Tradutor

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Violência contra Blogueiros não dá trégua



A Blogosfera vem incomodando muita gente. A bandidagem, em especial.


No Rio de Janeiro, o combativo blogueiro Ricardo Gama, que sofreu um atentado em março, quando tomou 6 (seis) tiros e sobreviveu milagrosamente, vive como refém: sai pouco de casa, toma várias medidas de segurança, abandonou várias atividades, entre elas o exercício da advocacia. Semana passada, precisou deixar sua casa às pressas, levando sua família, devido a graves ameaças de morte que vem sofrendo. Abandonou até o blog, mas felizmente reconsiderou tal decisão.


Em São Paulo, com esta blogueira editora do ABC!, as ameaças e constrangimentos são camuflados. A blogueira aciona familiares na Justiça e no ano passado precisou deixar sua casa por seis meses e viver em casa de amigos, depois de sofrer dois atentados. De dois anos pra cá a blogueira passou a ter intensificada campanha difamatória que já sofria, interferência em seus negócios particulares, para sofrer prejuízos financeiros, e a viver como uma espécie de refém, tendo suas movimentações monitoradas por pessoas que pretendem calá-la e impedir que as reparações que a blogueira busca no Judiciário sejam conseguidas. Até câmeras de segurança "disfarçadamente" voltadas para a entrada da casa e o quintal da blogueira foram instaladas pelos meliantes, monitorando a blogueira 24 horas por dia.


Agora a notícia mais grave: blogueiro em Santa Catarina foi encontrado morto dentro de sua casa e há indícios fortes de assassinato, já que o blogueiro vinha incomodando certas "autoridades" e sofria ameaças.


A violência contra blogueiros não dá trégua. Os malfeitores não querem ser denunciados, temem ter seus crimes desmascarados, pretendem continuar impunemente lesando cidadãos e sociedade . E para isso recorrem a tudo: constrangimentos, ameaças veladas ou declaradas, assassinatos.


No Rio, o inquérito que investiga o atentado contra o blogueiro Ricardo Gama está parado. Em São Paulo, as denúncias feitas pela blogueira se arrastam, enquanto ela tem sua vida e circulação vigiada e cerceada. E no crime de Santa Catarina? Como as autoridades se comportarão?


Fiquemos todos atentos.


Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto


Mosquito foi o blogueiro mais incisivo nas denúncias sobre o caso de estupro envolvendo o filho do dono da poderosa RBS, afiliada da TV Globo

A quem interessava a morte de Mosquito?
Comentário do SiteA morte de Mosquito, que jamais se calou diante da operação abafa implementada por um grupo poderoso e pelos seus cúmplices, é um alívio para quem não estava nem um pouco acostumado a ter o calcanhar pisoteado. Agora já podem retomar tranquilamente a rotina. Caberá novamente às mídias alternativas fazer um pouco de barulho em meio ao silêncio conveniente; um silêncio que nem sequer esboça sinal de partida.

O blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, foi encontrado morto em seu apartamento, em Palhoça, Santa Catarina, na tarde de ontem (13). Segundo a polícia, tratou-se de "suicídio por enforcamento". A rápida conclusão, porém, não convenceu seus amigos e familiares, que exigem rigorosa apuração do caso.

Com suas "tijoladas" na internet, Mosquito fez inúmeros inimigos. Nos últimos tempos, ele alertou que estava sendo ameaçado. Na semana retrasada, ele anunciou o fim da sua página: "O blog Tijoladas acabou para eu continuar vivo. Não é uma capitulação. Não mudei meu modo de pensar. Não mudei minhas convicções".


Leia também:



Um amigo pessoal de Mosquito, que pediu para ter o seu anonimato por ora preservado, revelou a Pragmatismo Político suas importantes impressões sobre a misteriosa morte do blogueiro. As informações seguem caminho completamente contrário às versões oficiais. 

"Quem conheceu Mosquito sabe que não se suicidaria", disse, enumerando as diversas razões que indicam a impossibilidade de suicídio. "Ele era alvo de várias ameaças de morte. Era defensor da sustentabilidade, modo de vida saudável, andava de bicicleta, trocava frutas e verduras do quintal com seus vizinhos. Era defensor da transparência e combatia os poderosos. Era pai de uma adolescente. Filho querido de uma mãe ainda viva por quem  tinha muito carinho. Um cidadão com esse perfil não se suicida. A porta da sua casa estava aberta. Sua casa é de esquina, de um lado os fundos, do outro, um terreno baldio. Foi encontrado com lençol enrolado no pescoço, quem se suicida de forma tão cruel, correndo risco de morte lenta e dolorosa? Sendo morador solitário, não seria mais fácil entupir-se de comprimidos?

Mosquito ganhou fama nacional ao denunciar um caso de estupro em Florianópolis, envolvendo o filho de um diretor da poderosa RBS, afiliada da TV Globo. A mídia corporativa abafou o escândalo, só noticiado pela TV Record (vídeo abaixo).




A morte de Mosquito não pode ser abafada. O que se exige é que o caso, bastante estranho, seja apurado com rigor! 





*






Privatas do Caribe em Pânico! Criada a CPI da Privataria!



Acabei de ler no blog do jornalista Paulo Henrique Amorim que o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) e o deputado Brizola Neto (PDT) conseguiram 172 assinaturas de parlamentares para a criação da CPI da Privataria, que investigará as denúncias contidas no livro-bomba A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A explosiva reportagem investigativa contida no livro, fartamente documentada, está fazendo furor nas redes sociais e chacoalhando as estruturas carcomidas do Tucanato e da velha e acumpliciada mídia.


Eram necessárias 171 assinaturas. Nenhuma alusão ao famoso artigo 171 do Código Penal, que contempla estelionato e falcatruas afins. Mera coincidência.




Quem achava que as comemorações do Natal e da entrada do Ano Novo trariam um marasmo no noticiário blogosférico e das redes sociais, se enganou redondamente. Aqui no ABC! estamos com a corda toda! Teremos muita munição para continuar desferindo "chumbo grosso" nestes "bastiões da moralidade" e escancarando suas maracutaias privatistas caribenhas...


*

Privataria Tucana: FSP rompe o silêncio



Até que enfim!


A Folha de S. Paulo de hoje, versão online, finalmente rompeu o "silêncio ensurdecedor" mantido pela velha mídia sobre o livro-bomba A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., lançado na última sexta-feira, 9, que traz uma extensa e fartamente documentada reportagem-denúncia sobre a roubalheira do patrimônio público nas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.




Na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) recolhe assinaturas para instalar a CPI da Privataria, para investigar as privatizações tucanas e aprofundar as denúncias contidas no livro.


O ABC! espera que os "bastiões da moralidade", ACM Neto, Álvaro Dias e coisas do gênero, que adoram fazer estardalhaço e correr pedindo CPI quando se trata de suspeitas de ilícitos dos ministros da presidenta Dilma, apoiem de imediato toda e qualquer investigação sobre as maracutaias dos "Privatas do Caribe".


Quem não deve, não teme!


Em livro, jornalista acusa tucanos de receber propina

DE SÃO PAULO

Um livro que chegou à praça no fim de semana acusa o ex-governador José Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Publicado pela Geração Editorial, "A Privataria Tucana" foi escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., que no ano passado foi acusado de participar da montagem de uma central de espionagem no comitê da campanha da presidente Dilma Rousseff.

Serra diz que livro é 'coleção de calúnias'; outros não comentam

O livro sustenta que amigos e parentes de Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003, mas não oferece nenhuma prova de que esse dinheiro tenha relação com as privatizações.

Algumas informações do livro circularam na campanha eleitoral do ano passado e boa parte do material foi publicada antes por jornais e revistas, entre eles a Folha.

O livro mostra que uma empresa controlada pelo empresário Carlos Jereissati nas Ilhas Cayman repassou US$ 410 mil para Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra.

Segundo os documentos apresentados pelo livro, a transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Mas o livro não exibe prova de que a transação tenha algo a ver com Serra e a privatização.

Outro alvo do livro é a filha de Serra, Verônica Serra, que foi sócia da empresária Verônica Dantas numa firma de prestação de serviços financeiros na internet, a Decidir.

Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005. A Telemar e a Brasil Telecom atualmente são parte da Oi.

O jornalista também diz que Gregório Preciado, casado com uma prima de Serra, teve ajuda de Ricardo Sérgio na privatização do setor elétrico e depois movimentou dinheiro em paraísos fiscais.

No governo FHC, Ricardo Sérgio, como diretor do Banco do Brasil, exercia influência sobre a Previ, o fundo de pensão dos empregados do BB, que se associou aos vários grupos que participaram das privatizações da época.

Ribeiro Jr. foi acusado pela Polícia Federal de ter violado o sigilo fiscal de dirigentes tucanos e dos familiares de Serra durante suas investigações, pagando despachantes para obter ilegalmente informações sobre eles.

O jornalista diz que não fez nada ilegal. Ele iniciou suas investigações quando trabalhava para o jornal "Estado de Minas" e o então governador do Estado, Aécio Neves, disputava com Serra a indicação do PSDB para disputar a eleição presidencial.

Sua atuação só foi exposta mais tarde, quando Aécio já estava fora da disputa e Ribeiro Jr. foi chamado pelo jornalista Luiz Lanzetta para colaborar com a campanha de Dilma, um projeto que foi abortado pela cúpula do PT antes de ganhar corpo.


FSP Online



*