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sábado, 7 de setembro de 2013

Por qual pátria você luta, cidadão?


A PÁTRIA SOMOS NÓS








Reflexões para todos os dias da Pátria


LULA MIRANDA



Qual país você deseja construir com suor, sangue e lágrimas; com a argamassa da vontade e da coragem libertária, libertadora de pequenos e anônimos heróis como você, adorável companheira (o) ?

Por quê? Por qual pátria você luta, soldado?

Quem é o seu inimigo?

Qual o seu lado nessa "guerra"?

Qual a sua causa? O que lhe move? Qual é a chama que alimenta a sua vontade de lutar; o gás que lhe impele ao combate?

Você luta com máscara ou de cara limpa, de peito aberto?

Essas são algumas das questões importantes que gritam por uma resposta nesse Sete de Setembro. São questões que devem afligir/incomodar combatentes de todos os bons combates; incomodar e/ou afligir mais até que o medo e a solidão inerentes a todos os combates.

Qual é a sua luta, companheiro?

Prover, com a mínima dignidade, o sustento de sua família?

Ou seria a de salvar a própria pele, partido, cargo ou empresa para a qual trabalha? Proteger somente os seus iguais?

Por que pátria você luta, soldado?

Você luta por um país para alguns poucos endinheirados ou por uma nação mais justa e igualitária, para todos?

Por que país você luta, soldado?

Você defende mais saúde, educação e segurança de qualidade para todos os brasileiros ["padrão FIFA"] ou só para os poucos privilegiados de sempre? 

Você anseia por mais médicos; mais professores; mais creches; mais metrôs, ônibus e trens?

Por que pátria você luta, soldado?

Pela pátria da privataria?

Por uma pátria emudecida e corrompida por verdadeiras máfias inescrupulosas, algumas poucas "famiglias", que detêm sob seu controle criminoso, pois ilegal, verdadeiros impérios de comunicação, que manipulam, distorcem e mentem a serviço da manutenção de velhos privilégios de uma pequena elite caquética, egoísta e reacionária, em detrimento dos interesses da maioria, dos trabalhadores, dos mais pobres e desassistidos?

Por que Brasil você luta, meu fraterno companheiro?

Sim, "somos todos iguais, braços dados ou não". Somos uma imensa fraternidade – embora, quase sempre, sequer tenhamos a essencial consciência desse fato.

Qual país você deseja construir com suor, sangue e lágrimas; com a argamassa da vontade e da coragem libertária, libertadora de pequenos e anônimos heróis como você, adorável companheira (o) ?

Qual Brasil você deseja para o futuro? O que ora se descortina no presente ou o do passado?

[N.A.: Prosa pretensamente poética inspirada nos poemas "Pátria" e "Geração de Março (Quase um hino)", do poeta Geraldo Maia – vale muito a pena procurar no Google].

Brasil 247

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2 comentários:

  1. Também sofro ameaças de todo tipo e insegurança jurídica devido a minha luta por justiça e um país melhor para os brasileiros mais pobres. Aqui em São Paulo a injustiça ocorre dentro do próprio Tribunal que assedia funcionários e aposentados do serviço público que tem ideal esquerdista. Abre processo, sem prova alguma, por pura perseguição, uma espécie de "mentirão"

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    1. Pois é... Não se pode ter "opinião divergente". Como se vivêssemos num estado totalitário, numa ditadura. Esse Judiciário que está aí é escabroso. Os outros poderes, com a redemocratização do País, e por serem eleitos, são arejados, abertos, apesar das fragilidades que possuem. O Judiciário, não. Absolutamente retrógrado, fechado, obtuso. Isso é um baita problema. Para a sociedade como um todo e para ativistas, idealistas, que se expõem a essa sanha persecutória. Grata pelo testemunho!

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