Tudo o que é sólido desmancha no ar...
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, endeusado pela grande imprensa e setores das redes sociais como o "Nosso Batman", pela mão de ferro com que conduziu o julgamento do mensalão, condenando duramente os réus acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, criou a Assas JB Corp., em Miami, Flórida (EUA), para adquirir, em nome desta empresa, com benefícios fiscais, um apartamento que pode valer 1 milhão de reais.
Associações de magistrados querem que o Conselho Nacional de Justiça, presidido por Barbosa, se pronuncie sobre a legalidade da questão.
Tristes Trópicos...
Juízes levam caso do apê de Barbosa em Miami ao CNJ
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Membros da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) vão questionar ao Conselho se um juiz pode ser diretor de empresa no exterior e usá-la para comprar um imóvel, no intuito de constranger presidente do STF. "Magistrado não pode ser diretor de empresa, e um ministro do STF é um magistrado", afirma Nino Toldo
O presidente do Supremo Tribunal Federal criou a Assas JB Corp., na Flórida (EUA), para a aquisição de um imóvel em 2012, o que lhe permite benefícios fiscais. O apartamento estimado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão, tem 73 m².
"Acredito que um magistrado não pode ser diretor de empresa, e um ministro do Supremo é um magistrado. A Loman (Lei Orgânica da Magistratura) tem que valer para todos", disse Nino Toldo, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), à Folha.
Por ser ministro do STF, ele não está sujeito ao controle do CNJ. Mas a intenção é forçar a comparação para deixá-lo constrangido. Além da Ajufe, devem assinar a consulta a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).
Em entrevista a "O Globo", o ministro afirmou que a reportagem foi uma "invasão brutal" da sua privacidade e que a aquisição foi feita "em conformidade com a lei norte-americana".
Brasil 247
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