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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CNJ investiga TJ-RJ no caso da juíza assassinada



Estão querendo transformar o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, em mais um "penduricalho", com função decorativa e nada eficaz para a sociedade, retirando-lhe poder de fiscalização. Isso não pode acontecer. Não podemos permitir isso.


O CNJ tem mesmo que entrar com tudo na investigação das razões pelas quais a proteção à juíza Patrícia Acioli foi negligenciada, resultando no seu brutal assassinato.


O ABC! defende que o CNJ disponha cada vez mais de mecanismos para aumentar sua eficiência no combate à banda podre do Judiciário.

Tribunal de Justiça do Rio vai ser investigado por negligência na segurança de juíza

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Muito bom, uma ótima notícia, o CNJ vai investigar a OMISSÃO, INCOMPETÊNCIA, e a NEGLIGÊNCIA do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com a morte da juíza Patrícia Lourival Acioli. 


Reprodução da capa do jornal O Dia:


Reprodução do jornal O Dia on line



Rio - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro vai ser investigado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por uma possível negligência em relação à segurança da juíza Patrícia Acioli. A juíza foi assassinada no dia 11, quando chegava em casa, em PiratiningaNiterói.

corregedoria quer esclarecimentos sobre os pedidos de escolta feitos por Patrícia, e se o TJ-RJ chegou a negá-los. A contradição entre o que afirmam os advogados e parentes da juíza e os integrantes do Tribunal de Justiça foi o que levantou dúvidas para a corregedoria.



Documentos comprovam pedidos



Fevereiro de 2010. A juíza Patrícia Acioli — executada com 21 tiros no último dia 11 — enviou relatório do Disque-Denúncia ao Tribunal de Justiça (TJ). No documento havia informações de que ex-policiais do 7º BPM (Alcântara), envolvidos com máfia dos caça-níqueis, estariam tramando a morte da magistrada com ex-integrantes do 12º BPM (Niterói) e 4º Comando de Policiamento de Área (CPA). Eles também teriam sido os responsáveis pelo assassinato com 12 tiros do advogado Augusto César Morgado, em janeiro daquele ano, na divisa de São Gonçalo com Itaboraí



O DIA teve acesso à tramitação do caso no TJ. Após receber ofício 10/2010 do gabinete de Patrícia, o caso foi encaminhado para Fábio Ribeiro Porto, juiz auxiliar do presidente do TJLuiz Zveiter. O magistrado pediu providências ao Departamento Geral de Segurança Institucional. Os agentes da Divisão de Atividades Contingenciais foram acionados para buscar informações na 71ª DP (Itaboraí), onde o caso foi registrado. Em junho, o órgão fez relatório no qual informou que não havia indícios de que a morte do advogado tinha elo com as supostas ameaças à magistrada. O crime estaria relacionado a envolvimento amoroso da vítima. A investigação levou a Diretoria de Segurança a descartar a necessidade de novas medidas de segurança para Patrícia.

Revista VEJA: banditismo jornalístico, caso de polícia


REVISTA VEJA
 Laerte Braga

O “jornalista” da revista Veja que tentou invadir o quarto do hotel em Brasília onde se achava hospedado o ex-ministro José Dirceu é diferente de mau jornalista. É marginal. A revista é a quadrilha que emprega em seus quadros boa parte dos marginais do jornalismo brasileiro. 


Distribuem-se entre Veja, Globo, Folha de São Paulo, RBS, Estado de Minas, etc. etc. a grande mídia privada.


O esquema é tão poderoso que alguns conseguem chegar a Academia Brasileira de Letras, pressupostamente, só pressupostamente, uma instituição voltada para a cultura, o saber, a preservação de notáveis.


VEJA não extrapolou nenhum limite pelo simples fato que os limites de VEJA inexistem em se tratando de banditismo jornalístico. É regra, a razão de ser do carro chefe da quadrilha CIVITA.


A EDITORA ABRIL, que edita VEJA, fechou o exercício financeiro passado com perdas. Desde a ascensão de Lula não tem recebido as propinas nas formas as mais variadas (concorrências, publicidade e coisa e tal) que comprava o silêncio e a cumplicidade com o governo de Fernando Henrique Cardoso.


Para princípio de conversa, como o grupo GLOBO, não é uma empresa nacional e nem tem compromissos com a informação. É dirigida segundo interesses de grupos econômicos internacionais, seus compromissos são com os interesses desses grupos.


A rede BBC, na semana passada, se viu forçada a desmentir informações que havia divulgado e a admitir que a OTAN comete toda a sorte de crimes e barbaridades na Líbia em função da necessidade de uma Europa Ocidental falida e dos Estados Unidos falido, dispor do petróleo líbio. Como aconteceu no Iraque.


E esse tipo de correção não existe por aqui.


É evidente que o marginal de VEJA deslocado para a matéria em Brasília contou com a cumplicidade de empregados do hotel, ou quem sabe da própria gerência, dos proprietários. Não haveria como agir com a desenvoltura que agiu se isso não tiver acontecido.


É um caso de Polícia e não de liberdade de imprensa, de expressão.


Como é importante destacar que pega no pulo do gato, na mentira, sórdida mentira, a grande mídia só replicou o acontecimento para ressaltar a denúncia como costuma fazer quando se trata dos interesses que pautam essas quadrilhas.


Quando descoberta a mentira, silenciou. Ordem de cima com certeza.


O fato jornalístico de repente passou a ser estupidez das lutas de vale tudo. Ou a escolha da musa do campeonato brasileiro.


A “sociedade do espetáculo” entremeada por sua mais degradante característica. O caráter covarde dos que comandam o processo de informação.


Se o ex-ministro estava em Brasília em ação política contra ou a favor do governo Dilma estava exercendo um direito legítimo de cidadão. Se certo ou errado é outra coisa. Mas nenhuma evidência sequer de crime, ou ação desonesta.


No preconceito que é o alicerce da grande mídia no Brasil contra os trabalhadores e na faina de alienar a classe média (que come arroz com feijão e adora arrotar maionese), VEJA é exatamente a que cumpre o papel sujo, aquele de ir aos esgotos do “jornalismo” e transformá-los em denúncias com ares de pátria amada indignada. Só que a água não é limpa.


A GLOBO reserva-se o direito de uma aparência asséptica na canalhice.


É lógico, alguém tem que parecer que toma banho nessa história toda.


A semana passada inteira toda a mídia voltou-se, por exemplo, contra a ocupação da fazenda da CUTRALE por trabalhadores do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Não houve um único veículo de comunicação que noticiou que as terras são públicas, vão voltar à União e foram invadidas pela CUTRALE, empresa da COCA COLA.


Esse é o óbvio ululante. A COCA COLA detém o controle dessa mídia, goza de privilégios inaceitáveis dos quais os brasileiros não têm o menor conhecimento. Paga a vista a essa mídia.


O episódio provocado pela edição que respinga a água do mais sujo esgoto da marginalidade da mídia privada merece mais que apuração pura e simples e eventual punição dos culpados (agem assim faz tempo e permanecem impunes).


É necessário trazer essa luta pela democratização da mídia às ruas. Mostrar aos brasileiros que William Waack é agente estrangeiro (o preferido de Hilary Clinton). Toda a estrutura que sustenta essa fétida quadrilha a desinformar, a mentir e as razões pelas quais o faz.


Há duas questões de suma importância neste momento e, por trás disso, entre todas as que dizem respeito ao Brasil e aos brasileiros. O pré-sal, cujo risco de cair em mãos de grupos estrangeiros é cada dia mais perceptível – é hora de outro O PETRÓLEO É NOSSO – e a estranha decisão do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, com o consentimento de Dilma Roussef, de entrega da banda larga às chamadas teles.  O ministro costuma viajar em aviões dessas empresas, vale dizer, no mínimo suspeito.


O institucional no Brasil está falido. A corrupção de Sérgio Cabral, Antônio Anastasia, Paulo Hartung, Geraldo Alckmin, José Sarney, Gilmar Mendes, tudo isso e todos esses são fichinhas perto do que há de real e concreto no avanço sobre o nosso País.


O governo Dilma é um fiasco à medida que abre espaços para essas quadrilhas, troca beijinhos com criminosos como FHC e não encontrou ainda a bússola dos compromissos assumidos em praça pública. Parece até que José Serra é o presidente da República.


Por trás da ação de VEJA contra o ex-ministro José Dirceu existe bem mais que uma denúncia forjada, falsa. Existe um apetite pantagruélico de interesses de bancos, grupos econômicos e latifúndio contra o Brasil e os brasileiros.


A marcha para nos transformar em colônia desses interesses.   


A indignação não deve limitar-se a deputados e senadores corruptos, ou políticos corruptos no todo. Mas aos que corrompem e que, curiosamente, estimulam os idiotas do pano preto. 


laertehfbraga@gmail.com

Jornal Grito Cidadão!


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Abaixo a Ditadura do Judiciário!



Atenção, cidadãos brasileiros e ativistas dos direitos e da Justiça! Estão querendo acabar com a função de fiscalização do CNJ - Conselho Nacional de Justiça. 


Os semideuses do Mais Poderoso dos Poderes da República não aceitam ter suas atividades controladas, monitoradas, verificadas pela sociedade. Acham que podem tudo. 


Quando é que o povo brasileiro vai acordar do seu sono profundo e começar a se manifestar nas ruas e praças contra os seus algozes?


Aqui não há ditador de plantão a ser derrubado. O Congresso vai sendo a cada eleição higienizado. jereissatis, virgílios e outras porcarias encarnadas estão sendo extirpadas do Parlamento. A corajosa Presidenta Dilma Rousseff, que aos 19 anos encarou os militares, sendo até barbaramente seviciada dentro de quartel, empunha a vassoura e faz uma faxina dentro do Executivo, com o apoio de todos nós.


Chegou a hora de extirparmos do Judiciário todos os tumores que o infestam.


Indignados do Brasil, uni-vos!


A hora é essa.




Um conselho que incomoda muita gente 

logo_cnj


MARIA TEREZA SADEK
O Conselho Nacional de Justiça incomoda e precisa de nossa proteção para que não seja transformado em mais um órgão burocrático e ineficiente.

Após um longo debate e uma série de propostas, a reforma do Poder Judiciário aprovada em 2004 foi uma resposta à crise da Justiça. O remédio encontrado para afastar os tumores sem matar o corpo foi a criação de um sistema nacional de controle, denominado Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Essa solução está hoje ameaçada por propostas que pretendem acabar com o papel de fiscalização e investigação exercido pelo CNJ. Há quem pretenda subverter, por meio de um exercício interpretativo no mínimo controverso, uma das principais reformas aprovadas em nossa Constituição.
Órgão ainda jovem, a partir de 2008, por iniciativa do então ministro corregedor-geral Gilson Dipp, o conselho começou a realizar inspeções e audiências públicas em diversas unidades do Judiciário, tornando transparente aos olhos da opinião pública o que gerava odor podre em um corpo que necessita ser saudável tanto para a consolidação do regime democrático como para o fortalecimento dos direitos individuais e coletivos.
Ao assumir a Corregedoria Nacional de Justiça em setembro de 2010, em postura pouco comum aos nossos administradores, a ministra Eliana Calmon não só manteve a política de transparência de seu antecessor como ainda procurou aprimorá-la por meio de parcerias com Receita Federal, Controladoria-Geral da União, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), tribunais de contas e outros órgãos de controle.
A fiscalização, assim, foi se mostrando cada vez mais eficiente e, por isso mesmo, mais incômoda.
Um conselho assim incomoda e muito, sobretudo os interesses corporativos, que, relembremos, não convenceram o Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI nº 3.367-1, que afirmou a constitucionalidade do CNJ, registrando, inclusive, no voto condutor, a inoperância de muitas das corregedorias locais, o que todos já sabíamos.
Perplexos com a faxina levada a efeito pela Corregedoria Nacional de Justiça, os interesses contrariados reabrem a discussão do tema, tentando  todo custo fazer prevalecer o entendimento de que o CNJ só pode punir juiz corrupto após o julgamento do tribunal local.
Era assim no passado, e o Poder Judiciário foi exposto a uma investigação no Parlamento exatamente porque não fez esse dever de casa, e nada nos garante que o fará sem a atuação firme e autônoma do CNJ. Nesse momento, a vigilância é mais do que sinal de prudência. É imperiosa e sobressai como dever de todos os que aceitam o desafio de aprimorar a Justiça. Políticas voltadas ao combate à impunidade se deparam com resistências.
Não por acaso são criados fatos e elaboradas teses capazes de ludibriar os inocentes e provocar retrocessos que causarão prejuízos irreparáveis ao Brasil.
Um conselho criado justamente porque os meios de controle existentes até a década passada eram ineficazes e parciais não pode ter a sua atuação condicionada ao prévio esgotamento dos meios de que os tribunais há muito tempo dispõem e que, na prática, pouco ou nunca utilizaram para corrigir os desvios de seus integrantes.
A tese de que a competência do CNJ é subsidiária, e, assim, somente pode ser exercida após a constatação de que os tribunais de origem foram inertes ou parciais, interessa tão somente àqueles que depositam suas fichas no jogo do tempo, da prescrição e do esquecimento.
O CNJ incomoda e precisa de nossa proteção para não ser transformado em mais um órgão burocrático e ineficiente.
MARIA TEREZA SADEK, doutora em ciência política, é professora do Departamento de Ciência Política da USP e diretora de pesquisa do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Judiciais.


Terra de Direitos


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dilma promove interiorização do crescimento




               Presidenta Dilma Rousseff profere aula inaugural para a turma de 40 alunos do 
                     curso de Medicina do campus de Garanhuns da Universidade de Pernambuco. 
                     Foto: Roberto Stuckert Filho



Com o objetivo de ampliar a oferta de profissionais médicos no interior do país, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta terça-feira (30/8), que determinou aos ministérios da Educação e da Saúde a criação de um Plano Nacional de Educação Médica. Com o plano, o governo espera aumentar em 4,5 mil o número de médicos que se formam por ano e, ao mesmo tempo, interiorizar o curso de Medicina. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma durante aula inaugural do curso de Medicina do campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco.
“Neste plano está incluída também a interiorização da residência médica para assegurar que os estudantes destas regiões tenham uma residência de extrema qualidade. Esse processo é um processo em que nós não vamos medir esforços na garantia de qualidade, sobretudo no processo de residência médica, e focando num grave problema que nos aflige, que é a formação de médicos”.
A presidenta iniciou a aula inaugural lembrando que os 40 alunos integrantes da primeira turma do curso “fizeram uma escolha difícil e de grande responsabilidade”, pois superaram enormes desafios. De acordo com a presidenta, esses estudantes, a partir de agora, vão se dedicar com intensidade ao curso, por tratar-se de uma profissão cujo centro da atenção é a pessoa humana. E o mais importante, conforme destacou, é o fato de que ao concluírem Medicina poderão trabalhar no interior do país, “onde o Brasil mais precisa de médicos”.
Durante seu discurso, a presidenta Dilma lembrou que foi no governo do ex-presidente Lula que se deu mais importância ao aumento da oferta de cursos superiores e institutos de educação federal. Segundo a presidenta contou que o ex-presidente, natural de Caetés, cidade vizinha a Garanhuns, teria deixado a região com 13 anos de idade para tentar uma vida mais digna num grande centro. Dilma assegurou que, por este motivo, seu governo irá dar uma dimensão ainda maior para a Educação.
Ela voltou a mencionar que Pernambuco e os demais estados da região Nordeste têm dado enorme contribuição para o crescimento do país. A presidenta informou que um estudo do IBGE demonstra a inversão do fluxo migratório no Brasil, ou seja, tem sido intenso o retorno de nordestinos da região Sudeste para os seus estados de origem. A presidenta disse também que, no fim de semana, um jornal de São Paulo publicou reportagem mostrando o crescimento da economia da região Nordeste.
“Nós estamos interiorizando o crescimento econômico. Isso é importantíssimo para o Brasil. Não basta apenas levar a inclusão econômica, mas é fundamental que todas as regiões do Brasil tenham acesso aos serviços públicos de qualidade. Temos de ousar, temos de querer … Se queremos de fato ser um país diferenciado, não podemos olhar apenas o crescimento do PIB e da renda. Temos que olhar também a qualidade da Educação e da Saúde”.
E, aproveitando que discursava para alunos de Medicina, a presidenta lembrou que deste modo o governo irá buscar, ao mesmo tempo, a Educação de alta qualidade e, a oferta de serviço de saúde de qualidade. Ela lembrou que há poucos dias, em Brasília, lançou o programa que amplia a oferta de Institutos Federais de Educação, cria mais campi e outras quatro universidades, e que a iniciativa representa “mais um passo para democratizarmos o ensino superior de qualidade”.
A presidenta Dilma se valeu da oportunidade e fez um desafio aos alunos para que, ao se formarem, mantenham os vínculos com a região de Garanhuns como forma de transformar o lugar num pólo de excelência em saúde. “O interior do Brasil precisa de mais médicos. Precisa de bons médicos, como vocês serão. Aqui haverá cada vez mais perspectivas para jovens profissionais”, afirmou.

Liberdade de expressão: jornalista é agredida dentro de prefeitura


A jornalista e blogueira Cristiane Fortes, da cidade de Quatro Barras, Paraná, foi violentamente agredida por servidores públicos da prefeitura da cidade. A motivação da violência ao que tudo indica é a liberdade de expressão, já que Cristiane costuma criticar acerbamente autoridades locais.


Em pleno século 21, na sociedade planetária em que estamos todos imersos, ainda pululam lá e cá ridículos trogloditas, homens das cavernas (e mulheres também), feras que deveriam estar enjauladas, pois pretendem resolver divergências "no braço", na base dos socos, pontapés e safanões!... Fazer o quê, né?! Gente fina é outra coisa... 


Conheçam melhor o caso, clicando nos trechos em destaque e vendo o vídeo.





Jornalista é agredida dentro de prefeitura de município brasileiro

A dona do Metropolitans contou que foi até a prefeitura para reclamar de uma reportagem que a desmoralizava e foi recebida a socos e pontapés pelo assessor de Planejamento do município, Frederico Bernardi, segundo o CWB News.
Fortes disse que é vista como inimiga por publicar frequentemente denúncias sobre casos de licitações supeitas, nepotismo e desvio de verbas. Após a confusão, ela foi atendida em um hospital e levou pontos no rosto, de acordo com o jornal Gazeta do Povo.
Em nota, a Prefeitura de Quatro Barras afirmou que a jornalista invadiu o prédio, desacatou funcionários e agrediu o assessor, que reagiu em legítima defesa, noticiou o site G1. Ainda segundo o esclarecimento, "o fato será apurado pela Administração por meio das instâncias cabíveis".
A seguir, veja um vídeo com declarações da jornalista em uma entrevista.

A barbárie: aqui e alhures



São Paulo, Líbia, Somália... outros tantos lugares do mundo.


Fome, assassinatos, violências de todo tipo, injustiças. 


Tempos sombrios. Momento de Esperança. E de luta, claro.


Por enquanto, deixo vocês com mais uma canção belíssima, extraordinária, que me fortalece e me ajuda a permanecer no caminho.


Mais tarde eu volto.





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Corrupção Policial


Tratar de corrupção no Brasil é correr o risco de repetir chavões e clichês já dominados pelo senso comum. “Todo político é corrupto”, dizem cotidianamente os brasileiros, ou mesmo “o Brasil é um país corrupto”, numa generalização que, apesar de sua razão de existir, escurece o panorama de possibilidades e existências dignas neste país de dezenas de milhões de habitantes. No tema de nosso interesse, o enunciado que precisamos discutir é: “a polícia é corrupta”.

O primeiro passo para sanar um problema é reconhecer sua existência. Defesas corporativas extremadas, em que são exaltadas paixões e escondidas as inconsistências, são o primeiro passo para a evolução e crescimento dos desacertos. Fingir que não há corrupção nas polícias brasileiras, ou minimizar os danos que ela traz para o desempenho das instituições, é uma tarefa cômica, trágica e lamentável.

E aqui não me refiro apenas às entrevistas em que os gestores frisam que a “polícia não admite condutas irregulares em seus quadros”, e que “iremos apurar e punir com o máximo de rigor possível”, um discurso repetido que apenas tem servido para nutrir a mídia em sua sede sensacionalista. O problema da corrupção policial existe, sim, e ele vai muito além de punir “doa a quem doer”.

As corporações policiais têm se esforçado em criar processos seletivos rigorosos para evitar o ingresso de mal intencionados em seus quadros. As investigações sociais e testes psicológicos são fundamentais para evitar que o mal combatido pelas polícias estejam dentro delas. Mas, claro, apesar de sua importância, a seleção é só o começo do combate complexo contra a corrupção.

O tipo de formação é outro fator a ser observado. O discurso utilizado nas academias é ferramenta indispensável para manter ou modificar a cultura organizacional, e esta, por sua vez, acaba modificando os discursos nas academias. Pequenas práticas enraizadas nos costumes das instituições são determinantes na incidência da corrupção, e mudá-las exige esforços titânicos, pois estão imunizadas contra mudanças.

Apurar e punir desvios é preciso, mas aqui já estamos falando de uma postura reativa, que as corregedorias policiais, principalmente as militares, já fazem de modo intenso. Dois pontos espinhosos precisam ser ressaltados neste momento. Primeiro, punir a base da pirâmide é indispensável, mas as cúpulas, as chefias, precisam ser ainda mais vigiadas e questionadas quanto à probidade de suas ações. Segundo, a correição interna é limitada e insuficiente. Os integrantes de uma mesma força policial se conhecem e interagem cotidianamente, de modo que as punições podem ser contraproducentes, e gerar riscos reais para o autor da punição – mesmo que justa. Sem “caça às bruxas”, é importante se pensar em controle externo, sim.

É preciso premiar os honestos. As polícias já vinculam a percepção de alguns benefícios à ausência de punições na ficha dos policiais. Empregar bons policiais em funções relevantes, resistindo ao corporativismo e às influências políticas que às vezes estão por trás de homens corruptos, é ao mesmo tempo uma motivação para os dedicados ao bem e uma demonstração aos maus de qual filosofia está vigente na corporação.

O bolo da corrupção é formado por ingredientes complexos e, cada um deles, de composição intrincada. Este texto é uma provocação, nem tão completa como a feita pelo filme Tropa de Elite 2, nem tão ingênua a ponto de ignorarmos a corrupção enquanto problema urgente na agenda da segurança pública brasileira. Admitir esta urgência é interesse da sociedade, a boa sociedade que se recusa a pagar propina a um policial numa blitz de trânsito, e dos policiais honestos, principais beneficiados com a redução do aviltamento a sua profissão.


Danillo Ferreira

A sociedade psicopática e os perseguidos


Amigos leitores: hoje devo comparecer, mais uma vez, a distrito policial para esclarecimentos. Meus agressores continuam vivendo tranquilamente dentro da minha casa. Mais tarde, compartilho com vocês o que for possível.

Abaixo, republico o sempre atual texto do filósofo antigo Sêneca, que trata da inveja, de perseguições e injustiças.


Lucius Annaeus Sêneca, que nasceu em Córdoba, Espanha, alguns anos antes da era cristã, é o primeiro representante do estoicismo romano. Era filho do retórico Sêneca, o Velho, e foi educado em Roma, onde estudou retórica e filosofia. Ficou famoso como advogado. Como político, chegou ao Senado, sendo depois nomeado questor, magistrado da justiça criminal.

O sucesso de Sêneca na política provocou a inveja do imperador Calígula, que pretendia assassiná-lo, mas quem acabou morrendo mesmo foi Calígula. Anos depois, sob acusação de adultério, Sêneca foi exilado na Córsega, onde sofreu grandes privações de ordem material.

De volta a Roma depois de longo período, assumiu a educação de Nero, sendo seu principal ministro e conselheiro quando este se torna imperador. Alcançou sucesso e fortuna, provocando então a hostilidade de Nero. Perseguido, acaba condenado ao suicídio.

Com serenidade estoica, no ano 65 da nossa era, cortou os pulsos diante de amigos, cumprindo a condenação determinada pelo despótico imperador.

Entre seus Ensaios Morais contam-se Sobre a Clemência, onde adverte Nero sobre os perigos da tirania, Da Brevidade da Vida, em que analisa as frivolidades nas sociedades corruptas e Sobre a Tranquilidade da Alma, que trata da participação na vida pública.

Para Sêneca, a filosofia é uma arte da ação humana, uma pedagogia que educa os homens para o exercício da virtude, uma medicina da alma. No centro da reflexão filosófica, portanto, deve estar a ética, os valores imperecíveis.

Não é de hoje que a inveja é muitas vezes o motor das injustiças.



Os perseguidos


Maus não são os que parecem ser, os que apenas parecem ser. E o que tu chamas de asperezas, adversidades, abominações, são coisas até proveitosas às pessoas que as têm de suportar, e mesmo a todos os homens, pelos quais velam os deuses, os sofrimentos, injustamente impostos, acabam tornando-se merecimento para os que os recebem e castigo para os que se livram deles a qualquer preço.

Em geral, as perseguições atingem os bons, exatamente porque são bons. Não chores sobre o sofrimento dos bons, para que não se tenha a idéia de que eles são desventurados. Não te espantes, se te digo que ser esmagado pela perseguição não é, geralmente, uma desgraça para o homem, mas antes uma felicidade e uma honra.

"Mas será proveitoso - perguntas - ser lançado ao exílio, reduzido à indigência, ter de enterrar a esposa e os filhos, ser vilipendiado pela ignomínia e mutilado pela tortura?" Se te parece estranho que isso seja proveitoso, também te há de parecer estranho que alguns sejam curados com ferro e fogo, como pela fome ou pela sede. Mas se considerares que a alguns, por remédio heroico, lhes quebram e arrancam os ossos, lhes extraem veias e amputam determinados membros, que não poderiam ficar unidos ao resto do corpo sem prejudicá-lo, também hás de reconhecer, forçosamente, que certos males beneficiam aos que os suportam.

Da mesma forma certas vantagens, certos prazeres, certas recompensas e honrarias aviltam e desfiguram aos que delas se beneficiam. Entre muitas e magníficas sentenças de nosso Demétrio, há uma de que sempre me lembro, e que diz que nada parece mais infeliz do que o homem que nunca sofreu contrariedades, pois, assim, nunca foi provado. Os deuses o desprezam, não lhe dando oportunidade de construir sua fortaleza de ânimo e vencer as injustiças.

É próprio dos pouco dignos não sofrer perseguições, pois estão sempre de acordo com os poderosos, como se dissessem: "Para que vou me opor a um adversário temível?" Sobre estes, o opressor nem precisará descer sua mão pesada. Acovardam-se com um simples olhar. O próprio opressor os despreza, e respeita mais aqueles que o enfrentam com valor, mesmo quando são esmagados. O próprio opressor gosta de medir suas forças com quem também tem força, e tem vergonha de lutar contra um homem resignado à derrota e à submissão. O gladiador considera uma ignomínia combater com um inferior e sabe que o vencido sem perigo é um vencido sem glória.

Assim também procede a fortuna: busca os mais fortes, os que não têm medo, os mais tenazes. Prova a Múcio com o fogo, o Fabrício com a pobreza, a Rutilo com o desterro, a Régulo com a tortura, a Sócrates com o veneno, a Catão com a morte. Só na adversidade se encontram as grandes lições de heroísmo. Será que Múcio foi um infeliz ao segurar na mão direita a tocha acesa e ao infligir-se a si mesmo o castigo de seu erro, pondo em fuga com a mão queimada o rei que não pudera afugentar com a mão armada? Teria alcançado glória maior se estivesse acalentando a mão no seio de uma amiga? E Fabrício, ao lavrar seu pequeno campo, nas horas de folga do exercício do governo, no qual fazia a guerra tanto a Pirro como às riquezas, e porque, à luz da lamparina de sua casa modesta, não come outra coisa senão as raízes e as ervas que plantou e colheu com suas próprias mãos?

E Rutilo, será um infeliz por ter sofrido uma condenação da qual os juízes que o condenaram se envergonharão através dos tempos, e por ela responderão ao longo dos séculos? O que o honra, exatamente, é a grandeza com que se portou diante dos juízes perversos, e preferiu perder o direito de viver na própria pátria, negando-se sempre a negociar sua consciência com Sila, o ditador, a quem respondeu viajando ainda mais longe de Roma, quando o tirano o convidava a voltar. Sua resposta altiva ao ditador era que ficasse ele com os que se compraziam na submissão e contemplavam sem revolta o sangue derramado na rua e as cabeças dos senadores do povo no lado serviliano e as hordas de assassinos rondando soltos a cidade, e os milhares de cidadãos romanos degolados num mesmo lugar, depois de haverem jurado fidelidade, e até exatamente por isto. Fiquem com tudo isso - dizia o exilado - os que preferem a desonra ao desterro. E a Régulo, a quem torturaram, arrancaram a pele, encheram-lhe o corpo de feridas, obrigaram-no a não dormir - quem era superior: ele, ou os torturadores? Seu tormento foi grande, mas sua glória foi maior. Porque sofria pela causa do povo romano.

(Do Tratado sobre a Providência)












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domingo, 28 de agosto de 2011

Lula no palanque



Eterno Presidente Lula: o foco agora é São Paulo. A meta: "desinfetar" a Prefeitura e o Governo do Estado. Defenestrar, despachar demotucanos. Sanear, higienizar. E "reconstruir" São Paulo. Primeiro a cidade. Depois o Estado, em 2014. Com a reeleição da Presidenta Dilma, claro.


Com foco em São Paulo, Lula monta cenário eleitoral para 2012


O esforço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo subordina a lógica da montagem dos palanques do PT em capitais estratégicas na eleição de 2012.


Lula definiu a Grande São Paulo e outras cinco capitais no país como focos de sua atuação, informa reportagem de Vera Magalhães publicada na Folha deste domingo (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).


Nesses lugares, o ex-presidente deve se empenhar para influenciar sobre qual deverá ser o candidato do PT ou, ainda, os casos em que o partido deve sacrificar candidatos em nome de alianças.


Os vetores a nortear as conversas de Lula são dois: replicar a aliança que dá suporte à presidente Dilma Rousseff em Brasília no maior número possível de grandes cidades e vencer o PSDB nos redutos nos quais o partido é mais forte, como São Paulo e Minas.


Arte - LULA NO PALANQUE Onde o ex-presidente concentra a articulação eleitoral
Folha Online
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Uma voz contra a corrupção



O ativista indiano de 74 anos, Anna Hazare, encerrou greve de fome que vinha fazendo para exigir do Parlamento emenda à lei anticorrupção, entre outros. O protesto pacífico de Hazare gerou uma crise política na Índia, pois o cidadão ativista teve amplo apoio popular. O Parlamento teve que ceder.


Ativista indiano anticorrupção rompe seu jejum


Anna Hazare interrompeu a greve de fome que mantinha há 12 dias após o Parlamento indiano aprovar algumas de suas exigências



O ativista Anna Hazare rompeu hoje o jejum que mantinha há 12 dias no centro de Nova Délhi, depois que o Parlamento indiano adotou ontem à noite suas exigências para reforçar a luta contra a corrupção.


Hazare, de 74 anos, e que deu por finalizada sua greve de fome bebendo água de coco misturada com mel que lhe ofereceram algumas meninas, será hospitalizado nas próximas horas para ser submetido a uma revisão médica devido a seu precário estado de saúde.


                         Anna Hazare cumprimenta manifestantes no momento em que interrompeu 
                         sua greve de fome. Foto: AFP


Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo)

Ativista Anna Hazare quebra jejum ao tomar água de coco com mel, mistura oferecida por duas meninas. (Foto: Manan Vatsyayana / AFP Photo) G1O Parlamento indiano iniciou neste sábado um debate especial sobre as exigências do ativista Anna Hazare, de 74 anos, para colocar fim à greve de fome que mantém há 11 dias, período em que já perdeu sete quilos. A principal exigência de Hazare era uma emenda à lei anticorrupção, conhecida como Lokpal, para que abranja todas as camadas da administração pública, seja aplicada no conjunto do país e inclua uma carta de defesa dos direitos cidadãos. 



Após as fortes reservas, o Partido do Congresso (governista) demonstrou-se nas últimas horas disposto a aceitar as condições, para colocar fim à crise política gerada pelo protesto do ativista, que conta com forte apoio popular. 


                    Foto: EFE                                    Estudantes apoiam Anna Hazare com cartazes


sábado, 27 de agosto de 2011

Revista VEJA: lixão midiático

E pensar que tem muita gente que se "informa" semanalmente por esse jornalismo de esgoto...




Reproduzo abaixo post do blog Náufrago da Utopiasobre mais um dos crimes da revista veja. 

Veja: É UM FOCO DE PESTILÊNCIA



Seja qual for o conceito que tenhamos do ex-deputado Zé Dirceu, não podemos deixar de colocarmo-nos ao seu lado neste episódio criminoso e de degradação absoluta do jornalismo, assim relatado no seu blogue:




"Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.


O ardil começou na tarde dessa 4a. feira, quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.


O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida.


O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.


A revista não parou por aí.






O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto 'documentos relevantes'. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais 'documentos'".  


Talvez fosse o caso de acionarmos a Saúde pública, para que ela remova o foco de pestilência a céu aberto existente na Marginal do Tietê. Fede mais do que o esgoto do rio.