Dilma propõe Constituinte. E agora, Rede Golpe?

Bairro da Penha, cidade de São Paulo. Esquema criminoso, constituído por familiares desta blogueira (ex-cunhada e sobrinhos) em conluio com servidores da Subprefeitura Penha, apoiados por setores do Fórum Penha de França, tenta emparedar a cidadã blogueira, para silenciar suas denúncias. Há 15 anos a blogueira tem seu direito de propriedade violado pelos familiares, e desde 2010 vem sofrendo linchamento moral, campanha difamatória, intimidações, tentativas de violência física (sequestro? assassinato?), aliados à violência patrimonial e institucional de agentes públicos, inclusive armados, mobilizados para dar respaldo aos ilícitos.

Escritora e Blogueira Sônia Amorim luta pela propriedade plena de sua casa, pela reparação de seus direitos violados e pela punição de todos os envolvidos no esquema. Para tanto, a cidadã encaminhou a autoridades relato detalhado dos ilícitos que vem sofrendo, com documentação comprobatória e nomes e sobrenomes dos envolvidos.

Denúncia de Sônia Amorim acolhida por Eliana Calmon/CNJ

"O PODER EMANA DO POVO"



Golpe de Mestra da Presidenta Dilma Rousseff, colocando cidadãs e cidadãos no centro das decisões, num momento crítico da vida política do País.

Com a palavra, o Povo Brasileiro!

Que venha a Constituinte!

PAULO NOGUEIRA

A política brasileira tem que ser reformada urgentemente.

Antes tarde que mais tarde

Agora sim a frase que Dilma pronunciou dias atrás, no calor dos protestos, vai fazer sentido: o Brasil, amanhã, vai acordar melhor.

Diante do quadro complexo que se criou com as manifestações que mostraram o tamanho da insatisfação com a situação da política brasileira, não poderia haver sugestão melhor do que uma Constituinte que reflita o que a sociedade merece, deseja e exige.

O tamanho da confusão se expressou na reação dos principais protagonistas da cena política nacional.

A mídia, por exemplo, inicialmente fuzilou os manifestantes por julgar, erradamente, que se tratava de coisa dos petistas mais radicais.

Depois, numa meia volta espetacularmente cínica, ao descobrir que as manifestações não tinham nada a ver com o PT, a mesma mídia passou a adular quem saiu nas ruas porque isso teoricamente mostraria, aspas, o cansaço do brasileiro com a corrupção, aspas de novo.

O PT, igualmente perplexo ao perceber que perdera o controle das ruas, tentou festejar uma vitória que na verdade era uma derrota.

Já é um clássico das asneiras políticas a decisão de Rui Falcão de mandar a “onda vermelha” comemorar com o MPL a redução da tarifa de ônibus.

Num quadro em que ninguém parecia estar entendendo nada, e no qual a única lucidez persistente e admirável repousou no MPL, os brasileiros viram jovens mascarados de Guy Fawkes agirem de maneira oposta àquilo que ficou associado aos integrantes e simpatizantes do Anonymous.

Nossos mascarados mostraram uma ignorância política chocante e um reacionarismo repulsivo.

Fazia tempo que conservadores hostilizavam as administrações petistas e tentavam, sempre sem sucesso, promover manifestações. Os protestos só se materializaram efetivamente quando a insatisfação bateu na esquerda — pela insuficiência das ações governamentais que mitigassem a monstruosa desigualdade social brasileira.

O rumo das mudanças que advirão deve levar isso em consideração: qualquer arranjo novo tem que resultar em claros avanços sociais, e em menor disparidade de riqueza.

O que emergirá da Constituinte — considerado que o plebiscito será fatalmente aprovado – será, com certeza, muito melhor do que o que está aí, um mundo político viciado e imobilizado que a rapaziada do MPL teve o mérito milionário de mostrar o quanto estava atrasado em relação ao resto da sociedade.

Diário do Centro do Mundo

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