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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lula: "Ativistas da Comunicação, se preparem!"

Mais um encontro histórico. Outro marco na democratização da comunicação.

O Presidente Lula recebeu hoje de manhã para entrevistá-lo no Palácio do Planalto oito comunicadores populares que atuam nas rádios comunitárias: Inês Fortes, Rádio Maria Rosa, de Curitibanos (SC); Geronino Barbosa, Rádio Heliópolis, São Paulo (SP); João Moreno, Rádio Líder, Recanto das Emas (DF); Jerry Oliveira, Rádio 8 de Dezembro, Vargem Grande Paulista (SP); Alexandre Nery, Rádio Santa Luzia, Santa Luzia (MG); Mamede Leão, Rádio Cidade, Ouvidor (GO); Mara Rodrigues, Rádio Fercal, Sobradinho (DF); e Alan Camargo, Rádio Integração, Santa Cruz do Sul (RS). A entrevista foi transmitida pelo Blog do Planalto, emissoras comunitárias e vários blogues.


                                    Secretaria de Imprensa/PR  (Foto: Ricardo Stuckert)

O tema COMUNICAÇÃO dominou a entrevista: cinco dos oito comunicadores fizeram ao Presidente indagações relativas a ações repressivas contra rádios comunitárias no governo Lula, refundação do Ministério das Comunicações com o estabelecimento de um novo marco regulatório, financiamento de novas emissoras, papel fundamental da comunicação comunitária no aprofundamento das conquistas populares e outros.

Lula, que demonstrou apreciar ser entrevistado por gente com cara de povo, menos engravatada e "sem voz empostada", "desaforados e reivindicadores", reconheceu as dívidas que seu governo deixa com a democratização dos meios de comunicação, lembrou dos avanços na pulverização e regionalização da publicidade governamental, chamou a atenção para o fato de uma rádio comunitária poder concorrer hoje "até com a BBC de Londres", e mais de uma vez dirigiu uma espécie de "convocatória" aos ativistas da comunicação, lembrando que o grande debate sobre o marco regulatório que Dilma conduzirá será duríssimo, e exigirá empenho por parte de toda a sociedade.

Ao ser perguntado sobre "se rádio comunitária derruba avião ou derruba tubarão", sem menosprezar o risco de acidentes provocados por interferência na comunicação das aeronaves o Presidente ficou com a segunda opção, deixando claro os grandes interesses que estão em jogo.

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