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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dia Internacional da Não Violência


CIDADANIA PLANETÁRIA



A Organização das Nações Unidas, entidades, pacifistas e cidadãos ativistas dos direitos humanos no mundo todo celebram hoje o Dia Internacional da Não Violência.

2 de Outubro: nesta data nasceu a "Grande Alma" da Índia e de toda a humanidade: Mahatma Gandhi, o profeta de ahimsa (Não Violência).

Segundo declarações do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, "é preciso promover a Paz", e é com a educação que se poderá estabelecer as bases para novas formas de cidadania global e solidariedade. É pela educação que se pode melhorar a dignidade humana, promover a cultura da Não Violência e construir a paz duradoura.

Ban pediu que todos combatam "as forças da intolerância e avancem com a cidadania global e a solidariedade humana com base na filosofia de Não Violência de Mahatma Gandhi".




Palavras de Gandhi


OLHO POR OLHO E ACABAREMOS TODOS CEGOS. 

Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio. A Não Violência não depende do número; depende do grau de firmeza. Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões. O caminho da paz é o caminho da verdade. Na verdade, a mentira é a mãe da violência. Um homem sincero não pode permanecer violento por muito tempo. Ele vai perceber, no curso de sua busca, que não tem necessidade de ser violento. Vai também descobrir que enquanto houver nele o menor vestígio de violência não conseguirá encontrar a verdade que está procurando. A força gerada pela Não Violência é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem. A Não Violência é a força mais potente do mundo. A Não Violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. A não violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos. O que precisamos matar no inimigo é o desejo de matar. A Não Violência é o primeiro artigo da minha fé; e é também o último artigo do meu credo. Se queremos alcançar a verdadeira paz neste mundo e se queremos desfechar uma guerra verdadeira contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; se crescerem com a sua inocência natural, não teremos de lutar; não teremos de tomar resoluções ociosas e infrutíferas, mas seguiremos do amor para o amor, da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo estarão dominados pela paz e pelo amor, pelo que o mundo inteiro está ansiando, consciente ou inconscientemente. 

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