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terça-feira, 10 de maio de 2011

Mulheres que violentam mulheres


Quando se fala em violência contra a mulher, pensa-se imediatamente no estereótipo, no mais comum, no tipo de violência visível, que muitas vezes chega até à mídia: mulheres feridas, machucadas, espancadas, ensanguentadas, violentadas em agressões promovidas por maridos ou companheiros. Um festival covarde, feroz, por vezes com requintes de crueldade, de tapas, socos, pontapés, acompanhados de ofensas, xingamentos, ameaças.

Violência contra a mulher, para a maioria da população, é sinônimo de agressões físicas desferidas por um macho brutamontes contra uma mulher frágil e indefesa.

A maior parte dos casos que chegam às delegacias e à mídia realmente corresponde a este tipo de violência. Mas há muitos outros agentes que podem praticar violência contra mulheres, além de maridos e companheiros. E há outras tantas formas de violência covarde contra mulheres, além da violência física.

Violência contra a mulher está acontecendo todo dia, o dia todo... perpetrada muitas vezes por outras mulheres! E, acreditem, muitas vezes mulheres da própria família da vítima!

Vejam só o absurdo da situação: mulheres ferindo, agredindo, violentando outra mulher. Mulheres predadoras. Mulheres truculentas. Mulheres canalhas. Algumas, com traços evidentes de psicopatia. Isso é gravíssimo.

Violência moral também é violência igualmente torpe, baixa, covarde, hedionda. Até porque, em geral é silenciosa, camuflada, disfarçada.


Familiares que ao longo de anos, com fraudes e subterfúgios, impedem cidadã de dispor livremente de imóvel cometem violência patrimonial contra mulher.

Violência moral, psicológica e patrimonial contra mulher também é CRIME, é VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES.

Da Declaração Universal dos Direitos Humanos, passando por dispositivos da Constituição Federal e do Código Penal, e chegando-se à famosa Lei Maria da Penha, há ordenamento jurídico suficiente para enquadrar estes criminosos e promover a devida reparação.

Há uma mulher na Presidência da República. Uma ex-guerrilheira corajosa e combativa, que em seus discursos de posse afirmou claramente que "não compactuará com malfeito nem com violação de direitos humanos".

A hora é essa. Mulheres violentadas: procurem ajuda no Judiciário, nas defensorias públicas nos estados, em ongs feministas e de direitos humanos, no governo federal (Secretaria Especial de Direitos Humanos e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República), em comissões e conselhos de direitos humanos em vários níveis, com parlamentares (deputados estaduais, deputados federais, senadores) comprometidos com a causa dos direitos humanos, na blogosfera cidadã e outros.

Não se cale! O silêncio só protege os criminosos. Torne públicas as agressões que sofre e os nomes dos covardes agressores! Denuncie!

Basta de Violência Contra as Mulheres!

Chega de Violação dos Direitos Humanos!




Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=qXvKE_sHnu8