CIDADANIA, SIM. BADERNA, NÃO!
Fracassou o dia nacional de protestos programado pelo Anonymous para o feriado de ontem, Sete de Setembro, Dia da Independência do Brasil.
O que se viu foi tumultos, quebra-quebra, vandalismo inútil e sem sentido, em algumas capitais. Mas com pouquíssima adesão da população. Globo News, claro, passou o dia transmitindo ao vivo a baderna, o que pode estimular esses grupelhos radicais.
O resto do País, aproveitando o sábado ensolarado, foi às compras, saiu para passear nos parques, curtir um cinema, uma praia, viajar...
O Brasil vive um bom momento no plano econômico, comparado com a crise que arrasa países de primeiro mundo: desemprego baixo (5%, quase "pleno emprego"), inflação 0,0... alguma coisa, governo implementando programas importantes como o Mais Médicos, Presidenta Dilma com popularidade em alta...
Não há clima no País para arruaças, depredações, extremismos.
Vitória do governo e da Presidenta Dilma.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
7 DE SETEMBRO VALEU PARA DILMA, FOTÓGRAFOS E NEYMAR
Projetado dia monumental de protestos não acontece; grupos isolados, unidos sob as máscaras de Black Blocs, causam incidentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Maceió; e só; massa foi viajar, passeou ou ficou em casa assistindo Brasil 6 X 0 Austrália, em Brasília; ataque ao estádio Mané Garrincha foi feito por minoria; bloqueio da avenida Paulista teve falta de quórum; no Rio, repressão isolou ato contra Palácio Guanabara; violência e falta de bandeira política esvaziaram manifestações; vitória do governo, que não apanhou, e dos repórteres-fotográficos, que captaram ótimas imagens; com a 10, Neymar fez o terceiro gol da Seleção Brasileira e participou dos outros cinco; ele também ganhou o dia; oposição, nada; cenas de um feriado
Pelo que se viu, nada. As massas simplesmente não saíram de casa ou foram fazer outra coisa, mas, ainda assim, houve um show para os fotógrafos. Graças às minorias identificadas como Black Blocs, incidentes de depredações e conflitos com a polícia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Maceió foram as únicas ocorrências do dia. Quatro dezenas de prisões em Brasília e cerca de 20 no Rio de Janeiro foram registradas. Ocorreram, igualmente, dezenas de liberações imediatas. Nenhuma ocorrência grave.
E, sim, a presidente Dilma Rousseff conseguiu fazer com tranquilidade o desfile do Dia da Pátria, diante das tropas militares, em Brasília, e, em seguida, no alto da Esplanada dos Ministérios, a Seleção Brasileira, no estádio Mané Garrincha, goleou a da Austrália por 6 a 0, numa amistoso que veio a calhar.
O 7 de Setembro foi em tudo favorável ao governo. A falta de uma bandeira de ordem unitária, capaz de mobilizar os estudantes, ao menos, quanto mais outras camadas da sociedade proporcionou, na prática, a data aos grupos dispersos unidos pela marca de Black Blocs. Esses, como já se viu, gostam de quebrar vidraças, tem a simpatia de Caetano Veloso e afugentam as massas das ruas como ninguém.
O estádio Mané Garricha, já motivo de orgulho para a população da cidade, tornou-se um alvo para centenas de manifestantes. Isso afastou o público, mas não impediu o time do camisa 10 Neymar dar um show de bola, marcando 6 a 0 contra a equipe da Austrália. O craque que agora pertence ao Barcelona fez o terceiro e participou de todos os outros cinco. Também ganhou a tarde.
Na prática, mostrou-se neste 7 de setembro que o ciclo de protestos iniciado em junho se estressou agora. Acabou. O governo pode ser o protagonista do novo ciclo. Do jeito que estão as "ruas", bom está para os repórteres-fotográficos apenas.
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