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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dilma: primeiro pronunciamento na TV

A presidenta Dilma Rousseff fez hoje seu primeiro pronunciamento ao povo brasileiro em cadeia de rádio e televisão. A propósito da volta às aulas em todo o País, a presidenta falou sobre "Educação".




Dilma começou saudando pais, estudantes e especialmente os professores pelo início do ano escolar, e convocou todos para unidos dar um "salto de qualidade" na Educação.

Investir na melhoria das condições de trabalho dos professores, aumentar o número de creches, acabar com a progressão automática, criar mais escolas técnicas, melhorar todos os níveis de ensino, acelerar a inclusão digital e implantar a internet rápida, com prioridade nas escolas públicas, eliminar falhas do Enem e Sisu foram alguns dos compromissos firmados pela presidenta em sua fala à nação.

"Esta é a grande hora da Educação brasileira", afirmou Dilma.

Continuando seu pronunciamento, a presidenta lembrou que a principal luta do seu governo é o combate à miséria. E que a educação é ferramenta decisiva para superar a pobreza.

A presidenta apresentou, então, a nova marca do governo federal, o que ela chamou de "lema de arrancada" do seu governo:

                   

Finalizando, a presidenta Dilma lembrou que com os esforços de governo e sociedade na superação da miséria, "a única fome deste país será a fome do saber, a fome de grandeza, a fome de solidariedade e a fome de igualdade".

"PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA"

Apresentada hoje pela ministra Helena Chagas da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República a nova marca do governo federal, criada pelos publicitários João Santana e Marcelo Kertész.






Democracia planetária

Depois do encontro do poder econômico em Davos, Suíça, ao longo desta semana acontece em Dakar, Senegal, o que realmente importa: o encontro da sociedade civil planetária em todos os seus matizes étnicos, ideológicos, culturais, religiosos etc. A diversidade, a pluralidade e a democracia planetária se reunem na África.

Um Outro Mundo é Possível.

Leia abaixo.



A vez da sociedade civil

  


Fórum Social Mundial discute os novos caminhos para o futuro da humanidade.


Fórum Social Mundial discute os novos caminhos para o futuro da humanidade



De Davos na Suíça para Dacar no Senegal. Do frio congelante da Europa, para o calor escaldante da África. Essas são algumas, mas certamente não as maiores diferenças entre o Fórum Econômico Global encerrado na semana passada e o Fórum Social Mundial que está sendo realizado nestes dias. Elas, sem dúvida, vão muito além de questões geográficas e climáticas.

Ambos os encontros tem a nobre missão de discutir, refletir sobre atuais e futuros caminhos para a humanidade. E, terminam aí as suas semelhanças. Davos teve como protagonistas as cerca de 2.500 lideranças empresarias, executivos representantes do poder econômico mundial. Já o fórum de Dacar terá em torno de 100 mil participantes representantes de uma gama variada de etnias, ideologias, culturas, religiões, enfim de uma enorme diversidade que compõe boa parte da sociedade civil planetária. Um espaço aberto de discussão heterogêneo, plural e participativo.


PALCO DA PLURALIDADE

O Fórum Social Mundial tem sido palco em suas diversas edições, de uma série de propostas que colocam o ser humano no centro do processo. São propostas e caminhos que tem em comum, o fato de colocar a economia a serviço do homem e não o homem a serviço da economia. 

Entre as reflexões que definem o fórum está a busca por organizar a sociedade de uma maneira que ela seja capaz de atender as necessidades humanas. Daí vem o slogan sempre presente nesses encontros da construção de, “um outro mundo possível”. Do desenvolvimento de projetos alternativos para um novo modelo civilizatório.

EXEMPLOS

Vale destacar, como exemplo, algumas das discussões que fazem parte do fórum nesses dias:

Princípios para um novo paradigma de civilização,  que tem como objetivo superar as rupturas com a biosfera criando as condições para harmonizar as necessidades de sustentabilidade do planeta com as necessidades de desenvolvimento. Colocar na mesma agenda, o impulso as forças produtivas ao lado da implementação de justiça social, ética, integridade e transparência.

Diálogo, articulação e construção de plataformas de ação, na busca por uma nova relação entre governos e sociedade civil. Uma nova cultura política baseada na ética, transparência, horizontalidade e compartilhamento do conhecimento.

A crítica contundente é outro aspecto marcante do Fórum Social Mundial. Um painel denominado Críticas aos ideais civilizatórios de crescimento e progresso, afirma que o atual modelo de desenvolvimento e crescimento desordenado é responsável por destruições, exclusões e desigualdades. Pelos problemas climáticos e a agressão aos limites do planeta.  Um modelo que valoriza mais o “ter” do que o “ser”.

Chama ainda a atenção propostas polêmicas como a de crescimento zero que visa antes do puro e simples crescimento econômico, a redução da pobreza, das desigualdades e a busca por melhorias na qualidade de vida das pessoas.  


FSM: Rico, plural e democrático

Independentemente dos resultados obtidos no curto prazo, o Fórum Social Mundial é um espaço onde ocorrem momentos inspiradores capazes de trazer à tona, questões importantes sobre o papel a ser desempenhado por governos, empresas e sociedade civil.  Papel que deve levar em conta, acima de tudo, a valorização da diversidade humana baseada em visões de mundo diferentes.

 
Reinaldo Canto é jornalista com 30 anos de profissão. Trabalhou em emissoras de rádio e TV, Record, Globo, SBT, Bandeirantes e Jovem Pan, entre elas. Atuou como assessor de imprensa de grandes empresas. Especializou-se em sustentabilidade e consumo consciente, foi diretor de Comunicação do Greenpeace, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e correspondente da Envolverde, Carta Capital e mídias ambientais na COP-15 em Copenhague. É colaborador da Envolverde.

Dilma e Kassab? Nada a ver...

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer sair do "moribundo" DEM. E quer também ficar longe do outro "moribundo": José Serra. Pelo menos é o que sugere o noticiário da mídia tradicional, há muitas semanas. As "movimentações" do prefeito indicam isso.

Só alguns setores da blogosfera dita "progressista" continuam dando "quórum" para o "cadáver político" José Serra, que nem no PSDB anda encontrando espaço. Nem na velha mídia. Mas em alguns blogs Serra, perdedor, derrotado, "não sai de cena". Engraçado...

Voltando ao prefeito: Kassab tem feito sondagens junto ao PMDB... tudo a ver, no nosso modesto entendimento. E nos últimos dias, pasmem, anda cogitando se filiar a partidos da esquerda, como PSB e PCdoB! Deus os livre e guarde!

Não sou filiada a partido algum. E nem pretendo ser. Sou uma livre-pensadora, como diz meu perfil aqui do lado. Sempre fui. Quero me manter independente, com uma visão aberta sobre tudo, sem "carteirinha", sem "crachá" de partido algum, de grupelho nenhum. Me considero socialista. Para mim, todos e todas são iguais. Perante a Lei, perante qualquer "autoridade" ou divindade. E como todas e todos são iguais, devem ter acesso às mesmas oportunidades, aos mesmos direitos e deveres de qualquer cidadão. Sem privilégios. Sem protecionismos.

Voltando ao prefeito: fala-se também que Kassab anda cogitando fundar um novo partido. Talvez tenha encontrado portas fechadas nos partidos de esquerda. Tomara! Para tais partidos e seus seguidores acredito que seja a melhor saída.

O oportunista e adesista Kassab, agora que constatou a força de Lula e Dilma, que pode comandar o Brasil pelos próximos oito anos (por que não?), quer mais é encontrar apoio para continuar, sob os holofotes, seu projeto mesquinho de "alpinismo" político.

São Paulo merecia prefeito melhor. Já teve grandes: Prestes Maia, Faria Lima, Luiza Erundina, Marta Suplicy. E já teve descalabros também: Maluf, Pitta e este agora...

A política não é feita com o "fígado", dizem. Esta reles blogueira, nada política, se pudesse aconselhar a presidenta Dilma, diria a ela para ficar longe do prefeito de São Paulo, relacionando-se com ele apenas "administrativamente", em benefício dos brasileiros e brasileiras de São Paulo. Nada mais.

A presidenta Dilma, em função da governabilidade e tudo o mais, já tem que "engolir muitos sapos" peemedebistas. Kassab não lhe trará nada de positivo. Até porque, se São Paulo tiver juízo, começará a se livrar dele e do tucanato nas próximas eleições.