Enquanto a grande (?!) e golpista imprensa brasileira procura, sempre que pode, diminuir, desmerecer a presidenta Dilma Rousseff, a influente revista Forbes coloca a ex-guerrilheira como a segunda mulher mais poderosa do mundo.
É Dilma, mas também é o Brasil, mais uma vez, numa posição de destaque no cenário internacional.
Dilma no encalço de Merkel como a mais poderosa
No mesmo dia em que jornal Valor Econômico, das famílias Marinho e Frias, afirma que presidente enfrenta "o seu pior momento", revista americana Forbes aponta Dilma Rousseff como "a segunda mulher mais poderosa do mundo"; dianteira, nos últimos oito anos, é da chanceler alemã Angela Merkel; presidente brasileira ganhou uma posição em relação ao ano passado; "No ponto médio de seu mandato, ex-revolucionária se senta sobre a sétima maior economia do mundo", diz a revista; Cristina Kirchner caiu 10 posições; Graça Foster é a 18ª
247 – De acordo com o maior jornal de finanças e negócios do País, o Valor Econômico, das famílias Frias e Marinho, a presidente Dilma Rousseff “passa pelo seu pior momento”, no dizer da editora-chefe Rosangela Bittar. Para a revista Forbes, que já era um sucesso global décadas antes de a joint venture Folha-Globo surgir, a avaliação é bem diferente.
Em ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo, Dilma aparece numa radiante segunda colocação, no encalço da chanceler alemã Angela Merkel, que tem liderado a lista nos últimos oito anos. A condição de pilotar a sétima economia do mundo manteve a brasileira, nos dois últimos anos, no terceiro posto, atrás também de Hillary Clinton. Ao deixar suas funções no Departamento de Estado, porém, a fila andou. Não necessariamente, porém, Dilma avançou na escala da Forbes porque Hillary saiu. Sua colega Cristina Kirchner, da Argentina, aparece este ano no 26º lugar, dez abaixo do posto que ocupava no ano passado. A terceira mais poderosa da Forbes em 2013 é Melinda Gates, que divide com o marido Bill Gates uma das três maiores fortunas do mundo.
Para Dilma, sua aparição no retrovisor de Merkel é uma vitória pessoal. A presidente brasileira diverge frontalmente das políticas de austeridade que a mandatária alemã recomenda para a Europa, as quais pratica sem grande ênfase na própria Alemanha. O modelo desenvolvimentista praticado por Dilma, na contra-mão da resignação à crise, tem resistido e prosperado no Brasil, o que faz com que a presidente brasileira não despenque no respeito internacional. Ao contrário. “No ponto médio do seu governo”, como lembra a Forbes, Dilma mantém um estilo de governo pessoal e forte ao mesmo tempo, no qual não há dúvidas sobre quem, efetivamente, exerce o cargo. Apesar da torcida contrária da mídia tradicional, a presidente poderá até mesmo ultrapassar Angela Merkel caso o desempenho da economia, hoje uma das que mais cria empregos no mundo, melhore ainda mais em sua metade final de mandato.
A Forbes faz seu ranking baseada nos quesitos fortuna, destaque na mídia e impacto. Descrita pela revista americana como alguém que tem a missão de tirar o Brasil do mais lento crescimento da última década, Dilma é vista como “a ex-revolucionária" que "se senta sobre a sétima maior economia nacional do mundo". O texto diz ainda que a ênfase da presidente no empreendedorismo inspirou uma nova geração de pequenas empresas no País, mas que há críticas quanto a seu "favorecimento" à política pró-desenvolvimento sobre "preocupações mais humanitárias". Como destaque, a publicação coloca que a líder política tem "um novo aliado" com a eleição do pela primeira vez brasileiro diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, cuja eleição foi confirmada em Genebra no início deste mês.
Abaixo de Melinda Gates, estão Michelle Obama (primeira-dama dos Estados Unidos) e Hillary Clinton. No 18.o lugar, outra brasileira: a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Nenhum comentário:
Postar um comentário