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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SP: Kassab e a corrupção da mídia


A essa altura da vida, depois de várias denúncias ao Ministério Público de São Paulo, eu me dou o direito de ter uma certa "reserva" quanto à efetividade de certas investigações.

Há 4 anos denunciei um sobrinho por falsidade ideológica e outros crimes cometidos em arrolamento onde ele foi inventariante, e a "coisa", até onde sei, anda "a passo de tartaruga manca"... se é que a "tartaruga" não caiu em algum buraco ou ribanceira...

O cidadão vai fazer o quê? Peitar os promotores?

No caso do Kassab e dos governos tucanos em geral, trata-se de milhões. As averiguações duram anos e anos... e punição, que é bom e republicano e todo cidadão de Bem gosta...

A grande (?!) imprensa é apátrida, serve a interesses espúrios, inconfessáveis, é golpista e produz arremedo de jornalismo.





KASSAB COMPROU REVISTA DA ABRIL 
POR R$ 493 MIL



Uma semana depois, o prefeito de São Paulo, que recebe um dos 
piores índices de rejeição na capital, foi capa da Veja São Paulo, 
do mesmo grupo editorial, com a manchete: "Será que estamos 
sendo justos com ele?"; além disso, contrato firmado por meio 
da Secretaria Municipal de Educação prevê destinar R$ 1.233.540 
este ano à Fundação Victor Civita, meta que já foi atingida; 
em julho, o Diário Oficial do município registrou a estimativa de que 
outros R$ 740.124 fossem destinados à entidade do Grupo Abril

Rede Brasil Atual – Uma semana antes de ser personagem de capa da edição de São Paulo da revista Veja, a Vejinha, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, investiu R$ 493 mil dos cofres da administração municipal na compra de uma publicação do Grupo Abril, o mesmo de Veja. Segundo revelou o blogue de Luis Nassif, a aquisição de assinaturas da Nova Escola diretamente da Fundação Victor Civita foi publicada em 20 de setembro no Diário Oficial do Município.

Menos de dez dias depois, Kassab teve o corpo estampado em capa da Vejinha que questionava: "Será que estamos sendo justos com ele?". Em reportagem, a revista questionava se os altos índices de rejeição do prefeito, que encerra mandato em dezembro, correspondem aos resultados da atual gestão, que, no entender do Grupo Abril, são positivos.

A compra liberada em 20 de setembro não foi a primeira. A consulta ao Diário Oficial do Município mostra que ao todo um contrato firmado por meio da Secretaria Municipal de Educação prevê destinar R$ 1.233.540 este ano à Fundação Victor Civita, meta que já foi atingida. Em 14 de julho a publicação oficial registrou a estimativa de que outros R$ 740.124 fossem destinados à entidade do Grupo Abril.

A Nova Escola é uma publicação querida de governos em geral. Em 2009, a organização não governamental Ação Educativa chamou atenção para um contrato firmado sem licitação pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para a compra de 220 mil assinaturas no valor de R$ 3,7 milhões. A FDE, que pertence ao governo estadual paulista, é agora investigada pelo Ministério Público sobre a possibilidade de compra fraudulenta de mochilas que foram distribuídas aos alunos da rede pública.


Brasil 247

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