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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Blogueira Yoani está presa em Cuba


Governistas denunciam na internet prisão 
de blogueira cubana


FRANCE PRESSE

Yoani Sánchez, blogueira crítica do regime de Cuba, e seu marido, Reinaldo Escobar, foram detidos na última quinta-feira, quando se dirigiam a Bayamo, a 750 quilômetros ao leste de Havana. Eles iriam assistir ao julgamento do espanhol Ángel Carromero. As informações são do blogueiro Yohandry Fontana e do jornalista García Ginarte, ambos governistas.

Ainda na quinta-feira, outros 22 dissidentes do regime foram presos. Entre eles estava Guillermo Fariñas, conhecido por realizar greves de fome em 2006 e 2010, para protestar contra o governo de Cuba.

Segundo as fontes, Sánchez e Escobar foram detidos quando tentavam fazer "uma provocação e um show midiático" para "prejudicar" o desenrolar do julgamento de Carromero.

Desmond Boylan/Reuters

Yoani Sánchez, escritora cubana que mantém o blog "Generación Y", escreve 
em um notebook, em Havana


Sánchez é colaboradora do jornal espanhol "El País". De acordo com o jornal, além de Sánchez e de seu marido, foi preso outro blogueiro que viajava com eles, Agustín Díaz.

A publicação diz que não conseguiu entrar em contato com a blogueira pela manhã desta sexta-feira. Uma mensagem eletrônica avisa que seu número de celular não existe, mesmo sendo o número que o "El País" usava habitualmente para contatá-la.

O fotógrafo do jornal, Orlando Luis Prado, diz ter conversado por telefone com o filho do casal, Teo, que confirmou que seus pais foram detidos.

Ginarte, que é jornalista da televisão local de Bayamo, disse em seu Twitter que Escobar "foi instruído na SINA (Seção de Interesses dos Estados Unidos) para provocação de sua esposa #yoanifraude e para afetar o julgamento de Carromero".

O jornalista afirma que Yoani Sánchez viajou na qualidade de "correspondente ilegal" do jornal espanhol "El País" e, "alheia às partes envolvidas", tenta "prejudicar" o julgamento de Carromero, que acontece nesta sexta-feira em Bayamo.

Carromero, 27, dirigente de Novas Gerações do Partido Popular, conduzia o veículo alugado que, em julho, bateu em uma árvore perto de Bayamo. No carro estavam Oswaldo Payá, líder do movimento opositor cristão Libertação, e o também opositor Harold Cepero, 31, ambos mortos no acidente, além do político sueco Jens Aron Modig, 27, que retornou a seu país após investigação policial.

As autoridades cubanas afirmam que o acidente foi provocado por excesso de velocidade em uma área da estrada que passava por reparos. Carromero pode ser condenado a até 10 anos de prisão por homicídio culposo.

A morte de Payá, 60, teve grande repercussão internacional, incluindo uma mensagem de condolências do Papa Bento 16.


COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Yoani Sánchez apresentou reclamação contra Cuba na Comissão Interamericana de Direitos Humanos na última sexta-feira (28).

Ela relatou que o regime impedia que ela tirasse um visto para sair do país, após sucessivas tentativas de obter o documento desde 2007. Sem o visto, ninguém pode deixar a ilha.


FARIÑAS

Na quinta (4), outro dissidente, Guillermo Fariñas, foi preso novamente em Cuba. Ele é conhecido por ter ficado 135 dias em greve de fome em protesto contra a prisão de opositores em 2010.

De acordo com a mãe de Fariñas, Alicia Hernández, o dissidente ia até a sede do grupo Damas de Branco, onde seria realizada uma reunião para discutir o conteúdo de um documento contrário ao regime, quando foi preso.

O relatório, chamado de Demanda cidadã por outra Cuba, pede ao governo que adote as medidas previstas pela ONU (Organização das Nações Unidas) para garantir o respeito aos direitos humanos no país.

Fariñas já foi preso várias vezes por lutar pelos direitos dos cidadãos cubanos. A mais recente foi em 23 de agosto, depois de uma discussão com agentes policiais. Ele foi solto dois dias depois.

Folha Online

*

SP: Kassab e a corrupção da mídia


A essa altura da vida, depois de várias denúncias ao Ministério Público de São Paulo, eu me dou o direito de ter uma certa "reserva" quanto à efetividade de certas investigações.

Há 4 anos denunciei um sobrinho por falsidade ideológica e outros crimes cometidos em arrolamento onde ele foi inventariante, e a "coisa", até onde sei, anda "a passo de tartaruga manca"... se é que a "tartaruga" não caiu em algum buraco ou ribanceira...

O cidadão vai fazer o quê? Peitar os promotores?

No caso do Kassab e dos governos tucanos em geral, trata-se de milhões. As averiguações duram anos e anos... e punição, que é bom e republicano e todo cidadão de Bem gosta...

A grande (?!) imprensa é apátrida, serve a interesses espúrios, inconfessáveis, é golpista e produz arremedo de jornalismo.





KASSAB COMPROU REVISTA DA ABRIL 
POR R$ 493 MIL



Uma semana depois, o prefeito de São Paulo, que recebe um dos 
piores índices de rejeição na capital, foi capa da Veja São Paulo, 
do mesmo grupo editorial, com a manchete: "Será que estamos 
sendo justos com ele?"; além disso, contrato firmado por meio 
da Secretaria Municipal de Educação prevê destinar R$ 1.233.540 
este ano à Fundação Victor Civita, meta que já foi atingida; 
em julho, o Diário Oficial do município registrou a estimativa de que 
outros R$ 740.124 fossem destinados à entidade do Grupo Abril

Rede Brasil Atual – Uma semana antes de ser personagem de capa da edição de São Paulo da revista Veja, a Vejinha, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, investiu R$ 493 mil dos cofres da administração municipal na compra de uma publicação do Grupo Abril, o mesmo de Veja. Segundo revelou o blogue de Luis Nassif, a aquisição de assinaturas da Nova Escola diretamente da Fundação Victor Civita foi publicada em 20 de setembro no Diário Oficial do Município.

Menos de dez dias depois, Kassab teve o corpo estampado em capa da Vejinha que questionava: "Será que estamos sendo justos com ele?". Em reportagem, a revista questionava se os altos índices de rejeição do prefeito, que encerra mandato em dezembro, correspondem aos resultados da atual gestão, que, no entender do Grupo Abril, são positivos.

A compra liberada em 20 de setembro não foi a primeira. A consulta ao Diário Oficial do Município mostra que ao todo um contrato firmado por meio da Secretaria Municipal de Educação prevê destinar R$ 1.233.540 este ano à Fundação Victor Civita, meta que já foi atingida. Em 14 de julho a publicação oficial registrou a estimativa de que outros R$ 740.124 fossem destinados à entidade do Grupo Abril.

A Nova Escola é uma publicação querida de governos em geral. Em 2009, a organização não governamental Ação Educativa chamou atenção para um contrato firmado sem licitação pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para a compra de 220 mil assinaturas no valor de R$ 3,7 milhões. A FDE, que pertence ao governo estadual paulista, é agora investigada pelo Ministério Público sobre a possibilidade de compra fraudulenta de mochilas que foram distribuídas aos alunos da rede pública.


Brasil 247

São Paulo Fascista: Invasão do Sindicato dos Bancários


Nem na ditadura militar.

São Paulo sob as botas imundas dos fascistas.

"Justiça" no fundo do poço... 





Sindicato invadido em São Paulo


Aqui o motivo:





ComTextoLivre


A mando de Serra, PM invade sindicato

Por Altamiro Borges

O amigo Nelson Canesin, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi o primeiro a me alertar, às 23 horas desta quinta-feira, que a Polícia Militar poderia invadir a sede e as subsedes da entidade para impedir a distribuição de um material impresso sobre as eleições municipais. Agora, o sempre atento blog Amigos do Presidente Lula confirma que, de fato, ocorreu a invasão. Ela foi efetuada a mando do comando de campanha de José Serra, o rei da censura que vive posando de defensor da liberdade de expressão.

Segundo o blog, "a sede e pelo menos uma subsede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, filiado à CUT, foram invadidas por Oficiais de Justiça, acompanhados de viaturas policiais, com ordem de arrombamento para buscar e apreender material relacionado a campanha eleitoral, inclusive com ordem de retirada do site do posicionamento político da entidade frente as eleições municipais". O pedido para a ação truculenta foi feito pela coligação Avança São Paulo, liderada por José Serra.

Como repórter do jornal Tribuna Operária, eu cobri a invasão do Sindicato dos Bancários em 1980, no período da ditadura militar. A diretoria da entidade sofreu intervenção e vários dirigentes foram detidos. Nas ruas São Bento e Libero Badaró, no centro da capital, o gás lacrimogêneo dos soldados da tropa de choque da PM dificultava a respiração. Lembro das bordoadas que levei na ocasião e de muita gente correndo e apanhando. José Serra parece que deseja reeditar aquele tenebroso período! O Sindicato dos Bancários de São Paulo merece a imediata solidariedade do conjunto do sindicalismo brasileiro e das forças progressistas do país.

Blog do Altamiro Borges

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