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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Joaquim Barbosa: "Não sou de abaixar a crista"


Incensado pela grande imprensa e nas redes sociais, que o querem Presidente da República em 2014, o ministro Joaquim Barbosa assumirá o comando do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça na próxima quinta-feira, ao mesmo tempo em que se torna uma incógnita pela sua feroz atuação no julgamento da Ação Penal 470, o chamado Mensalão.

Até que ponto o ministro Barbosa não cedeu à pressão da mídia golpista? Não terá o "Nosso Batman" sido vítima da desmesurada vaidade? Conseguirá o ministro manter a mesma fúria condenatória quando os réus forem tucanos?

Respeitados articulistas sugerem traços no mínimo preocupantes na personalidade do ministro, que revelariam autoritarismo, arrogância e desequilíbrio emocional, o que eventualmente poderia colocar em risco até a estabilidade institucional.

Todos queremos combate ferrenho à corrupção. Mas fundamentado no ordenamento jurídico brasileiro, sem se valer de teorias esdrúxulas. E combate à corrupção nos três poderes da República.



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