ELEIÇÕES 2014 - MARKETING ELEITORAL
Usada pelas elites para retirar do poder um governo popular e trabalhista, voltado aos interesses da maioria da população, a candidata Marina Silva mente, dissimula, finge, ignora perguntas incômodas, se vitimiza e agora, pasmem!, passou a apelar também para o coração mole do brasileiro debulhando lágrimas (de crocodilo, claro!) em plena praça pública, tentando iludir o povo mais ingênuo.
Que decadência! Que ridícula!
Não consegue conduzir a si mesma e pretende conduzir o Brasil...
A "Coitadinha", rindo da sua cara, que acredita
nas patacoadas dela...
No Tijolaço:
A “tadinha” da floresta, onde vive a direita selvagem
Fernando Brito
Marina Silva é uma mulher com inegáveis méritos.
Saiu das profundezas da pobreza para o primeiro plano da vida nacional e não faria isso se não tivesse qualidades, persistência e capacidades.
Ninguém, a não ser a elite que a bajula agora, jamais a desqualificou por isso.
A mesma elite que desqualifica Lula – “o molusco”, como o chamam – por ser um operário que chegou a Presidente e a líder nacional.
Não a vejo, e tenho certeza de que todos reagiríamos, ser criticada por ter sido pobre ou empregada doméstica.
Eu, pelo menos, que devo o que sou a um pintor de paredes, seria o primeiro a fazê-lo.
O que se critica, ao contrário, é seu trânsito para os salões desta elite que se acostumou a chamar o povo com um estalar de dedos.
E que a fazem desfilar, como um exotismo bem-comportado, que não contesta o sistema que massacra milhões de antigas marinas, sob seus candelabros.
Ninguém a perseguiu, D. Marina.
O PT, partido pelo qual construiu sua carreira, deu-lhe cargos: o de vereadora, o de deputada estadual, o de senadora e o de Ministra.
Não foi ele quem a expulsou de nenhum deles, foi a senhora que se afastou deles.
Saiu de seu partido, e filiou-se a outro para ser candidata imediatamente, não para ser uma militante. Tanto que saiu do PT poucos dias antes do prazo limite para registrar candidaturas.
Do PV também não foi expulsa, saiu para ter um partido só seu, depois de não ter conseguido que este fosse assim.
O que a senhora fez hoje, no Ceará, é deprimente.
Dizer que “oferece a outra face”, como Cristo, apenas porque foi criticada politicamente, é de uma hipocrisia sem tamanho.
Dizer que chorou ao ser criticada por Lula, a quem a senhora abandonou depois de seis anos em que ele a manteve como ministra é deprimente.
A senhora se considera legítima para criticar, contestar, acusar, ofender.
Mas não aceita que lhe tratem senão como uma figura angelical.
A “fadinha”.
E, quando lhe criticam idéias e atitude, se transmuda.
É a “tadinha”.
O “coitadismo de marketing” , D. Marina, é uma abjeção, porque é hipócrita, é falso e é perverso, porque se trata de um estelionato contra os bons sentimentos coletivos, de uma fraude à compaixão de nossos semelhantes.
Podemos e devemos chorar. De dor, de tristeza, por solidariedade.
Jamais por sermos criticados na política.
Porque o povo brasileiro não quer chorar, nem se ajoelhar, nem suplicar.
Essa nação não é “tadinha”, nem precisa de um “tadinho”.
Precisa de líderes, de gente altiva, que levanta a cabeça como o Brasil secularmente genuflexo precisa levantar.
O povo brasileiro, que precisa se por de pé, não precisa de alguém que não sabe sequer defender nem a si mesma.
Precisa de quem possa defendê-lo e não de quem, lubrificado pelas lágrimas de crocodilo, ajude fazê-lo ser engolido, outra vez, pelas elites.
Que, no fundo, D. Marina, também a desprezam. Mas a usam
Papel ao qual, com inegável prazer, a senhora se entrega.
Saiu das profundezas da pobreza para o primeiro plano da vida nacional e não faria isso se não tivesse qualidades, persistência e capacidades.
Ninguém, a não ser a elite que a bajula agora, jamais a desqualificou por isso.
A mesma elite que desqualifica Lula – “o molusco”, como o chamam – por ser um operário que chegou a Presidente e a líder nacional.
Não a vejo, e tenho certeza de que todos reagiríamos, ser criticada por ter sido pobre ou empregada doméstica.
Eu, pelo menos, que devo o que sou a um pintor de paredes, seria o primeiro a fazê-lo.
O que se critica, ao contrário, é seu trânsito para os salões desta elite que se acostumou a chamar o povo com um estalar de dedos.
E que a fazem desfilar, como um exotismo bem-comportado, que não contesta o sistema que massacra milhões de antigas marinas, sob seus candelabros.
Ninguém a perseguiu, D. Marina.
O PT, partido pelo qual construiu sua carreira, deu-lhe cargos: o de vereadora, o de deputada estadual, o de senadora e o de Ministra.
Não foi ele quem a expulsou de nenhum deles, foi a senhora que se afastou deles.
Saiu de seu partido, e filiou-se a outro para ser candidata imediatamente, não para ser uma militante. Tanto que saiu do PT poucos dias antes do prazo limite para registrar candidaturas.
Do PV também não foi expulsa, saiu para ter um partido só seu, depois de não ter conseguido que este fosse assim.
O que a senhora fez hoje, no Ceará, é deprimente.
Dizer que “oferece a outra face”, como Cristo, apenas porque foi criticada politicamente, é de uma hipocrisia sem tamanho.
Dizer que chorou ao ser criticada por Lula, a quem a senhora abandonou depois de seis anos em que ele a manteve como ministra é deprimente.
A senhora se considera legítima para criticar, contestar, acusar, ofender.
Mas não aceita que lhe tratem senão como uma figura angelical.
A “fadinha”.
E, quando lhe criticam idéias e atitude, se transmuda.
É a “tadinha”.
O “coitadismo de marketing” , D. Marina, é uma abjeção, porque é hipócrita, é falso e é perverso, porque se trata de um estelionato contra os bons sentimentos coletivos, de uma fraude à compaixão de nossos semelhantes.
Podemos e devemos chorar. De dor, de tristeza, por solidariedade.
Jamais por sermos criticados na política.
Porque o povo brasileiro não quer chorar, nem se ajoelhar, nem suplicar.
Essa nação não é “tadinha”, nem precisa de um “tadinho”.
Precisa de líderes, de gente altiva, que levanta a cabeça como o Brasil secularmente genuflexo precisa levantar.
O povo brasileiro, que precisa se por de pé, não precisa de alguém que não sabe sequer defender nem a si mesma.
Precisa de quem possa defendê-lo e não de quem, lubrificado pelas lágrimas de crocodilo, ajude fazê-lo ser engolido, outra vez, pelas elites.
Que, no fundo, D. Marina, também a desprezam. Mas a usam
Papel ao qual, com inegável prazer, a senhora se entrega.
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