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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sobre o silêncio cúmplice dos covardes


Criminosos, delinquentes, vândalos, opressores, agressores de todo o tipo, psicopatas ou não, estas iniquidades só prosperam, só se dão bem, por causa da COVARDIA dos molengas, do SILÊNCIO dos que se dizem "bons", mas na prática COMPACTUAM, são CÚMPLICES dos crimes praticados diante dos seus olhos, debaixo dos seus narizes.

Muitos, ainda "faturam", auferem vantagens, com sua pusilanimidade. Oportunistas, aproveitadores.

Não se pode acender uma vela a Deus e outra ao Anticristo.




Mais uma vez publico um post do querido e solidário amigo, jornalista, escritor e revolucionário Celso Lungaretti, companheiro de blogosfera e de ideais, que tantas vezes tem me estendido as mãos.

AOS HOMENS OCOS

Quem são esses homens incapazes de se indignar com os tormentos infligidos aos indefesos, esses homens que se mantêm olimpicamente insensíveis à dor de seus semelhantes?

São os homens ocos.

A eles T. S. Eliot dedicou um poema terrível e terrivelmente belo, do qual reproduzo os versos que vêm ao caso:

Nós somos os homens ocos

Os homens empalhados

Uns nos outros amparados

O elmo cheio de nada. Ai de nós!

Nossas vozes dessecadas,

Quando juntos sussurramos,

São quietas e inexpressas

Como o vento na relva seca

Ou pés de ratos sobre cacos

Em nossa adega evaporada

Fôrma sem forma, sombra sem cor

Força paralisada, gesto sem vigor


(...) É assim que acaba o mundo

É assim que acaba o mundo

É assim que acaba o mundo

Não com estrondo, mas com um suspiro.


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