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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Privataria Tucana: FSP rompe o silêncio



Até que enfim!


A Folha de S. Paulo de hoje, versão online, finalmente rompeu o "silêncio ensurdecedor" mantido pela velha mídia sobre o livro-bomba A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., lançado na última sexta-feira, 9, que traz uma extensa e fartamente documentada reportagem-denúncia sobre a roubalheira do patrimônio público nas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.




Na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) recolhe assinaturas para instalar a CPI da Privataria, para investigar as privatizações tucanas e aprofundar as denúncias contidas no livro.


O ABC! espera que os "bastiões da moralidade", ACM Neto, Álvaro Dias e coisas do gênero, que adoram fazer estardalhaço e correr pedindo CPI quando se trata de suspeitas de ilícitos dos ministros da presidenta Dilma, apoiem de imediato toda e qualquer investigação sobre as maracutaias dos "Privatas do Caribe".


Quem não deve, não teme!


Em livro, jornalista acusa tucanos de receber propina

DE SÃO PAULO

Um livro que chegou à praça no fim de semana acusa o ex-governador José Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Publicado pela Geração Editorial, "A Privataria Tucana" foi escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., que no ano passado foi acusado de participar da montagem de uma central de espionagem no comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff.

Serra diz que livro é 'coleção de calúnias'; outros não comentam

O livro sustenta que amigos e parentes de Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003, mas não oferece nenhuma prova de que esse dinheiro tenha relação com as privatizações.

Algumas informações do livro circularam na campanha eleitoral do ano passado e boa parte do material foi publicada antes por jornais e revistas, entre eles a Folha.

O livro mostra que uma empresa controlada pelo empresário Carlos Jereissati nas Ilhas Cayman repassou US$ 410 mil para Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra.

Segundo os documentos apresentados pelo livro, a transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Mas o livro não exibe prova de que a transação tenha algo a ver com Serra e a privatização.

Outro alvo do livro é a filha de Serra, Verônica Serra, que foi sócia da empresária Verônica Dantas numa firma de prestação de serviços financeiros na internet, a Decidir.

Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005. A Telemar e a Brasil Telecom atualmente são parte da Oi.

O jornalista também diz que Gregório Preciado, casado com uma prima de Serra, teve ajuda de Ricardo Sérgio na privatização do setor elétrico e depois movimentou dinheiro em paraísos fiscais.

No governo FHC, Ricardo Sérgio, como diretor do Banco do Brasil, exercia influência sobre a Previ, o fundo de pensão dos empregados do BB, que se associou aos vários grupos que participaram das privatizações da época.

Ribeiro Jr. foi acusado pela Polícia Federal de ter violado o sigilo fiscal de dirigentes tucanos e dos familiares de Serra durante suas investigações, pagando despachantes para obter ilegalmente informações sobre eles.

O jornalista diz que não fez nada ilegal. Ele iniciou suas investigações quando trabalhava para o jornal "Estado de Minas" e o então governador do Estado, Aécio Neves, disputava com Serra a indicação do PSDB para disputar a eleição presidencial.

Sua atuação só foi exposta mais tarde, quando Aécio já estava fora da disputa e Ribeiro Jr. foi chamado pelo jornalista Luiz Lanzetta para colaborar com a campanha de Dilma, um projeto que foi abortado pela cúpula do PT antes de ganhar corpo.


FSP Online



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