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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Não ande nos dromedários de Genipabu (RN)


CIDADES

Esta blogueira-ativista que vos escreve morou no Nordeste alguns anos, no início da década de 90, e teve oportunidade de conhecer bastante bem a cidade de Natal e a região belíssima do litoral norte potiguar, em especial as praias de Genipabu e Pitangui.

As belezas naturais do Rio Grande do Norte, seu mar estupendamente maravilhoso, o povo, a culinária, a cultura... tudo isso é mais que o bastante para sustentar o turismo e os empresários que dele vivem.

Não há qualquer necessidade de se explorar animais, como os dromedários importados e usados na praia de Genipabu para transporte e diversão de turistas.

Participe desta campanha, assine a petição no site da Avaaz, se manifeste de alguma forma à prefeitura de Extremoz, ao governo do Rio Grande do Norte, ao Ministério Público e demais autoridades.

Toda Vida é Sagrada.

Indo a Genipabu, não ande nos dromedários!




Irritado com uso de dromedários no turismo, jovem angaria 31 mil apoios na internet

Morador de São Paulo ficou indignado com a prática da praia de Genipabu, no Rio Grande do Norte, e quer audiência com secretário de Turismo para discutir o caso

Rodrigo Gomes, Rede Brasil Atual


Irritado com uso de dromedários no turismo, jovem angaria 31 mil apoios na internet
A empresa afirma que os animais são bem tratados e o governo estadual diz que se trata de uma boa atração turística (Foto: Carla Salgueiro. Flickr)
São Paulo – Indignado com o uso de dromedários para passeios turísticos nas dunas de Genipabu, no município de Extremoz, no Rio Grande do Norte, o jovem vegetariano Fábio Chaves, de 30 anos, morador de São Paulo, criou uma petição on-line no site Avaaz.org, em 8 de dezembro do ano passado, exigindo o fim do que considera exploração animal. O objetivo dele era conseguir 10 mil assinaturas e levar a reivindicação ao conhecimento do governo do estado nordestino. No entanto, a causa foi bastante apoiada e já conta com quase 31 mil adesões.

Segundo o autor da petição, o objetivo da ação é acabar com a exploração de animais para o lazer e o lucro. O jovem teve conhecimento dos dromedários nas dunas durante uma viagem feita ao Nordeste. “Tem tantas coisas belas nesse local, não tem necessidade de usar os animais. Não é uma petição por maus-tratos, até porque eu não presenciei nada assim, é pela liberdade dos animais. É possível ter outras formas de passeio, como o bugue, que eu pretendo propor ao poder público do Rio Grande do Norte”, explica Chaves. O jovem espera poder discutir o caso tanto com o poder público como com a Dromedunas, responsável pelo passeio.

A empresa iniciou as atividades com os animais em 2000, ao importar nove deles das Ilhas Canárias, com custo de R$ 150 mil. Os animais trabalham das sete da manhã até o pôr-do-sol e o passeio com duração de 15 minutos custa R$ 40. Cleide Batista, uma das proprietárias da empresa, não atendeu aos pedidos de conversa. A secretária dela, Cleonice Tavares, disse que os animais são bem tratados e que têm assistência veterinária 24 horas por dia. Além disso, afirmou que não sofrem qualquer tipo de maus-tratos e que são acostumados à vida com sol forte e areia.

A Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a empresa tem todas as licenças ambientais para operar o serviço. Chaves afirmou ter sido contatado pelo secretário de Turismo do estado, Renato Fernandes, que marcaria uma reunião para discutir o caso. A assessoria informou que Fernandes está afastado por problemas de saúde e que não tinha conhecimento deste contato, além de ressaltar que os dromedários são uma boa atração turística para o estado, não sendo papel da secretaria intervir.
A petição continua aberta no site Avaaz.org e o jovem afirma que vai levar o documento impresso para a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), além de entregá-lo ao secretário de Estado do Meio Ambiente, Antônio Gilberto de Oliveira Jales, ao Prefeito de Natal, Paulo Eduardo da Costa Freire (PP), ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte e ao próprio secretário do turismo.
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