Criminosos, delinquentes, vândalos, opressores, agressores de todo o tipo, psicopatas ou não, estas iniquidades só prosperam, só se dão bem, por causa da COVARDIA dos molengas, do SILÊNCIO dos que se dizem "bons", mas na prática COMPACTUAM, são CÚMPLICES dos crimes praticados diante dos seus olhos, debaixo dos seus narizes.
Muitos, ainda "faturam", auferem vantagens, com sua pusilanimidade. Oportunistas, aproveitadores.
Não se pode acender uma vela a Deus e outra ao Anticristo.
Não se pode acender uma vela a Deus e outra ao Anticristo.
Mais uma vez publico um post do querido e solidário amigo, jornalista, escritor e revolucionário Celso Lungaretti, companheiro de blogosfera e de ideais, que tantas vezes tem me estendido as mãos.
AOS HOMENS OCOS
Quem são esses homens incapazes de se indignar com os tormentos infligidos aos indefesos, esses homens que se mantêm olimpicamente insensíveis à dor de seus semelhantes?
São os homens ocos.
A eles T. S. Eliot dedicou um poema terrível e terrivelmente belo, do qual reproduzo os versos que vêm ao caso:
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor
(...) É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
Não com estrondo, mas com um suspiro.
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