GOLPE EM ANDAMENTO
A ordem é jogar a população contra qualquer governo petista, emparedando a presidenta Dilma Rousseff.
A direita raivosa, babando ódio, acumpliciada com o jornalismo de esgoto da mídia golpista, quer voltar ao comando do País de qualquer jeito, e não hesita em se infiltrar onde pode para criar caos e violência.
HADDAD VÊ GREVE DE ÔNIBUS EM SP COMO "GUERRILHA"
Prefeito Fernando Haddad (PT) diz que paralisação inesperada de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, nesta terça (20), é "uma guerrilha inadmissível"; "Como você entra no ônibus e manda o passageiro descer? Coloca o ônibus na transversal e joga a chave fora", questionou; cidade viveu dia de caos; centenas de ônibus pararam na capital paulista, atrapalhando o retorno dos paulistanos para a casa e provocaram um congestionamento que chegou aos 261 km às 19h, recorde no ano; 15 terminais de ônibus foram fechados e ao menos 230 mil pessoas foram afetadas; parte dos motoristas e cobradores não aceita reajuste salarial que foi negociado com sindicato da categoria
247 - O prefeito Fernando Haddad (PT) comparou a paralisação inesperada de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo, nesta terça-feira (20), à atuação de uma guerrilha. Centenas de ônibus pararam na capital paulista, atrapalharam o retorno dos paulistanos para a casa e provocaram um congestionamento que chegou aos 261 km às 19h, recorde no ano. Segundo a prefeitura, 15 terminais de ônibus foram fechados e ao menos 230 mil pessoas foram afetadas.
"É uma guerrilha inadmissível na cidade de São Paulo. Como você entra no ônibus e manda o passageiro descer? Coloca o ônibus na transversal e joga a chave fora", disse ele em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Band. "É um absurdo, como um sindicato fecha o acordo e uma minoria age na cidade desta maneira?".
A CET chegou a suspender o rodízio de carros e a PUC-SP, as aulas. Mais de 280 linhas foram afetadas, o que representa cerca de 20% do total de linhas que circulam na capital (cerca de 1.300). Segundo a SP Trans, foram fechados os terminais Bandeira, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Parque Dom Pedro e Mercado (centro), Pinheiros, Lapa, Barra Funda, Butantã (zona oeste), Casa Verde, Pirituba, Santana, Cachoeirinha (zona norte), Varginha e Sacomã (zona sul).
Os motoristas iniciaram a paralisação no largo Paissandu, no centro de São Paulo, por volta das 9h50. Ruas e avenidas importantes das zonas oeste, sul e do centro foram fechadas pelos manifestantes. A mobilização é feita por motoristas e cobradores das viações Santa Brígida, Gato Preto, Sambaíba, Via Sul e Vip. Eles são contrários à proposta de reajuste salarial acolhida pela maioria da categoria em assembleia nessa segunda-feira (19) no Sindimotoristas, sindicato que representa os cobradores e condutores da capital paulista.
Para Haddad, a questão de divergência entre grupos do sindicato não pode afetar a população. "Isso deve ser discutido dentro do sindicato. O que a população tem a ver com isso? O sindicato tem de discutir isso entre sua diretoria, seus afiliados. Tem instâncias para cobrar um acordo que não se concorde: Delegacia Regional do Trabalho, Justiça do Trabalho. Isso tem legalidade. Mas a população não tem nada a ver com isso", afirmou.
Mais cedo, Haddad já tinha pedido providências ao secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. A São Paulo Transporte (SPTrans) comunicou por meio de nota, ainda de manhã, que repudiava "com veemência os fatos ocorridos", que considera a ação uma “sabotagem ao sistema” e que vai pedir ao Ministério Público a apuração das responsabilidades sobre as paralisações registradas.
A operadora informou que não tem como acionar o Plano de Atendimento Emergencial ao Sistema Estrutural (operação Paese), porque os ônibus não teriam para onde ir, com os terminais fechados e os corredores obstruídos.
Além dos três citados, a empresa informou que estão fechados os terminais Amaral Gurgel, Bandeira e Mercado no centro; Lapa, Barra Funda, Butantã, na zona oeste; Cachoeirinha, Santana e Casa Verde, na zona norte; e Sacomã, na zona sul. Corredores como o da rua da Consolação, avenidas Nove de Julho e General Olímpio SIlveira, e o largo do Paissandu, no centro, estão tomados por coletivos estacionados.
Tanto a SPTrans como o Sindmotoristas se disseram surpresos com a ação.
Por meio de nota, o sindicato informou que “na assembleia geral, que ocorreu no final da tarde, mais de 4 mil trabalhadores compareceram e aprovaram a proposta apresentada que foi de reajuste salarial de 10%; tíquete mensal de R$ 445,50; PLR de R$ 850; melhoria dos produtos da cesta básica (o sindicato irá determinar as marcas); 180 dias de licença maternidade; e o reconhecimento da insalubridade”. A entidade explica que “irá verificar de onde partiram as manifestações e o motivo real que levou os trabalhadores a tomarem essa atitude”. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos.
Leia a matéria completa no Brasil 247.
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