DIA MUNDIAL DA PAZ
Violentos do mundo, ouvi! É o Papa Francisco, no primeiro dia do novo ano, Dia Mundial da Paz, que pede: Parem com a violência!
E Francisco não se refere "apenas" à violência das guerras, mas à "violência nossa de cada dia"... (aspas minhas).
Papa Francisco pede mais solidariedade e menos violência
Pontífice celebrou o primeiro Angelus de 2014. Igreja Católica também celebra o Dia Mundial da Paz.
O Papa Francisco celebra o Angelus nesta quarta-feira (1º) no Vaticano
(Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira (1º) mais solidariedade e menos violência no mundo em seu primeiro Angelus do ano, diante de uma multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
"Todos nós temos a responsabilidade de trabalhar para tornar o mundo uma comunidade de irmãos que se respeitam, aceitam suas diferenças e cuidam uns dos outros", disse por ocasião do Dia Mundial da Paz celebrado pela Igreja Católica no dia 1º de janeiro.
O primeiro Papa da América Latina também pediu o fim da violência e da injustiça que "não pode nos deixar indiferentes ou imóveis".
"É hora de parar na estrada da violência", declarou com veemência, desviando-se do texto preparado com antecedência.
"O que acontece no coração da humanidade?", questionou, antes de destacar "a força da bondade, a força não-violenta da verdade e do amor".
Durante a missa de Ano Novo celebrada na parte da manhã na Basílica de São Pedro, na presença de muitos membros do corpo diplomático junto a Santa Sé, ele também falou de "fome e da sede de justiça e de paz".
Para ele, 2014 deve trazer "um verdadeiro compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva".
O Papa também exortou os fiéis a mostrar "força, coragem e esperança" durante o novo ano que se inicia.
Fiel ao estilo familiar que lhe rendeu grande popularidade, o Papa Francisco terminou sua oração saudando a multidão sob um sol brilhante com um alegre "bom almoço e bom ano!"
Eleito em março de 2013, após a renúncia histórica de seu antecessor Bento XVI, Francisco fez crescer as esperanças de mudanças na Igreja Católica, abalada por uma série de escândalos, incluindo de pedofilia, e a secularização das sociedades ocidentais.
O Papa de 77 anos defende uma Igreja pobre para os pobres, menos "auto-referencial" (centrada no Vaticano) e mais colegial, dando mais peso para os bispos de todo o mundo.
G1
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