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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jornaleco paulistano assassina presidenta Dilma



Acabei de ver no belo blog do meu amigo ZCarlos, ContextoLivre, não gostei e não consigo ficar calada.


Muitos podem achar a foto "genial". Ou quem sabe uma "brincadeirinha" de algum fotógrafo fanfarrão. Eu não achei graça nenhuma. Achei de péssimo gosto. Estou indignada com a insinuação, com a maldade. 


O jornalixo da decadente imprensa paulistana, Estadão e quejandos, é simplesmente nojento. Canalha.


Lamentável ! Inominável ! Abominável !



“Estadão” crava a espada em Dilma




A foto está na página A-7, na edição impressa do Estadão. Dilma surge levemente arqueada, e a espada de um cadete parece trespassar o corpo da presidenta. Abaixo da foto, o título “Honras Militares” – e um texto anódino, sobre a participação de Dilma numa cerimônia militar.
Faço a descrição minuciosa da foto porque a princípio só contava com uma reprodução de má qualidade (tive que fotografar a página do jornal com uma máquina amadora). Mas um amigo acaba de me mandar a imagem por email – e essa está um pouco mais nítida. Estranhamente, não encontro a foto no site do Estadão. Talvez apareça naquela versão digital para assinantes…
O editor deve ter achado genial mostrar a presidenta como se estivese sendo golpeada pelas costas. É a chamada metáfora de imagem. Mas, expliquem-me: qual a metáfora nesse caso? O que a foto tinha a ver com a solenidade de que fala o jornal? Há, no meio militar, quem queira golpear Dilma pelas costas? O jornal sabe e não vai dizer?
Ou, quem sabe, a turma do “Estadão” tenha achado graça em “brincar” com a imagem. No mínimo, um tremendo mau gosto com uma mulher que já passou por tortura na mão de militares, e hoje é a presidenta de todos os brasileiros.
Sintomático que a foto não apareça ao lado da mesma notícia na edição digital. Alguém deve ter pensado melhor e concluído: não vai pegar bem.
Por isso tudo, sou levado a pensar que Freud talvez explique a escolha da foto: a mão militar, na imagem, cumpre a função de eliminar a presidenta. E, com isso, talvez agrade a certa parcela dos leitores do jornal. Passeando pelo site do Estadão, é comum ver a presidenta chamada de “terrorista”. Exemplo, aqui:
20 de Agosto de 2011 | 20h52
A Dilminha tá fazendo certinho, adulando um pouco os milicos, ai eles se derretem todos e se dobram ficando de quatro para a ex-terrorista.
Volto eu. Para essa gente, terroristas não foram os que mataram, torturaram e impediram o país de viver em regime democrático. Não. Para eles, “terroristas” são os que lutaram contra a ditadura.
A foto da página A-7 cumpre o papel de agradar essa gente.

E a corrupção nas entranhas da velha mídia?



Pois é. A corrupção corre solta em todos os níveis, de alto a baixo, até, claro, nos ninhos tucanos. Mas a velha e grande (?!) mídia, Organizações (???) Globo à frente, como defensora da moralidade e do povo brasileiro, e seu jornalismo de esgoto só abrem espaço para noticiar, desestabilizar e se possível derrubar a presidenta Dilma Rousseff e seu governo popular.


Presidenta Dilma: não se deixe pautar por esta mídia elitista e canalha! E não dê sua face pura, limpa, de guerreira idealista, a vendilhões e traidores da pátria, que quando estiveram no poder entregaram patrimônio público a preço de banana a seus comparsas do setor privado. 


Bola pra frente, presidenta Dilma! Há muito por fazer. Combata, sim, esse banditismo todo, bota essa faxina em mãos confiáveis, e não permita que paralisem seu governo e associem essa imundície à sua gestão ou ao grandioso governo do querido presidente Lula. Essa corja toda, pura patifaria, esbulha o País há séculos, e agora vem posar de paladina da moralidade...


Fique esperta, presidenta Dilma! Tucano na natureza é lindo, mas na política é bicho traiçoeiro, entreguista, vendilhão, apátrida. Cobra criada.


Abaixo publico artigo do combativo jornalista Laerte Braga, indicado pelo não menos combativo e destemido blogueiro Gilberto de Azevedo*.


A mídia e a corrupção

Laerte Braga

Um dos “baluartes” no combate e denúncia à corrupção no Brasil são as organizações GLOBO. Surgida nos momentos que antecederam o golpe militar de 1964 e a partir de capital estrangeiro, é a porta voz da venalidade da mídia privada brasileira. Abriga em seus quadros figuras sinistras, inclusive “filhotes” de Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, que tem especial apreço pelo jornalista e informante William Waack.
 

Quando o presidente eleito Evo Morales, da Bolívia, e outros de países como o Equador e a Venezuela expulsaram de seus países quadrilhas como a Norberto Odebrecht, a GLOBO reagiu de forma incisiva em defesa dos “interesses” das empresas nacionais e do próprio Brasil. Os presidentes desses países eleitos pelo voto foram transformados em “ditadores”. Claro, secou a mina por baixo da mesa.
 
A Norberto Odebrecht, quadrilha de fazer inveja e deixar no chinelo qualquer Beira-mar, qualquer FHC, qualquer Aécio, não conseguiu comprar nem ministros, nem servidores públicos e nem os presidentes daqueles países com obras superfaturadas, mal feitas etc.
 
No Brasil compra um lote de cadeiras na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, nas assembleias legislativas, muitos governadores de estados (Anastasia, Alckmin, por exemplo, ou Renato Casagrande, poucos exemplos), como compra prefeitos e vereadores.
 
O governador do Ceará, Cid Gomes, irmão do ex-presidenciável (se é que existe isso) Ciro Gomes, disse à imprensa a propósito da greve de professores em busca de melhores salários: “Quem dá aula tem que fazê-lo por amor, se não for assim que busque outra profissão”.
 
Pedir ao governador – bandido – que doe o seu salário é besteira. Interessante é pedir que doe as propinas. Vale para o governador de Minas, o de São Paulo, o do Rio, o do Espírito Santo (o governador nominal é Renato Casagrande, o de fato é o chefe da quadrilha, Paulo Hartung).
 
A GLOBO incentiva uma campanha contra a corrupção. Tudo bem.
 
Que tal acabar com câmaras municipais, em sua maioria antro de negociatas (como a da minha cidade pela maioria dos vereadores) e substituí-las por conselhos populares representativos da comunidade, de categorias?
 
Que tal acabar com os tribunais de contas? O de Minas tem Antônio Andrada, Toninho, ex-prefeito de Barbacena, envolvido em tráfico de droga,s e que para sossegar a família Andrada (chegou ao Brasil em navio chapa branca na frota de Cabral) foi encostado num lugar vitalício e hoje ajuda o pobre ex-prefeito e atual pastor Bejani (apareceu no JORNAL NACIONAL contando o dinheiro pago pelos empresários de ônibus) a se esquivar da lei da ficha limpa.
 
E tem outros, muitos outros.
 
Por que não substituí-los por fiscais eleitos pelo voto direto, que possam fiscalizar, inclusive, com transparência absoluta, obrigação de divulgação pública, atos de quadrilhas como a ANVISA, ANAEL, ANATEL etc., criadas por FHC para escapar do controle do voto popular (são favoritos que o rei indica e estão acima da lei).
 
Nos três níveis. Federal, estadual e municipal.
 
A GLOBO não quer acabar com a corrupção, é beneficiária direta da corrupção, é produto da corrupção, é venal. Nem ela, nem VEJA, nem a mídia como um todo.
 
O que querem é que a chave do cofre mude de mãos.
 
Sabe uma das notícias destaque no portal GLOBO.COM, sábado, dia 20, por volta das 17 horas? Que a atriz Claudia Jimenez “continua o troca troca, foi vista aos beijos com um novo affair”.
 
Isso é que é informação, isso é que é conscientizar o cidadão. São pilantras e o basta que tem de ser dado é a eles.
 
Povo neles, participação popular e as verdadeiras quadrilhas, os corruptores, vão aparecer ao lado dos corrompidos padrão Cid Gomes.
 
Manda o pilantra governar de graça, sem salário e sem propina. Vê se ele aceita?
 
Esse tipo de gente quando tem problema corre atrás de Gilmar Mendes e compra o habeas corpus. É só olhar, tem, com certeza, habeas corpus para qualquer tipo de crime que essa gente possa cometer, até estupro.


Brasil Mobilizado


Pernambucano Falando Para e Com o Mundo

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