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sábado, 6 de setembro de 2014

"Delação Premiada" atinge PSB, Eduardo Campos e Marina Silva, claro!


"NOVA POLÍTICA"




A que posa de "Imaculada", a que nunca sabe de nada, a que diz uma coisa hoje e outra amanhã, aquela que muda de ideia como quem troca de roupa, diz, obviamente, que tudo é "ilação", na relação de nomes de políticos fornecida pelo ex-diretor da Petrobras à Polícia Federal, em "delação premiada", vazada parcialmente ontem pela revista Veja. A lista incluiu o ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido recentemente em acidente aéreo.

A Polícia Federal, claro, vai pedir comprovações. Não basta, há 30 dias das eleições, sair proferindo nomes e sujando reputações. Mas essa grana da propina viria bem a calhar para comprar "jatinhos" sem dono, sem contrato de compra e venda, sem seguro, sem se saber de onde vieram os milhões de reais para a vultosa aquisição. 

Por enquanto, só vazaram nomes ligados ao PT, PP e PMDB, base aliada da Presidenta Dilma, claro! E o PSB, DEM e PSDB? Só "anjos"?

Vazamento seletivo.

Em investigações sigilosas, pode-se vazar nomes???

E que estória é essa da Veja ter informações que o Supremo Tribunal Federal ainda vai receber???!!!

E a mídia golpista está só de esguelha, procurando um jeito de botar Dilma no imbróglio...

Mas o Fernando Brito nos mostra abaixo que a Presidenta Dilma já queria botar pra correr da Petrobras o tal do Costa, desde o começo do seu governo!!!


Leia mais no TIJOLAÇO:



Delação de Costa é batata “quentíssima” para o PSB, para Marina e para a mídia

Fernando Brito




Os jornais estão cheios de dedos diante deste escândalo provocado pela estranhíssima “delação premiada” de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

Porque a ninguém mais ela atinge em cheio que a Eduardo Campos, tão próximo e devedor de Costa que este chegou a arrolá-lo como testemunha de defesa, do que só desistiu após complexas negociações – imagine-se quais – entre os advogados de ambos, segundo testemunha o insuspeito Lauro Jardim, na Veja.

Não é delírio imaginar que Costa, ao ver que não seria defendido pelo governo Dilma, tenha se voltado para pressionar Campos, tanto que o juiz do caso, Sérgio Moro, estranhou seu arrolamento como testemunha de defesa e tentou bloquear sua convocação, da qual o ex-diretor “desistiu” provisoriamente.

Muito menos que tenha sido a morte de Campos – e, com isso, o desaparecimento daquele que Costa havia apontado como seu defensor – que tenha levado o ex-diretor a negociar o possível em sua situação desesperadora.

Além das relações pessoais entre ambos, há as com o PSB – o candidato a senador em Pernambuco, Fernando Bezerra, tem um irmão, cunhada e sobrinho na lista de Alberto Youseff – e com os dirigentes do PP e com Sérgio Cabral, aliados de Aécio.

De todos, inclusive os petistas, é Dilma Roussef quem tem uma prova, fornecida por seus próprios adversários, como se lê na revista Época na edição da penúltima semana de março: "A presidente Dilma Rousseff, que não gostava de Costa, tentava derrubá-lo desde o começo de seu governo. Encontrava resistências de todos os políticos, mesmo, indiretamente, de Lula. Conseguiu apeá-lo apenas em 2012, para desespero da base aliada."

É muito difícil tratar de política quando as coisas começam a se inscrever no Código Penal, porque tudo toma a forma do que não é.

E você passa a contar apenas com raciocínio e intuição, para ver sinais estranhos no ar, como o que este blog destacou aqui, há uma semana, quando começavam os depoimentos de Costa: “Merval pede que não abandonem Aécio. Avisa que algo pode “abalar Marina”.
Será Paulo Roberto Costa o segundo jatinho de Campos, do qual a providência – como ela própria diz – não terá como desembarcar?

Isso pode destruir a ascensão de Marina sem, porém, ter força para ressuscitar Aécio, e este temor fica claro no “conselho” que o mesmo Merval dá a Aécio hoje, com uma comparação – será? – entre a lista de Costa e o caso Lunus, que derrubou Roseana Sarney:

Aécio estaria fazendo o mesmo esforço inútil que o tucano José Serra fez em 2002, destruindo, com sucesso, as candidaturas de Roseana Sarney e Ciro Gomes, para depois ser derrotado por Lula no segundo turno. Há no entorno do PSDB quem defenda uma “renúncia branca” de Aécio, que deveria se dedicar mais à eleição de Minas para garantir seu cacife político.


Destaques do ABC!

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