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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dilma no STF: a República continua de pé

O Ano Judiciário foi aberto pelo presidente do STF, ministro Cezar Peluso, numa sessão solene que terminou agora a pouco.

Os arautos da mídia tradicional erraram mais uma vez.

Nem cobrança pública provocando constrangimento para Dilma, nem indicação de novo ministro do STF pela presidenta durante a solenidade. Muito menos crise institucional ou golpe.

A presidenta Dilma nem se pronunciou.  E o ministro Cezar Peluso, em seu discurso elegante, sóbrio e formal, ressaltou os princípios que norteiam o poder que comanda, se referiu a uma "revolução silenciosa do Judiciário brasileiro", com a criação do CNJ, a informatização e outras medidas, debulhou números astronômicos referentes a 2010 (14 milhões de processos julgados!), fez referência ao terceiro milênio como o "Século" (!) do Judiciário, enfatizou a independência harmônica dos três poderes, propôs um novo "pacto republicano" para aprimoramento da ordem jurídica... e a solenidade terminou, com um cumprimento rápido e algumas palavras não audíveis da presidenta, que parece  se comprometeu com o tal pacto...


Presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, durante solenidade de abertura do ano judiciário


Presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, durante solenidade de abertura do ano judiciário


Tudo como dantes. O mundo não acabou. O governo Dilma não foi nocauteado.

Os três pilares da República - Executivo, Legislativo e Judiciário - continuam mais do que nunca independentes e harmônicos, até que as pitonisas da mídia golpista voltem à carga...


Em tempo: o portal iG acaba de noticiar que a presidenta está no Planalto assinando a nomeação do ministro Luiz Fux, do STJ, para ocupar a 11a. vaga no STF.

Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR

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