LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Ela não é uma assassina. Ela não cometeu qualquer crime.
Se ela é rica, milionária, sorte dela. Se é contra o regime cubano, se recebe dinheiro do governo americano, se é agente da CIA... isso não é motivo para inviabilizar sua viagem ao Brasil, pelo contrário. É oportunidade para esclarecer estes pontos obscuros ou polêmicos de sua vida de ativista e blogueira.
A blogosfera que se autodenomina "progressista" está cheia de posts ofendendo e insultando a blogueira cubana Yoani Sánchez, de certa forma insuflando esse ódio manifestado nos protestos agressivos de que ela vem sendo objeto desde que desembarcou ontem de madrugada no Recife.
Gente que provavelmente nunca se deu ao trabalho de acessar o blog Generación Y, não conhece os posts da blogueira, ouviu dizer de suas opiniões sobre o regime cubano, gente que até escreve errado o seu nome!... Mas que se acha no direito de ficar repetindo como maritacas o nhenhenhém contra ela.
Querem criticar, dar lição de moral, calar, silenciar... e nem sabem ao certo o nome da blogueira...
Esquerda burra, atrasada, ignorante, boçal, mal-educada, analfabeta e totalitária.
Faixa estampada com o nome errado da blogueira...
Polícia Militar da Bahia passa a escoltar Yoani Sánchez após protestos
Blogueira cubana e colunista do "Estado" lamentou situação mas elogiou "liberdade de expressão" no Brasil
Guilherme Russo, enviado especial a Feira de Santana
FEIRA DE SANTANA (BA) - Sobre o esquema policial atípico em Feira de Santana (BA), a blogueira cubana e colunista do Estado, Yoani Sánchez, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 19. Na noite anterior, ela havia enfrentado um intenso protesto, que impediu a exibição do documentário Conexão Cuba-Honduras, do cineasta Dado Galvão. Então, o prefeito da cidade baiana, José Ronaldo de Carvalho (DEM), que esteve no local da manifestação, pediu ao comando da Polícia Militar da localidade que garantisse a segurança da ativista durante sua visita.
Yoani passa a ser escoltada em Feira de Santana
Guilherme Russo, enviado especial a Feira de Santana
FEIRA DE SANTANA (BA) - Sobre o esquema policial atípico em Feira de Santana (BA), a blogueira cubana e colunista do Estado, Yoani Sánchez, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 19. Na noite anterior, ela havia enfrentado um intenso protesto, que impediu a exibição do documentário Conexão Cuba-Honduras, do cineasta Dado Galvão. Então, o prefeito da cidade baiana, José Ronaldo de Carvalho (DEM), que esteve no local da manifestação, pediu ao comando da Polícia Militar da localidade que garantisse a segurança da ativista durante sua visita.
Yoani passa a ser escoltada em Feira de Santana
Reginaldo Pereira/Efe
Pelo menos 14 policiais militares e seis guardas municipais vigiaram o entorno da Câmara de Dirigentes Lojistas, no centro de Feira de Santana, onde Yoani chegou escoltada por um carro de polícia, para conceder a entrevista. Preocupados com possíveis protestos, os organizadores da viagem da cubana à Bahia cancelaram as visitas da blogueira ao mercado de arte e ao Museu do Sertão, anteriormente programadas para ocorrer nesta manhã.
Yoani está preocupada com sua segurança, apesar de elogiar a "pluralidade" e a "liberdade para se manifestar" existentes na sociedade brasileira. "Agradeço muito (o reforço na segurança). Foi um gesto muito positivo me blindar com essa proteção. Mas lamento que a situação tenha chegado a esse ponto, pois sou uma pessoa que utiliza a palavra, não uso armas", disse a dissidente ao Estado, pouco após o término da entrevista coletiva, que durou cerca de duas horas. Ela também lamentou que "a visita de uma filóloga" tenha se convertido em "uma situação de risco físico."
Na noite desta terça-feira, Yoani deve participar de um debate, programado para 19h, na Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF).
Aeroportos
Além do protesto que impediu a exibição do documentário e acabou resultando em um debate improvisado pelo senador Eduardo Suplicy (PT), que esteve no local, a União da Juventude Socialista (UJS) organizou na segunda-feira outras duas manifestações, quando a blogueira passou pelos aeroportos do Recife e de Salvador, a caminho de Feira de Santana. A entidade promete organizar mais mobilizações de repúdio à presença de Yoani no Brasil.
Pelo menos 14 policiais militares e seis guardas municipais vigiaram o entorno da Câmara de Dirigentes Lojistas, no centro de Feira de Santana, onde Yoani chegou escoltada por um carro de polícia, para conceder a entrevista. Preocupados com possíveis protestos, os organizadores da viagem da cubana à Bahia cancelaram as visitas da blogueira ao mercado de arte e ao Museu do Sertão, anteriormente programadas para ocorrer nesta manhã.
Yoani está preocupada com sua segurança, apesar de elogiar a "pluralidade" e a "liberdade para se manifestar" existentes na sociedade brasileira. "Agradeço muito (o reforço na segurança). Foi um gesto muito positivo me blindar com essa proteção. Mas lamento que a situação tenha chegado a esse ponto, pois sou uma pessoa que utiliza a palavra, não uso armas", disse a dissidente ao Estado, pouco após o término da entrevista coletiva, que durou cerca de duas horas. Ela também lamentou que "a visita de uma filóloga" tenha se convertido em "uma situação de risco físico."
Na noite desta terça-feira, Yoani deve participar de um debate, programado para 19h, na Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF).
Aeroportos
Além do protesto que impediu a exibição do documentário e acabou resultando em um debate improvisado pelo senador Eduardo Suplicy (PT), que esteve no local, a União da Juventude Socialista (UJS) organizou na segunda-feira outras duas manifestações, quando a blogueira passou pelos aeroportos do Recife e de Salvador, a caminho de Feira de Santana. A entidade promete organizar mais mobilizações de repúdio à presença de Yoani no Brasil.
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