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terça-feira, 13 de março de 2012

Aleluia!!! Juíza durona mete na cadeia togados e engravatados!



Se me permitem, ofereço este post aos familiares que me roubam. E também aos seus cúmplices.




Nem só de bandidas e bandidos de toga vive o Judiciário brasileiro.


Doutora ANA PAULA VIEIRA DE CARVALHO, juíza federal, está "enjaulando" 24 criminosos [!!!], vários do "colarinho branco", outros até do Judiciário e da Polícia, por envolvimento com a Máfia do Jogo do Bicho,  no Rio de Janeiro.




Bandidas e Bandidos de Toga, leiam as lúcidas e sábias palavras de uma Excelência Verdadeira e tomem vergonha na cara:

A corrupção de um magistrado, como já se viu, configura intolerável atentado ao Estado de Direito, porque afeta um de seus pilares, qual seja, a existência de um Judiciário forte e independente. O suborno de um juiz inaugura uma situação de desigualdade e insegurança entre os cidadãos, a quem se passa a percepção de desproteção e odioso privilégio conferido apenas àqueles que podem pagar pela proteção judicial comprada. Fragiliza não só o Judiciário e sua imagem, mas a própria democracia e os direitos e garantias individuais, cujos garantes finais são os juízes probos e infensos a pressões políticas ou econômicas de qualquer espécie. 

O Abra a Boca, Cidadão! aplaude de pé, efusivamente, mais este Orgulho da Magistratura Brasileira, juíza ANA PAULA VIEIRA DE CARVALHO.


Justiça condena 24 acusados de ligação com máfia do jogo no Rio

MARCO ANTÔNIO MARTINS

A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal no Rio, condenou 24 pessoas por envolvimento com a máfia do jogo no Rio. A decisão, de ontem (12), é resultado da chamada operação Hurricane, desencadeada em 2007. Os mandados de prisão estão sendo cumpridos hoje com uma operação da Polícia Federal -- oito já foram presos.

Entre os condenados estão magistrados, contraventores, policiais civis e federais e empresários.

O juiz federal José Eduardo Carreira Alvim, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, e o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Oliveira Medina foram condenados a mais de 13 e 15 anos de prisão, respectivamente. Ambos são acusados de corrupção.

De acordo com a juíza, "a corrupção de um magistrado, como já se viu, configura intolerável atentado ao Estado de Direito, porque afeta um de seus pilares, qual seja, a existência de um Judiciário forte e independente. O suborno de um juiz inaugura uma situação de desigualdade e insegurança entre os cidadãos, a quem se passa a percepção de desproteção e odioso privilégio conferido apenas àqueles que podem pagar pela proteção judicial comprada. Fragiliza não só o Judiciário e sua imagem, mas a própria democracia e os direitos e garantias individuais, cujos garantes finais são os juízes probos e infensos a pressões políticas ou econômicas de qualquer espécie. Por fim, considero ainda relevante a especial sofisticação da forma de agir da quadrilha chefiada pelo acusado".

A juíza determinou que 10 dos 24 condenados fossem presos imediatamente por sua alta periculosidade. Antonio Petrus Kalil, o Turcão, que está doente, deve cumprir prisão domiciliar.

Além dele, a juíza determinou a prisão de Aniz Abraão David, o Anísio da Beija-Flor, Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, José Renato Granado, Nagib Suaid, Julio Guimarães, sobrinho do Capitão, João Oliveira de Farias, Marcelo Kalil, o policial civil Marcos Antonio dos Santos Bretas e Jaime Garcia Dias.

Ainda foram condenados dois delegados federais, um delegado federal aposentado e um policial civil.

Durante o processo, todos negaram as acusações.

VEJA OS CONDENADOS E SUA PARTICIPAÇÃO, SEGUNDO A INVESTIGAÇÃO:

Ailton Guimarães Jorge, Antonio Petrus Kalil e Aniz Abraão David: apontados como os líderes da máfia do jogo no Rio
Pena: 2 anos e 11 meses de reclusão. Todos já tem mais de 70 anos


Nagib Teixeira Suaid: homem de confiança de Aniz Abrão David, que operava os escritórios da quadrilha
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Marcelo Calil Petrus: filho de Antonio Kalil, o Turcão, foi o escolhido para suceder o pai na organização
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Julio César Sobreira: sobrinho do Capitão Guimarães e escolhido para sucedê-lo, é dono de bingos, pontos de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. Chefiava o escritório destinado para o pagamento de propina a policiais
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

João Oliveira de Farias: homem de confiança do Capitão Guimarães, também era dono de caça-níqueis e pontos de bicho
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

José Eduardo Carreira Alvim: juiz federal do TRF-2 
Pena: 13 anos [!!!] e 4 meses de reclusão e 360 dias-multa


Paulo Oliveira Medina: ex-ministro do STJ 
Pena: 15 anos [!!!], 5 meses e 15 dias e 360 dias multa


Carlos Pereira da Silva: delegado federal
Pena: 48 anos [!!!], 8 meses e 15 dias de reclusão e 1.180 dias-multa


Miguel Laino: policial civil
Pena: 40 anos e seis meses de reclusão [!!!]


Luiz Paulo Dias de Mattos: delegado federal aposentado
Pena: dois anos e seis meses de reclusão


Susie Pinheiro Dias de Mattos: delegada federal, mulher de Luiz Paulo
Pena: 9 anos e 4 meses de reclusão


Francisco Martins da Silva: agente administrativo da Polícia Federal
Pena: 5 anos e 10 meses de reclusão


Marcos Antonio dos Santos Bretas: policial civil
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão

José Renato Granado Ferreira: integrante do segundo escalão da quadrilha, era ligado a Anísio e cuidava da expansão dos negócios do grupo
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Paulo Roberto Lino: apontado como responsável pela captação de recursos nos bingos destinados à corrupção
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Belmiro Martins Ferreira: sócio de uma das maiores empresas de máquinas de videobingo no Rio
Pena: dois anos e 10 meses de reclusão


Licínio Soares Bastos: dono de bingos, era cônsul honorário de Portugal no Brasil
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Laurentino Freire dos Santos: dono de bingos em nome de laranjas, participava das decisões do grupo
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


José Luiz da Costa Rebello: funcionário de Licínio e Laurentino, ele operacionalizava as ações da quadrilha
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo: captava os recursos nos bingos para o pagamento de propina
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Jaime Garcia Dias: fazia os contatos com magistrados para corrupção
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Evandro da Fonseca: auxiliar de Jaime
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Virgílio de Oliveira Medina: advogado e irmão do ex-ministro do STJ
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão


Silvério Nery Cabral Júnior: empresário
Pena: 2 anos e 10 meses de reclusão



FSP Online


Destaques do ABC!

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A Justiça avacalhada



Acompanhe aqui, no Abra a Boca, Cidadão!, reportagem-denúncia sobre a situação crítica em que esta Blogueira vive, dentro de sua casa, na cidade de São Paulo, ameaçada por familiares em conluio com agentes públicos, inclusive do Judiciário, e outros cúmplices. Leiam o post de ontem e não deixem de ler os próximos!


Os exemplos pululam em todo o território nacional: mazelas do Judiciário, que envergonham a todos nós, cidadãs e cidadãos de Bem. Judiciário que se alinha com bandidagem, que se acumplicia com criminosos. Venda de sentenças, arquivamento e extinção arbitrária e espúria de processos, outras tantas iniquidades... arrogância, prepotência, abuso de poder. 




Mas chegou a hora do brasileiro, "reclamão", "dar a volta por cima", fazer um "upgrade" em si mesmo, deixar de ser comodista e tomar atitudes. Agora nem precisa mais sair de casa. Antes precisávamos ir ao correio, gastar horas preparando denúncias para protocolização em órgãos públicos... Agora, muitas vezes, pela web temos acesso a Polícia Federal, Ministérios Públicos, departamentos da Polícia especializada, Conselho e Corregedoria Nacional de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil, ministérios que acolhem denúncias, ouvidorias, comissões no Senado e na Câmara, parlamentares dos três níveis, organizações não-governamentais, veículos da mídia tradicional e da nova mídia, imprensa e organismos internacionais, blogs como o ABC!... O cardápio é amplo, farto.


Cidadã e cidadão espoliado, esbulhado, constrangido, ameaçado: divulgue os nomes de seus algozes, relate as violências que sofre, conte nas redes sociais as torpezas de que é vítima, denuncie! Não deixe barato! Exponha publicamente os facínoras que procuram se aproveitar do medo das vítimas e continuar seus crimes no anonimato e na impunidade. "Corruptos temem a mídia", como ensinou a ministra-corregedora Eliana Calmon. E temem a exposição pública em geral, acrescento. 


Não se cale! Vá pra cima, cidadã e cidadão! Bateu, levou!


Mil vezes um "dano moral" que um "sequestro/cárcere privado" ou assassinato, por exemplo. (Os que me perseguem sabem bem do que estou falando...)


JUSTIÇA para todas as cidadãs e cidadãos!



Caso Jornal Pessoal
A Justiça avacalhada

Luciano Martins Costa

Comentários de autoridades e outras figuras públicas na rede social da internet são sempre uma atitude temerária. São muitos os casos de celebridades que caem em desgraça ou se deslocam para baixo na lista das pessoas mais admiradas por conta de manifestações infelizes, atos falhos e declarações impensadas que revelam convicções que não convém andar espalhando por aí.

Na edição de terça-feira (6/3), a Folha de S. Paulo publica comentário postado na rede de relacionamentos Facebook pelo juiz paraense Amílcar Bezerra Guimarães, que merece uma observação mais atenta.

Guimarães vem a ser conhecido da imprensa nacional pelo fato de haver condenado o jornalista Lúcio Flávio Pinto a pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais a familiares do falecido empreiteiro Cecílio do Rego Almeida.

Lúcio Flávio havia chamado Almeida de “pirata fundiário”, em comentário sobre a apropriação, pelo empresário, de 4,7 milhões de hectares de terras públicas na Amazônia.

A Justiça já havia concluído que os documentos do empreiteiro eram ilegais, determinando a devolução das terras, ou seja, a denúncia de Lúcio Flávio se revelava correta e fundamentada, quando o juiz Amílcar Guimarães, em apenas um dia como juiz substituto e com atraso, entregou ao cartório judicial sua decisão num processo de 400 páginas, condenando o jornalista.

O jornalista recorreu da decisão, mas foi derrotado em segunda instância.

O caso extrapolou para além das redes de comentários entre jornalistas e integrantes da magistratura do Pará quando Lúcio Flávio, afirmando não ter condições de arcar com novo recurso, desistiu de apelar contra a decisão da Justiça paraense. Seu caso ganhou repercussão nacional a partir de um movimento nas redes sociais intitulado “Somos todos Lúcio Flávio”, que chegou a ser reproduzido no exterior.

Na segunda-feira (5/3), o juiz Amilcar Guimarães, que mantinha silêncio sobre o assunto, resolveu postar na rede de relacionamentos online o que pensa sobre a questão (ver aqui). E o que o magistrado convenciona chamar de Justiça mostra a quantas anda o Judiciário.

Entre outras coisas, o magistrado se solidariza com o empresário do grupo de comunicações Maiorana, dominante no Pará, que há alguns anos agrediu o jornalista num restaurante, por conta de denúncias publicadas no Jornal Pessoal, e termina pedindo a Lúcio Flávio que o acuse diante do Conselho Nacional de Justiça, para “ganhar” a aposentadoria compulsória.

Isso é o que se chama avacalhação.

Aposentadoria é o prêmio

As declarações do juiz são tão espantosas que os editores da Folha de S. Paulo chegaram a imaginar a possibilidade de se tratar de um perfil falso criado no Facebook. Mas o juiz, entrevistado pelo jornal paulista, confirmou a autoria das mensagens e se queixou de estar sendo “satanizado” pelo jornalista [tremenda cara de pau!].

Questionado sobre a decisão de condenar Lúcio Flávio e da impossibilidade de haver estudado todo o processo em menos de um dia, ele confessou que tomou a decisão sem ler todos os autos [!!!]. “O que é que o juiz precisa além de ler a reportagem?”, perguntou, referindo-se ao texto que havia suscitado o processo por danos morais contra o jornalista.

Ao declarar que gostaria de ser denunciado ao CNJ, o magistrado afirma que a aposentadoria compulsória “não seria uma punição, seria um prêmio”. A Folha consultou a direção do Tribunal de Justiça do Pará e ouviu que as declarações do juiz são consideradas “de caráter pessoal”, e por isso não haveria comentários oficiais a respeito.

A não ser que o próprio Conselho Nacional de Justiça se interesse pela questão, vai ser assim mesmo: o corporativismo continua imperando, dominado pelos setores mais reacionários da Justiça, que segue na direção contrária à da evolução da sociedade.

Lúcio Flávio é um desses protagonistas solitários da imprensa regional, que se tornou conhecido nas duas últimas décadas por suas reportagens denunciando o desmatamento da Amazônia e as alianças entre os poderosos locais, entre os quais costuma alinhar os controladores do grupo O Liberal, que, entre jornais e emissoras, domina as comunicações no Pará.

Por conta de suas atividades jornalísticas, sofreu mais de trinta processos, e o caso julgado pelo juiz Amílcar Guimarães, além de puni-lo com uma multa que ele afirma não poder pagar, retira sua condição de réu primário, tornando-o absolutamente vulnerável à ação de seus desafetos.

Mais do que a absurda decisão judicial que condena por danos morais um jornalista por haver publicado informação que a própria Justiça veio a confirmar, chama atenção o deboche do magistrado sobre a própria Magistratura.


Observatório da Imprensa


Destaques do ABC!


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