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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vem aí a CPI da Privataria contra Serra e FHC



Fim melancólico para José Serra, FHC, PSDB e a "Arroganciocracia" tucana. Todos para a "lata de lixo" da História!




E o que faremos com a Mídia Bandida?

CPI da Privataria visa investigar acusações contra Serra e FHC

13/12/2011 11:06,  Por Redação - de Brasília
privataria
O juiz Fausto De Sanctis condenou Daniel Dantas, personagem do livro Privataria Tucana
O delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-RJ) ingressou, nesta terça-feira, com requerimento de abertura da CPI da Privataria. Ele requereu a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar as denúncias de irregularidades e lavagem de dinheiro apresentadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em seu livro, A Privataria Tucana. Leia o pedido, na íntegra:
“Senhor presidente,
Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do § 3° do art. 58 da Constituição Federal e na forma do art. 35 do Regimento Interno, a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar em profundidade as denúncias de irregularidades e lavagem de dinheiro apresentadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior em seu livro, A Privataria Tucana.
Justificativa
Está na Carta Magna brasileira, em seu artigo 3º, incisos I e II, que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil “construir uma sociedade livre, justa e solidária” e “garantir o desenvolvimento nacional”. O livro “A Privataria Tucana”, lançado no último dia 09 de dezembro, revela, com uma farta documentação, um esquema do uso de dinheiro das privatizações, ocorridas nos anos de 1990, para beneficiar políticos e seus apadrinhados. Estas denúncias configuram real ameaça à realização da República nos seus moldes constitucionais.
Em reportagem de capa, a revista Carta Capital, em edição do dia 14 de dezembro de 2011, debruça-se sobre as principais denúncias elaboradas pelo autor do livro, o jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Segundo o autor, os documentos secretos da CPI do Banestado demonstram a existência do “maior esquema de lavagem de dinheiro já detectado no Brasil” cujo personagem principal é o ex-governador de São Paulo e candidato presidencial derrotado em 2002 e 2010, José Serra, e mentor o seu ex-tesoureiro de campanha, Ricardo Sérgio de Oliveira.
O livro-reportagem apresenta ainda documentos da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda que comprovam o envolvimento de parentes de políticos à época, como o irmão do ex-senador Tasso Jereissati, o empresário Carlos Jereissati, no repasse de 2 milhões de reais da suposta propina para a campanha de José Serra ao Senado, no ano de 1994.  Segundo Ribeiro Jr., o próprio empresário confirmou a doação, mas o candidato só declarou ao Tribunal Regional Eleitoral R$ 95 mil.
Parte das provas do relatório da CPI do Banestado, que comprovam o pagamento da propina das privatizações, está em um CD de informação do MTB Bank, instituição financeira liquidada pela promotoria distrital de Nova York por lavagem de dinheiro. Estes arquivos revelam também mais de 10 mil operações das contas chamadas “Contas-ônibus” que levavam e traziam dinheiro de paraísos fiscais que ocultavam os nomes dos responsáveis pelas movimentações.  Segundo o livro-reportagem, as planilhas do MTB Bank e outros documentos da CPI do Banestado revelam que o ex-tesoureiro da campanha de Serra, Oliveira, movimentou no exterior, em 5 anos, 20 milhões de dólares.
O livro também mostra a sociedade entre o ex-Governador paulista e o espanhol Preciado, marido da sua prima, na compra de um terreno na capital paulista. O espanhol também movimentava a mesma conta do MTB Bank, usada para lavar o dinheiro das privatizações. O jornalista Ribeiro Jr. lembra que o esquema foi desmontado, em 2004, pela Polícia Federal, na operação Farol da Colina. Neste caso, mais uma vez os documentos da CPI do Banestado comprovam a ligação entre José Serra e os apadrinhados na lavagem de dinheiro, ao demonstrar que o espanhol depositou 2,5 bilhões de dólares, entre 1998 e 2002, na conta de Ricardo Oliveira, seu ex-tesoureiro.
A ampla documentação exibida no livro mostra que o ex-tesoureiro da campanha de Serra movimentou 1,9 milhões de reais em 2002, data da disputa presidencial entre o ex-presidente Lula e o então candidato José Serra. Também se verifica a participação da filha de Serra, Verônica, que entre 2000 e 2002, véspera da campanha presidencial, trouxe para o Brasil cerca de 7 milhões de reais procedentes do Caribe.
A reportagem evidencia a ligação entre a filha de José Serra com o banqueiro condenado pela justiça Daniel Dantas em investimentos de 15 milhões de dólares entre as empresas de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas. Os investimentos levaram a filha de Serra a comprar casa de luxo na Bahia e casa em bairro de classe média alta em São Paulo, no valor de 475 mil, onde o pai mora hoje.
As denúncias que no presente requerimento destacamos e que exemplificam a calamidade da situação que aqui temos a intenção de averiguar, vem a público após 12 anos de extensa pesquisa do renomado jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Respaldadas por vasta documentação, constituem ameaças reais a democracia brasileira e por isso são, sem dúvida alguma, preocupações atuais de todos brasileiros. Não são denúncias de mero cunho eleitoreiro e não se referem a fatos apagados pelo tempo. Pelo contrário, referem-se a acontecimentos que ainda repercutem na atual política brasileira pondo em risco nosso projeto de democracia e que continuarão a repercutir caso não tomemos as devidas providências.
É por isso que nos é imperativo chamar atenção para o fato de termos que instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito dessas denúncias, respaldada pelas assinaturas que acompanham esta proposição, no intuito de promover uma completa e profunda investigação dos fatos alardeados.Sala de Sessões, 12 de dezembro de 2011.
Delegado Protógenes Queiroz – Deputado Federal – PCdoB/SP ”

Correio do Brasil


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Depois dos "Bandidos de Toga", a Mídia Corrupta



Não é novidade para nenhum de nós que estuda, pensa e faz a mídia: imprensa partidarizada, elitista, apátrida, comprometida com interesses mesquinhos. Jornalismo de Esgoto. Jornalixo.


A questão é que com o lançamento do livro-bomba do jornalista Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, que denuncia a maior roubalheira ao patrimônio público brasileiro perpetrado pela quadrilha que estava no poder no governo FHC e comparsas, e o silêncio "estrondoso" da grande imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Veja, Rede Globo e outras porcarias midiáticas) sobre o livro, a cumplicidade da mídia está sendo desmascarada, escancarada.


Não era suficiente os políticos corruptos do Congresso e outras casas legislativas? Já não chegava os ministros caindo por suspeitas de corrupção? E os "Bandidos de Toga" da ministra Eliana Calmon, então, que saíram dos gabinetes, "desceram do salto" e foram pras bocas do povão?


Pergunta que não quer calar: Que moral têm estes senhores da mídia, cúmplices das bilionárias maracutaias tucanas, para denunciar corrupção e "exigir a cabeça" deste ou daquele ministro?


Agora nós, cidadãs e cidadãos brasileiros, Indignadas e Indignados, temos que proceder também a uma faxina profunda na velha, podre, corrupta e comparsa mídia. As redes sociais estão aí pra isso mesmo, especialmente nós que fazemos a Blogosfera Cidadã, a Blogosfera Verdadeiramente Progressista.


Haja água, sabão, detergente, desinfetante, creolina!...


Jornalismo brasileiro: vergonhoso, corrompido e revoltante

Depois reclamam do fim do diploma. Deveriam protestar contra o fim da vergonha na cara.

- por Pablo Villaça, no Cinema Em Cena



Só pra deixar claro: o livro "A Privataria Tucana", que traz 200 páginas de denúncias e outras 120 páginas de documentos comprovando-as, é lançado na sexta-feira, dia 9. José Serra, que usa o twitter compulsivamente e é um dos personagens principais do livro, desaparece do microblog nos dois dias seguintes; não posta absolutamente nada. Ao mesmo tempo, as denúncias passam a repercutir na blogosfera de maneira avassaladora.

E praticamente nenhuma linha sobre o assunto é publicada no Globo, na Foxlha e demais veículos que vivem bradando a própria imparcialidade, mas que não hesitam em transformar em manchete por dias contínuos até mesmo denúncias contra o governo Dilma feitas por criminosos condenados e sem qualquer linha de evidência a não ser "minha palavra contra a sua". Reparem: nem estou dizendo que as denúncias contra o PT são inválidas; aponto apenas que são tratadas com estardalhaço mesmo quando não trazem um centésimo das evidências apresentadas pelo livro recém-lançado.

Como alguém pode observar isso e afirmar que temos uma imprensa limpa no Brasil? 

Neste momento, o UOL encontra espaço em sua capa para todas as chamadas seguintes: "Minotauro opera fratura de braço; Stallone manda mensagem de apoio"; "Falcão e humoristas sabatinam INRI Cristo"; "Carolina Dieckman responde cutucada de Luana Piovani"; "Portugueses querem recordes de fantasiados de Papai Noel"; "Cão que foi enterrado precisa ser acordado para se alimentar"; "Polícia do Rio recupera carro do jogador Marquinhos"; "Estudo mostra que sono no metrô de NY quase nunca é produtivo" (WTF); "Ivete Sangalo fala sobre meningite no Faustão"; "Bodas de Prata de Zeca Pagodinho e Mônica reúne famosos"; "Silvio Santos se esconde dentro do armário"; "Britney Spears leva filhos Sean e Jayden para o palco"; "Ana Carolina lança clipe oficial em preto e branco"; "Após UFC 140, veja beldades das plaquinhas"; "Especialistas ensinam o que fazer para chegar linda ao destino"; "Concurso que descobriu Gisele Büchen tem final na China"; "Ronaldinho vai à balada, na BA, acompanhado"; "Justin Bieber é flagrado em carinho ousado com namorada"; "Ser solteira no Rio é uma grande vantagem, diz Suzana Pires"; "Doeu! Rapaz resolve pular (sobre) na piscina e se dá mal"; "Marca de sutiã patrocina salto de bungee jump em sutiã de modelo"; "Homem é rejeitado por mulher e envia email gigante dando segunda chance"; "Pizza retangular é atração em bar industrial chique de Madri"; entre várias outras chamadas igualmente tolas.

E, no entanto, o maior portal jornalístico do Brasil não encontra um único espaço, por menor que seja, para abordar o assunto que dominou a internet durante todo o fim de semana.

Não ficarei espantado caso a primeira manchete real dedicada ao tema seja algo como "Serra classifica insinuações de livro como 'levianas'" ou algo do gênero.

Depois reclamam do fim do diploma. Deveriam protestar contra o fim da vergonha na cara.


Tudo Em Cima



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