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quarta-feira, 20 de março de 2013

SP: Mais um servidor municipal preso por propina


"PROPINODUTO" NA PREFEITURA DE SÃO PAULO 


Estamos no dia 20 e somente neste mês de março já foram presos 3 funcionários da Prefeitura de São Paulo por cobrança de propina - a velha e "boa" corrupção. Desta vez, engenheiro lotado no Aprov, setor de aprovação de edificações. 

Controladoria Geral do Município, órgão criado pelo prefeito Fernando Haddad, ainda sendo estruturada, mas já atuando com firmeza.

Isso é só o começo. Vamos acompanhar o combate a este "câncer social" na cidade de São Paulo.

Prefeito Haddad pede que a população denuncie.

Tolerância Zero com a Corrupção!



controladoriageral@prefeitura.sp.gov.br


Engenheiro da Prefeitura de SP é preso ao exigir propina para regularizar imóvel


Segundo a polícia, servidor municipal pediu R$ 10 mil para regularizar a situação de imóvel que foi registrado com cerca de 100 m2 e na verdade tinha aproximadamente 600 m2

Um engenheiro civil da Prefeitura de São Paulo é acusado de extorquir R$ 10 mil para facilitar a regularização de um imóvel. O funcionário Eduardo Tadayoshi Kawai é o terceiro servidor municipal preso por corrupção somente neste mês . O funcionário trabalhava no Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov), onde atuava Hussain Aref Saab, que foi acusado no ano passado de acumular 125 imóveis com dinheiro de propina. A vítima entrou em contato com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), afirmando que Kawai havia cobrado R$ 10 mil para regularizar um imóvel.

O processo tramitava com base em leis de anistia desde 2003 até chegar ao Grupo Técnico Especial de Análise (GTEA), onde Kawai trabalha. A vítima esperava para regularizar um imóvel na Estrada de Taipas, na zona norte, que estava registrado com cerca de 100 metros quadrados e na verdade tinha aproximadamente 600 metros quadrados.

"Esse engenheiro solicitou R$ 10 mil para aprovação. Caso contrário, ele disse que tinha 8 mil processos empilhados e o processo da vítima, de primeiro, passaria a ser último", disse o delegado Sérgio Norcia, titular da 1.ª Delegacia de Crimes contra a Administração Pública do DPPC.

Ao longo da negociação, segundo a polícia, Kawai aceitou uma contraproposta no valor de R$ 8 mil. A vítima marcou para entregar metade do valor, um maço de notas marcadas pela polícia, em um bar na Rua São Bento. Quando saía com o dinheiro, acabou preso pelos policiais civis. Ele não reagiu.

O servidor ocupava o cargo de especialista em desenvolvimento urbano e recebia salário bruto de cerca de R$ 3 mil. O Estado não localizou o advogado dele.

A Controladoria Geral do Município (CGM) acompanhou a operação. Após a prisão, a CGM pediu a apreensão de computador e documentos do servidor que possam auxiliar posteriormente nas investigações.


Via rápida


A Prefeitura informou que já abriu inquérito administrativo especial, a chamada via rápida, por se tratar de uma prisão realizada em flagrante. O prazo para o fim da apuração administrativa é atualmente de 60 dias. Ao fim desse período, o homem pode ser demitido. O Ministério Público também vai investigar o caso.

A Prefeitura negou pedido de entrevista com representante do Município sobre mais um caso de corrupção na Secretaria Municipal de Habitação. Na semana passada, dois funcionários da Subprefeitura de Santo Amaro, na zona sul da capital, acabaram presos, depois de um trabalho de pesquisa da CGM.

Eles foram flagrados recebendo R$ 40 mil de um empresário, que havia denunciado a cobrança de propina. A dupla havia embargado uma obra executada pelo empresário e cobrado R$ 97 mil para regularizá-la. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


Último Segundo/IG

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