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terça-feira, 3 de abril de 2012

SP: Ministério Público apura crimes da PM e a conivência de Geraldo Alckmin



"Tudo tem seu tempo, o momento oportuno", como diz o texto bíblico. 


Depois de quase vinte anos de mediocridade e iniquidades de toda ordem, o governo tucano de São Paulo começa a responder por crimes cometidos contra a população. No Pinheirinho, na Cracolância, na USP, contra professores em greve... a lista é quase interminável.


"A Ignorância é Atrevida", diziam os antigos. Ignorantes ignoram, por exemplo, a Lei da Ação e Reação, que não funciona só nos fenômenos estudados pela física newtoniana. É Lei Natural. Lei Universal. 


Meu sábio avô Olímpio costumava dizer: Nada como um dia depois do outro...



Corrupção policial engavetada no governo Alckmin derruba comandante da PM

O coronel Álvaro Batista Camilo, que estava no comando da PM (Polícia Militar) no Estado de São Paulo entregou o cargo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), na segunda-feira.

Não foi informado as reais razões para a demissão, mas a queda se deu imediatamente após o Ministério Público Estadual de São Paulo abrir investigações para
apurar crimes do governo tucano e da banda podre da polícia relatados pela inteligência da Polícia Civil.

O coronel Camilo é um dos que será chamado a prestar esclarecimentos nestas investigações.


Na sexta-feira, o telejornal da TV Bandeirantes informou que os promotores pretendem acionar, inclusive, a Procuradoria Geral da República para investigar o governador Geraldo Alckmin, pois viram indícios de que ele teria sido conivente com o acobertamento e engavetamento das investigações sobre a corrupção policial.

O coronel Camilo foi guinado ao posto pelo ex-governador José Serra (PSDB/SP) em abril de 2009, e era visto por muitos policiais que atuam nas ruas como um "maçaneta", ou seja, um oficial mais fiel à política palaciana do que às necessidades dos policiais que enfrentam o crime e da população nas ruas. Por isso é difícil imaginar que tenha decidido qualquer coisa que não fosse por ordens vindas de cima.


Seu comando foi marcado por repressão a movimentos sociais e população mais pobre. Ocorreu o extermínio do bairro do Pinheirinho, a controversa operação na cracolândia que espalhou "nóias" por toda a cidade, o polêmico policiamento na USP (Universidade de São Paulo), inclusive com um PM agredindo um estudante negro, a repressão policial à greve dos professores em 2010, com a polêmica infiltração de agentes à paisana da P2 (o serviço secreto da PM). Porém é preciso lembrar que nada disso foi feito por ele sozinho, e sim atendendo ordens dos governadores Serra e depois Alckmin.

Seu afastamento mais parece uma tentativa de evitar que o escândalo do suposto acobertamento da corrupção policial chegue ao Secretário de Segurança e ao governador Alckmin.


Os Amigos do Presidente Lula


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