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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sem Zorro e Sargento Garcia, Eliana Calmon investiga TJ-SP



Independente do Sargento Garcia prender ou não o Zorro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a ministra-corregedora Eliana Calmon, aquela que falou do Judiciário infiltrado por "bandidos de toga", estão chegando no Tribunal de Justiça de São Paulo, para investigações.


A aguerrida ministra Eliana Calmon, muito espontânea e espirituosa, havia dito numa entrevista que só conseguiria fazer averiguações no TJ de São Paulo, tradicionalmente fechado e refratário a investigações, "no dia em que o Sargento Garcia prender o Zorro", ou seja, nunca.




Felizmente para todos nós, paulistas e paulistanos, Eliana Calmon não tem medo de assombração e coloca acima de tudo seus deveres constitucionais de magistrada e os interesses do Povo Brasileiro.


É isso aí, ministra! Venha mesmo. Como a senhora muito bem afirmou, "Acima do Poder Judiciário tem uma coisa que se chama Povo Brasileiro". Todos são iguais perante a Lei. Não deve haver casta privilegiada, acima do Bem e do Mal, imune a investigações. Juízes e desembargadores são SERVIDORES do Povo. Nada mais.


Por um Judiciário aberto, moderno, transparente, democrático e cidadão, livre dos cancros da corrupção!


CNJ inicia devassa na folha de pagamento de magistrados de SP


A corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) iniciou ontem uma devassa no Tribunal de Justiça de São Paulo para investigar supostos pagamentos ilegais a desembargadores e a eventual evolução patrimonial de magistrados incompatível com suas rendas, informa reportagem de Flávio Ferreira, publicada na Folha desta terça-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A força-tarefa que iniciou a inspeção é composta por auditores do TCU (Tribunal de Contas da União), da Receita Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda, além da equipe da corregedoria.

O cruzamento de informações fornecidas por esses órgãos levou o CNJ a identificar situações suspeitas no TJ.

O foco inicial da investigação é sobre a folha de pagamentos do tribunal, o maior do país, com 354 desembargadores.


Editoria de Arte/FolhaPress



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