Deus é brasileiro. Mas o papa é argentino...
Deu zebra ! Papa é argentino, Francisco 1o.
Aos 76 anos de idade, jesuíta Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, é anunciado em Roma; ele ficou em segundo lugar na escolha anterior, de Bento 16, mas não estava entre os favoritos agora; nome escolhido de Francisco indica preocupação social, inspirado em São Francisco de Assis, o santo mais humilde da Igreja Católica; ele tem bom humor: "Parece que meus colegas cardeais foram me buscar do outro lado do mundo", disse em sua primeira frase após dar um "boa noite" aos fiéis que lotaram a Praça de São Pedro; é o primeiro papa não europeu em 1.300 anos; perfil; primeira piada: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro
247 - Essa os vaticanistas deixaram passar: tendo ficado em segundo lugar no conclave anterior, que elegeu Bento 16, nesta quarta-feira 13 o argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, venceu o conclave, na quinta votação, e foi apresentado ao mundo como novo papa. Ele escolheu o nome de Francisco 1º. É o primeiro papa não europeu em 1.300 anos.
"Buona sera", disse ele, iniciando sua saudação. "Meus irmãos cardeais foram me buscar do outro lado do mundo", disse com bom humor. "Obrigado". Inicialmente, pediu uma oração ao papa emérito Bento 16 e passou a rezar o Pai Nosso. A seguir, uma Ave Maria. "Vamos traçar um caminho de fraternidade e amor", disse ele. "Somos uma grande irmandade".
Ele pediu à multidão "um pequeno favor". Tratou-se de um minuto de silêncio aos fiéis da Praça de São Pedro.
Primeiro pronunciamento demonstrou que Francisco 1º, além do bom humor, é informal. Ele é filho de italianos, nascido em Buenos Aires. Formado em Farmácia, foi professor de Teologia. Tornou-se cardeal em 2001. Sua atuação na Argentina foi sempre voltada para o setor social. Ele já foi duramente criticado pela presidente Cristina Kirchner, depois de ter declarado que filhos adotados por casais homossexuais sofriam discriminação. Pouco afeito às pompas do cargo, ele se acostumou a se locomover, em Buenos Aires, em transporte público -- e sempre gostou de fazer a sua própria comida.
Abaixo, notícia anterior de 247:
247 - Católicos já têm novo Papa. Às 19h06 de Roma, 15h06 de Brasília, saiu fumaça branca da chaminé do Vaticano. Sinos da Basílica de São Pedro tocaram. Na noite de chuva fina e muito frio em Roma, multidão esperou na praça, de olhos postos na chaminé. Festa e emoção. Guarda-chuvas foram sacudidos no ar.
Brasileiro Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, italiano Angelo Scola, de Milão, e húngaro Peter Erda, que corria por fora, eram os favoritos. Decisão dos 115 cardeais se deu na quinta votação e no segundo dia do conclave. Como esperavam os vaticanistas, decisão foi rápida. Para a eleição foram necessários dois terços dos votos, mas Vaticano anunciou que não informará montante exato de cédulas dadas ao vencedor.
Após a eleição, o novo Papa foi levado pela chamada Sala das Lágrimas, onde ele faz um juramento de fidelidade à Igreja. Ali, recebe as vestes de papa. O nome do recinto se dá porque, normalmente, por emoção, o escolhido chora. Primeiro pronunciamento será o Urbi et Orbi, para a cidade e o mundo.
A Igreja Católica entrou dividida no Conclave. O nome do novo papa mostrará se vitória foi do grupo mais conservador, ligado ao carmelengo Tarcísio Bertone, o número dois no papado de Bento 16, que renunciou, ou se os cardeais optaram por uma alternativa nova.
Em Castelgandolfo, Joseph Ratzinger assistiu a tudo pela televisão, como informam as agências internacionais. Ele deixou para o novo papa um relatório de 300 páginas com os problemas da Igreja. Só o novo líder terá acesso ao esse conteúdo.
Brasil 247
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