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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Na ONU, Pepe Mujica espanca a "ordem" mundial


CIDADANIA PLANETÁRIA


A energia no mundo sobra, se trabalharmos para usá-la bem. É possível arrancar tranquilamente toda a indigência do planeta. É possível criar estabilidade e será possível para as gerações vindouras, se conseguirem raciocinar como espécie e não só como indivíduos, levar a vida à galáxia e seguir com esse sonho conquistador que carregamos em nossa genética. (...)

Mas, para que todos esses sonhos sejam possíveis, precisamos governar a nós mesmos, ou sucumbiremos porque não somos capazes de estar à altura da civilização que, de fato, nós criamos.

Este é nosso dilema. Não nos entretenhamos apenas remendando consequências. Pensemos nas causas profundas, na civilização do desperdício, na civilização do usar e jogar fora, que despreza tempo mal gasto de vida humana, esbanjando coisas inúteis. Pensem que a vida humana é um milagre. Que estamos vivos por um milagre e nada vale mais que a vida. E que nosso dever biológico, acima de todas as coisas, é respeitar a vida e impulsioná-la, cuidá-la, procriá-la e entender que a espécie somos nós.



Uma das maiores cabeças pensantes do planeta.

Homem simples, adepto da vida simples, franco, desapegado, solidário.

Abençoado povo uruguaio, que tem no comando deste pequeno-grande país este verdadeiro cidadão planetário.



"Pobre é quem precisa de muito para viver", ensinou Mujica

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