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sábado, 4 de junho de 2011

São Paulo promove a Marcha das Vagabundas

Depois da Marcha da Maconha, da Marcha da Liberdade, do Churrasco da Gente Diferenciada, e antes da Parada do Orgulho Gay, São Paulo acolhe hoje a SlutWalks, ou seja, a Marcha das Vagabundas ou Marcha das Vadias.

Cidadãs paulistanas e de outras origens saem às ruas de São Paulo, precisamente na mais paulistana das avenidas, em manifestação pacífica e irreverente, protestando contra a violência que atinge as mulheres e pelo direito da mulher se vestir como quiser, sem ser molestada pelos trogloditas de plantão.

A SlutWalks, marcha mundial contra o machismo, surgiu em Toronto, no Canadá, como protesto ao palpite infeliz de um policial canadense, que aconselhou numa palestra que as mulheres deveriam evitar se vestir como putas (slut), para não serem vítimas de estupros e outras violências sexuais.  

"Mas não é culpa dos nossos vestidos, salto alto, regatas, saias e afins que todos os dias mulheres são desrespeitadas e agredidas sexualmente, isso é culpa do machismo ainda muito presente na nossa sociedade", explica o convite do evento no Facebook.

A Marcha das Vagabundas ganhou o mundo. E acontece também em Chicago, Amsterdam, Copenhague, Londres, Sidney e Dublin.

Veja imagens da SlutWalks de Toronto e artigo de Wálter Maierovitch.

                                                   


Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=bjSr06_D8Tk


Marcha das Vadias

Tudo começou no Canadá, ou melhor, na Universidade de Toronto. Por lá, no campus, ocorreu uma escalada de estupros a vitimar universitárias.

Então, um seminário foi organizado para o dia 24 de janeiro. Tudo  para discussões sobre medidas de segurança nos campi das faculdades. Uma das palestras ficou por conta do policial canadense Michael Sanguinetti, que seria, no Brasil, ídolo do deputado Paulo Maluf.

Michael Sanguinetti, a mostrar que estultos existem em todas as polícias do mundo, soltou, preconceituosamente, uma pérola ao tachar as universitárias como corresponsáveis pelas violências sexuais. “Evitem vestir-se como putas se não desejarem se tornar vítimas de estupros. Vocês são estupradas porque se vestem assim.”

Depois dessa manifestação preconceituosa e machista de Sanguinetti, mais de 3 mil mulheres realizaram  passeata em Toronto: a Marcha das Vagabundas (SlutWalks). Todas as universitárias saíram vestidas com muito humor. Algumas com roupas íntimas. Muitas com cartazes contendo escritos sugestivos: “Jesus ama as putas”, “Os verdadeiros homens não estupram”, “Também as putas sonham” etc. etc.

A SlutWalks virou um movimento mundial de protesto contra a violência, pelo respeito à liberdade sexual e contra o preconceito. Em fevereiro já estava no ar o site “SlutWalks”. Pelo mundo ocidental foram realizadas manifestações contra o preconceito nos Estados Unidos, Austrália, Europa e América do Sul (Argentina).

No dia 4 serão realizadas marchas em Amsterdam e Londres.

A marcha  de Boston, no dia 7 de maio passado,  foi um grande sucesso na luta por civilidade e respeito. Uma das organizadoras observou: “Historicamente, a palavra puta foi sempre usada para ferir as mulheres que reivindicam igualdade de tratamento”.

Frise-se que o estupro é um hediondo crime contra a liberdade sexual da mulher. E a liberdade de trajar não pode ser vista como justificativa para predadores sexuais.

O movimento SlutWalks é chamado no Brasil de “marcha das vagabundas”. Neste sábado, espera-se milhares de manifestantes na praça dos Ciclistas, a partir das 14 h. A marcha é organizada por três amigos e divulgada no FaceBook. Mais de 4 mil internautas já confirmaram presença.

PANO RÁPIDO. Vida longa à organização não-governamental SlutWalks e ao seu sítio de internet (http://www.slutwalktoronto.com/). Abaixo os Sanguinettes, Malufs e Bolsonaros.

Wálter Fanganiello Maierovitch

Portal Terra
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Fora, Palocci !

De trotskista a cínico arrivista.

O genial ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que conseguiu, como consultor de empresas, a façanha de em curtíssimo tempo multiplicar por 20 a fortuna pessoal, concedeu ontem a um dos principais representantes do jornalismo de esgoto brasileiro, o Jornal Nacional, da TV Globo, uma entrevista exclusiva para explicar o "milagre da multiplicação das patacas".

Ridícula e patética. Na entrevista a seus amigos globais, o ministro em estado terminal se negou a nomear clientes e especificar serviços prestados por sua consultoria Projeto. Ou seja, continuou ludibriando o Brasil e o povo brasileiro e emporcalhando o governo da presidenta Dilma Rousseff.

Abaixo, os vídeos da entrevista, com o blablablá do genial e enrolão empresário.

A nós aqui do Abra a Boca, Cidadão! só resta dizer:

Fora, Palocci! 



Primeira parte da entrevista





Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=2lfJbWHfcV0

Segunda parte da entrevista


Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=iuXfpW9HoZY&feature=related

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