.

Por conta de suas atividades jornalísticas, sofreu mais de trinta processos, e o caso julgado pelo juiz Amílcar Guimarães, além de puni-lo com uma multa que ele afirma não poder pagar, retira sua condição de réu primário, tornando-o absolutamente vulnerável à ação de seus desafetos.

Mais do que a absurda decisão judicial que condena por danos morais um jornalista por haver publicado informação que a própria Justiça veio a confirmar, chama atenção o deboche do magistrado sobre a própria Magistratura.


Observatório da Imprensa


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