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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ratos sobre cacos

AOS HOMENS OCOS

Quem são esses homens incapazes de se indignar com os tormentos infligidos aos indefesos, esses homens que se mantêm olimpicamente insensíveis à dor de seus semelhantes?

São os homens ocos.

A eles T. S. Eliot dedicou um poema terrível e terrivelmente belo, do qual reproduzo os versos que vêm ao caso:


"Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada


Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor

(...) É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
Não com estrondo, mas com um suspiro".


Náufrago da Utopia

*

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Novos tempos, novas e eletrônicas mídias. Tempos de jornalistas cidadãos e de cidadãos jornalistas. O mundo mudou e a velha bandidagem não contava com isso. E estrebucha diante de denúncias e críticas. Filhotes da ditadura, não conseguem conviver com a liberdade de expressão. E cometerão muitos crimes, estejam certos, tentando calar aqueles que têm a coragem e a hombridade de denunciar.  A velha, podre e corrompida mídia, com seu silêncio cúmplice, acostumou mal essas dinossáuricas corjas de malfeitores instaladas nas instituições.

Podem estrebuchar. A revolução virtual está em curso. Começa nas mídias sociais para desembocar nas praças e ruas. Caminho sem volta. Chegou a hora de vocês todos, trogloditas modernosos, serem expostos, execrados e extirpados do tecido social.

Sem dó nem piedade. 


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