EM DEFESA DE DILMA E DA DEMOCRACIA
Hora de mobilização geral, na sociedade e na blogosfera progressista, cidadã.
Pulhas como este, abaixo, língua-de-aluguel das elites podres, empenhadas num retrocesso institucional, todos incomodados com os 40 milhões que saíram da miséria, com os milhares de pobres que passaram a entupir aeroportos e aviões, com o Brasil de cabeça erguida no cenário internacional, emprestando dinheiro até para o FMI... pulhas como este não podem ficar sem resposta.
Cidadania que fique atenta, mobilizada, em estado de alerta. Estamos em pleno Carnaval de 2013. Nos próximos dias, o ano começará efetivamente. Mas, pelo atropelo desesperado da direita raivosa, inconformada por estar há 10 anos alijada do poder, 2014 e a campanha eleitoral para a Presidência da República já começaram.
Em Defesa dos governos populares e trabalhistas da presidenta Dilma Rousseff e do presidente Lula, e sobretudo do projeto de país implantado por eles, que contempla sempre, em primeiro lugar, os mais frágeis e os verdadeiros interesses do Povo Brasileiro, vamos todos rechaçar o ataque deste pitbull do Instituto Millenium, eivado de mentiras e covardia.
Cidadãs e Cidadãos brasileiros, abram a boca! Às ruas e praças, nas redes sociais, onde houver espaço para manifestação ordeira, educada, pacífica e dentro da lei.
Em defesa da presidenta Dilma, da Democracia e do Brasil.
VIVA O POVO BRASILEIRO !!!
Villa abre sessões de espancamento a Dilma
Como um fracasso da unha do pé ao último fio de cabelo, o historiador Marco Antonio Villa retrata não apenas o governo Dilma, mas a própria figura da presidente. Ela teria fracassado como guerrilheira, como economista, como dona de loja em Porto Alegre, como ministra de Minas e Energia e, agora, como chefe de Estado. Pena mais raivosa do Instituto Millenium, Villa, que antes batia em Lula, abre o corredor polonês, que vai até 2014
247 - O historiador Marco Antonio Villa, que faz mais política do que história, acaba de se colocar à frente do corredor polonês armado para desferir ataques cada vez mais intensos à presidente Dilma Rousseff. Ataques que só devem terminar em outubro de 2014. Villa retrata Dilma como uma mulher fracassada em todos os aspectos da sua existência: como mulher, como guerrilheira, como economista, como empresária, como ministra e como presidente. Alguém que só poderia chegar ao topo, segundo ele, num país medíocre como o Brasil. Villa diz que vai-se embora para Bruzundanga, um país fictício criado por Lima Barreto, mas o aeroporto é mais perto. Leia abaixo a sua primeira sessão de espancamento:
O ESTADO DE S. PAULO - 11/02
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada: virou ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa, um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente, a primeira, no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. [!!!]A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Como esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas, para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação a 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos e a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
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